Ao saltar do carro, Elizabeth tirou os grampos dos cabelos, deixando-os cair sobre os ombros. Por volta das seis da tarde, ela entrou no Pub após mostrar a identidade.Andou pelas mesas dispostas de forma espaçadas no lugar com luz branda e música alta. — Oi, Liz! — Alex acenou.Ela passou por um grupo de homens que a comia com os olhos e foi direto para a mesa no canto da parede.— O que faz aqui?Alex levantou e a cumprimentou com um beijo no canto dos lábios antes de abraçá-la e mostrar ao grupo de homens que aquela garota estava com ele.— Vim encontrar alguém! Eu estava esperando lá fora, mas acho que a pessoa não aparecerá.Um garçom parou ao lado da mesa e perguntou a Liz o que ela gostaria de beber.— Um blood Mary, por favor!Apesar de nunca ter tomado aquele drink, ela costuma ver alguém pedindo nos filmes ou nos livros.— Você veio encontrar seu namorado? — Não! Eu não tenho namorado.— Por que uma garota tão linda está solteira? — Ele indagou, olhando dentro de seus olho
— Isso é bom!Ela choramingou quando ele lambeu em torno do mamilo. O quadril mantinha o movimento no meio de sua perna.Não demorou muito a tocar o outro mamilo e chupar o bico numa sucção mais profunda. Liz podia jurar que sentia um estremecimento se espalhando por seu corpo. Como ele podia excitá-la tanto em alguns minutos?Virando-se, segurou em seu traseiro enquanto a levava direto para o quarto, onde ele a jogou na cama e continuou com as carícias torturantes.Ela fechou os olhos quando ele abriu o cinto e a braguilha da calça. Pelo que sentiu, era grande demais, teve receio da dor, mas logo esqueceu quando a boca carnuda tornou a chupar um seio após o outro.Levantando sua blusa, continuou percorrendo até a barriga, onde parou para abrir o botão de sua calça. Puxou por suas pernas, deixando-a só de calcinha.Ousadamente, ele enfiou a mão e começou a dedilhar o botão acima do hímen. Seus lábios vorazes beijavam a coxa até chegar à virilha. No instante em que puxou o tecido para
Gabriel saiu do carro com as mãos trêmulas e os olhos cheios de angústia. A mansão dos Bittencourt erguia-se majestosamente à sua frente, e ele sentiu seu coração acelerar ainda mais. Sem hesitar, ele adentrou a propriedade, ignorando qualquer tipo de protocolo ou etiqueta.— Onde está Elizabeth?— Não compreendo, amigo.Doutor Bittencourt, ao ver seu velho amigo em um estado tão agitado, correu em sua direção, tentando acalmá-lo. — Gabriel, por favor, acalme-se e me explique o que está acontecendo, — falou, segurando-o pelos ombros. No entanto, o senhor Welsch estava além do ponto de ser acalmado por palavras. Empurrando Alexander de lado, Gabriel subiu as escadas da mansão, a sua mente tomada por um único pensamento: encontrar Liz. Ele percorreu cada cômodo, vasculhando-os freneticamente.— Elizabeth! — Gritou o nome da filha com desespero. Cada vez que não encontrava Liz, o seu coração afundava mais e mais.Enquanto Gabriel continuava sua busca frenética, Alexander, surgiu no c
Elizabeth estava no quarto iluminado pela luz branda do abajur, pensando na forma intensa em que Alex a beijou e a deixou em êxtase. Ela levou as mãos lentamente para debaixo do vestido, imaginando a boca e língua de Alex no meio de suas pernas. Mesmo que ele estivesse bêbado, aquele homem se empenhou em lhe dar prazer.No instante em que a porta abriu, ela rapidamente tirou as mãos de debaixo do vestido e tentou disfarçar seu constrangimento.— O que você está fazendo aqui? — perguntou, tentando recuperar a compostura.Melanie olhou para Elizabeth com uma expressão confusa e respondeu: — Ah, estava se masturbando, quer que eu dê privacidade para você e sua mão? — Mellanie lançou a pergunta cheia de deboche.— Você não pode entrar no quarto dos outros sem bater.— E você está precisando de um pau amigo!O rosto de Elizabeth corou.— Não fique com vergonha, — pegou o isqueiro e a carteira de cigarro. — Trepar é a coisa mais normal do mundo. Viviane e Gabriel sempre transaram assim com
Após levar uma bronca do pai, o Doutor Alex ocupou a mente com o trabalho. Ele prosseguiu com as visitas a alguns de seus pacientes. Precisava manter a sua mente ocupada para não pensar na besteira que fez na última noite. O senhor Welsch nunca o perdoaria se soubesse tudo o que aconteceu entre ele e Liz.Por volta do meio-dia, ele fez uma pausa nas consultas. Se desse sorte, encontraria Liz durante o almoço. Ele deixou o consultório e se dirigiu ao restaurante onde costumava almoçar. Sentado à mesa, Alex mexia inquieto nos talheres, olhando para o relógio algumas vezes.Seus olhos azuis ergueram-se, percorrendo o ambiente em busca de Elizabeth. Ele estava pronto para se desculpar, havia ensaiado mentalmente um discurso elaborado, mas até aquele momento, não esbarrara com a Liz.Horas se passaram e, finalmente, ele encontrou a Doutora Jenny Kim.— Oi, como foi a farra? — Jenny sentou à mesa.— Ah, esquece isso.— O que está acontecendo com você?— Eu estava irritado…— E precisa ficar
Alex tocou em seu queixo e acariciou o seu rosto, enxugando suas lágrimas. — A minha mãe é inocente. — Em breve, ela estará em casa. — Ele a olhou com indulgência.— Será que a minha mãe voltará hoje? — Liz afrouxou os braços, soltando-o devagar.— Claro! — Ele comprimiu os lábios num sorriso para animá-la. — O senhor Welsch tem ótimos advogados e meu pai já entrou em contato com alguns amigos.Alex se afastou de Elizabeth quando o doutor Bittencourt apareceu na entrada da mansão.— Tenho que ir! — Ele retrocedeu alguns passos. — Te ligo mais tarde.— Obrigada! — Liz agradeceu, enrubescendo.O jovem médico correu ao encontro do pai que já estava parado ao lado do carro. Quando se virou para acenar, Elizabeth já tinha desaparecido de seu campo de vista. Não demorou muito até que o senhor Welsch apareceu.— Alex, você poderia tomar conta de tudo até eu voltar? — Gabriel perguntou.— Claro, senhor Welsch.— Qualquer coisa, me liga! — Gabe foi para o outro lado do veículo.Dr. Bittenco
Katherine passou por Liz igual a um tornado furioso que devasta tudo ao redor. Nem mesmo olhou no rosto da garota, que se recusou a aceitar como neta desde que descobriu que Vivian era mãe biológica da garota.Passando pelo hall da entrada, Liz foi para a sala de estar. Nunca se sentiu tanto a falta da mãe andando pela casa. Não queria ficar sem a mãe de novo. Ela se acomodou em uma das poltronas ao lembrar de sua mãe sentada no sofá daquela sala enquanto lia um livro. As pupilas começaram a lacrimejar.A lufada de um hálito quente roçou na pele de seu rosto quando Alex inclinou perto de seus ombros e sussurrou:— Quer companhia? — A voz máscula era grave e arrasadora.— Eu pensei que você ia embora, doutor Alex? — Passou o indicador no canto dos olhos antes de ficar em pé. Ela virou-se devagar e, então, recuou alguns passos até ficar distante daquele homem. No fundo, Elizabeth tinha receio de que a sua avó Katherine retornasse ou de que uma dos empregadas os visse tão próxima de Al
— Eu falei sem pensar, — Elizabeth respondeu no ímpeto do momento.A porta de seu quarto estava próxima. Liz deu um passo até o outro lado do amplo corredor.— Obrigada por me ajudar, se quiser, pode ir. Não quero tomar o seu tempo, — tocou na maçaneta.— Eu disse ao senhor Welsch que ficaria aqui e cuidaria de tudo até ele voltar. Ele seguiu na direção de Elizabeth quando ela abriu a porta devagar.— É o seu quarto?— Sim! — Ela deu um passo atrás quando Alex chegou mais perto.— Posso entrar?A boca ficou seca. Como podia dizer não para aquele homem? — Claro! — Ela engoliu em seco.Logo que Alex adentrou, ela fechou a porta. Ele caminhou pelo quarto e então desabafou:— Você não deveria se apaixonar por mim! — O som grave de sua voz perpetuou pelo ambiente. Acho que você tem que se entregar para o homem que realmente te mereça.Aquele maldito nó começava afligir a garganta. Ela respirou fundo, recusando-se a chorar outra vez na frente dele.— Fica tranquilo que o meu irmão não vai