Elizabeth estava no quarto iluminado pela luz branda do abajur, pensando na forma intensa em que Alex a beijou e a deixou em êxtase. Ela levou as mãos lentamente para debaixo do vestido, imaginando a boca e língua de Alex no meio de suas pernas. Mesmo que ele estivesse bêbado, aquele homem se empenhou em lhe dar prazer.No instante em que a porta abriu, ela rapidamente tirou as mãos de debaixo do vestido e tentou disfarçar seu constrangimento.— O que você está fazendo aqui? — perguntou, tentando recuperar a compostura.Melanie olhou para Elizabeth com uma expressão confusa e respondeu: — Ah, estava se masturbando, quer que eu dê privacidade para você e sua mão? — Mellanie lançou a pergunta cheia de deboche.— Você não pode entrar no quarto dos outros sem bater.— E você está precisando de um pau amigo!O rosto de Elizabeth corou.— Não fique com vergonha, — pegou o isqueiro e a carteira de cigarro. — Trepar é a coisa mais normal do mundo. Viviane e Gabriel sempre transaram assim com
Após levar uma bronca do pai, o Doutor Alex ocupou a mente com o trabalho. Ele prosseguiu com as visitas a alguns de seus pacientes. Precisava manter a sua mente ocupada para não pensar na besteira que fez na última noite. O senhor Welsch nunca o perdoaria se soubesse tudo o que aconteceu entre ele e Liz.Por volta do meio-dia, ele fez uma pausa nas consultas. Se desse sorte, encontraria Liz durante o almoço. Ele deixou o consultório e se dirigiu ao restaurante onde costumava almoçar. Sentado à mesa, Alex mexia inquieto nos talheres, olhando para o relógio algumas vezes.Seus olhos azuis ergueram-se, percorrendo o ambiente em busca de Elizabeth. Ele estava pronto para se desculpar, havia ensaiado mentalmente um discurso elaborado, mas até aquele momento, não esbarrara com a Liz.Horas se passaram e, finalmente, ele encontrou a Doutora Jenny Kim.— Oi, como foi a farra? — Jenny sentou à mesa.— Ah, esquece isso.— O que está acontecendo com você?— Eu estava irritado…— E precisa ficar
Alex tocou em seu queixo e acariciou o seu rosto, enxugando suas lágrimas. — A minha mãe é inocente. — Em breve, ela estará em casa. — Ele a olhou com indulgência.— Será que a minha mãe voltará hoje? — Liz afrouxou os braços, soltando-o devagar.— Claro! — Ele comprimiu os lábios num sorriso para animá-la. — O senhor Welsch tem ótimos advogados e meu pai já entrou em contato com alguns amigos.Alex se afastou de Elizabeth quando o doutor Bittencourt apareceu na entrada da mansão.— Tenho que ir! — Ele retrocedeu alguns passos. — Te ligo mais tarde.— Obrigada! — Liz agradeceu, enrubescendo.O jovem médico correu ao encontro do pai que já estava parado ao lado do carro. Quando se virou para acenar, Elizabeth já tinha desaparecido de seu campo de vista. Não demorou muito até que o senhor Welsch apareceu.— Alex, você poderia tomar conta de tudo até eu voltar? — Gabriel perguntou.— Claro, senhor Welsch.— Qualquer coisa, me liga! — Gabe foi para o outro lado do veículo.Dr. Bittenco
Katherine passou por Liz igual a um tornado furioso que devasta tudo ao redor. Nem mesmo olhou no rosto da garota, que se recusou a aceitar como neta desde que descobriu que Vivian era mãe biológica da garota.Passando pelo hall da entrada, Liz foi para a sala de estar. Nunca se sentiu tanto a falta da mãe andando pela casa. Não queria ficar sem a mãe de novo. Ela se acomodou em uma das poltronas ao lembrar de sua mãe sentada no sofá daquela sala enquanto lia um livro. As pupilas começaram a lacrimejar.A lufada de um hálito quente roçou na pele de seu rosto quando Alex inclinou perto de seus ombros e sussurrou:— Quer companhia? — A voz máscula era grave e arrasadora.— Eu pensei que você ia embora, doutor Alex? — Passou o indicador no canto dos olhos antes de ficar em pé. Ela virou-se devagar e, então, recuou alguns passos até ficar distante daquele homem. No fundo, Elizabeth tinha receio de que a sua avó Katherine retornasse ou de que uma dos empregadas os visse tão próxima de Al
— Eu falei sem pensar, — Elizabeth respondeu no ímpeto do momento.A porta de seu quarto estava próxima. Liz deu um passo até o outro lado do amplo corredor.— Obrigada por me ajudar, se quiser, pode ir. Não quero tomar o seu tempo, — tocou na maçaneta.— Eu disse ao senhor Welsch que ficaria aqui e cuidaria de tudo até ele voltar. Ele seguiu na direção de Elizabeth quando ela abriu a porta devagar.— É o seu quarto?— Sim! — Ela deu um passo atrás quando Alex chegou mais perto.— Posso entrar?A boca ficou seca. Como podia dizer não para aquele homem? — Claro! — Ela engoliu em seco.Logo que Alex adentrou, ela fechou a porta. Ele caminhou pelo quarto e então desabafou:— Você não deveria se apaixonar por mim! — O som grave de sua voz perpetuou pelo ambiente. Acho que você tem que se entregar para o homem que realmente te mereça.Aquele maldito nó começava afligir a garganta. Ela respirou fundo, recusando-se a chorar outra vez na frente dele.— Fica tranquilo que o meu irmão não vai
Viviane sentiu um nó na garganta quando as palavras de Gabriel atingiram seu coração. Algo dentro dela se recusava a deixá-lo ir tão facilmente. Ao invés de se render às lágrimas, ela levantou a cabeça e encarou o marido.— Por que, Gabriel? — perguntou Viviane, a sua voz estava firme, apesar da dor que ela sentia. — É mais fácil pedir o divórcio e fugir dos problemas da nossa família?— Você mentiu para mim, Vivian!— Eu omiti.— Dá no mesmo, porra!— Por acaso, você se esqueceu de que você escondeu que estava com minha filha há treze anos? Você me fez trabalhar como babá da minha filha ao invés de me contar toda a verdade.— Eu não sabia se podia confiar em você, — ele abrandou a voz.— E agora, não confia em mim?Gabriel se calou. Ele viu a gravação que mostrava Viviane entrando no quarto de hotel onde Pietro estava hospedado pouco antes de ser assassinado. A dúvida permeou sua mente quando avistou Vivian saindo com Mellanie e a maleta com o dinheiro.— Sei que as coisas estão comp
Um arrepio se espalhou pelo corpo com o calor das mãos de Alex tocando na carne macia e molhada. — Você é tão apertada. — Ele puxou sua orelha entre os dentes após sussurrar.Sem pressa, Alex removeu o vestido por seu pescoço e parou por um momento para admirar os seios firmes.— Sei que são pequenos. — Envergonhada, ela escondeu os seios com os braços. — Você é perfeita! — Puxou o seu braço e, sem seguida, Alex abocanhou o bico rijo. A língua passeou em volta do mamilo, fazendo com que Liz arqueasse o tronco com a deliciosa sucção no seu outro seio. Alex tocava no ponto mais íntimo e aquecido do hímen sem penetrá-la. Ele a provocou com beijos que seguiam por sua barriga até chegar à pélvis. Os fios curtos dos cabelos dele estavam enrolados por entre os seus dedos. Arrepios de fogo percorreram o interior de suas coxas quando a língua passeou devagar enquanto tirava a sua calcinha. Elizabeth havia fantasiado com aquele momento nas noites em que se tocou pensando naquele homem.Por
— Estou com cólicas, mãe — respondeu ela, ofegante. — Quero ficar sozinha.— Quer um analgésico?— Sim! — Liz exclamou, arfando.— Vou trazer remédio. — A maçaneta parou de girar. — A pizza chegou, quer algumas fatias?— Estou sem fome, mãe.— Ok, eu vou trazer apenas o remédio.Sem dizer nada, Alex saiu de cima dela. Por um momento, os olhos se detiveram no plástico arrebentado.— Que merda! — Ele passou as mãos nos cabelos, frustrado.Liz pegou o travesseiro e colocou o lençol sobre a mancha vermelha no lençol. — O que houve?— A porra da camisinha arrebentou. — Exibiu o plástico estourado. — Você tem que tomar a pílula do dia seguinte…O olhar caído de Elizabeth focava no homem com a testa vincada. Alex estava mais preocupado com o receio de engravidá-la do que com a declaração que ela fez há pouco.— Vou comprar amanhã!— Tem que tomar a pílula antes de 72 horas, Liz.— Entendi.— Preciso me lavar as pressas e vestir a roupa antes que sua mãe volte. — Ele se trancou no banheiro.