— Fui conhecer o quarto dele! — Elizabeth respondeu ao pai.Gabriel fechou os olhos ao suspirar profundamente. As suas mãos estavam fechadas ao lado do corpo. O motorista e o segurança, que estavam no banco da frente, trocaram olhares. O chefe parecia uma bomba que estava a ponto de detonar tudo à sua volta.— Não seja tão rude, — Viviane tocou o joelho do marido. — Tenho certeza que Alex é um homem educado e cavalheiro, nunca passaria dos limites com nossas filhas.— Até parece que você não conhece homens, — a voz carregada de raiva rebateu.— O Alex não fez nada, pai! Só me mostrou o antigo quarto de infância dele.— Do mesmo jeito que ele foi apresentar para a sua irmã.— Gabriel! — Viviane comprimiu os olhos repreendendo o marido pela atitude boçal.Se pudesse, Elizabeth sairia daquele carro e dormiria em qualquer quarto de hotel onde não tivesse o pai por perto. A superproteção de Gabriel estava cada vez mais sufocante. No instante em que o veículo estacionou ao lado dos outros
A luz delicada iluminava o rosto de Viviane quando ele a puxou para si, parando quando o rosto alvo estava bem próximo ao dele. Gabriel piscou os olhos algumas vezes, avaliando a fisionomia da esposa. Ele punhos fechados ao lado do corpo.— Saia do caminho, — O coração de Viviane ficou acelerado.Os ciúmes de Gabriel estavam cruzando a fronteira da obsessão.— Ainda não terminamos de conversar.— Essa discussão pode esperar até amanhã, agora, eu só quero tomar um banho e descansar.Ela deu um passo para o lado, mas ele continuou bloqueando a porta com o corpo.— Se você não me deixa ir para outro quarto, então, é melhor você sair daqui.— Não vou sair, porra nenhuma! Você mentiu sobre as reuniões, omitiu tudo sobre a sua mãe desde que ela saiu da cadeia e nunca me contou que estava financiando os remédios e as visitas daquele médico no apartamento em frente a Lagoa. O que queria que eu pensasse?Já tinha algumas semanas que o detetive havia lhe enviado o relatório. Gabriel estava tent
Gabriel se inclinou para a frente, sem tocá-la, o calor de seu peitoral era ameaçador, os olhos negros imediatamente baixaram para os mamilos duros de Vivian. — Espere, — ela lambeu o lábio inferior ao notar a espessura considerável que o marido exibia. — Tem certeza? — Emitiu um grunhido.— Deite-se! — Plantou a mão no peitoral de Gabriel e o empurrou na cama.— Seja gentil, — rosnou.Deitado, continuou observando-a. Ansiava por entrar em sua boca e sentir a deliciosa sensação do calor de sua língua passeando em torno do membro que continuava latejando. Inclinando-se sobre o senhor Welsch, ela depositou beijos em torno do umbigo, aumentando a tensão. Ergueu o rosto e trocou olhares com o homem que a admirava através das pálpebras semicerradas. Estagnou na parte de formato em V e avaliou a ereção avantajada, nunca se cansou de sentir cada centímetro de Gabriel abrindo-a noite após a noite e dia após dia. Sorriu maliciosamente ao vê-lo lançar cabeça para trás, — Caralho! — Gabriel
Gabriel desceu as escadas com cautela, o barulho alto na varanda já havia alertado a sua atenção, mas naquele instante, a discussão entre Giovanni e os seguranças estava prestes a atingir seu ápice.— Gabriel, onde você está? — Os berros de seu filho era como uma faca perfurando o seu peito. — Por que você mandou os seus seguranças me impedirem de entrar na casa? Está com medo de mim, pai?Gabriel observou o jardim em ruínas, os jarros de flores destroçados e as grades do portão arrebentadas pelo carro de Giovanni.O rosto do senhor Welsch se contorceu numa mistura de choque e fúria. Ele tentou manter a calma, mas a raiva começou a tomar conta de seu corpo. O ar frio da noite o atingiu de imediato no instante em que abriu a porta. Vendo o pai parado na frente a casa, Giovanni o desafiou:— Venha aqui me impedir se você for homem.Gabriel caminhou pelo gramado bem aparado do jardim destruído, observando os destroços causados pelo carro de Giovanni. A cada passo, a tensão aumentava. —
Na manhã seguinte, Elizabeth se esforçou para sair da cama. Ela mal conseguiu pregar os olhos após madrugada tensa.Naquele dia, as aulas na faculdade voltaram. Estava cursando o último período e não via a hora de acabar com tudo logo.Horas mais após o asseio, vestiu um suéter rosa sobre a calça e ajustou a armação dos óculos em seu nariz. Ela preferia passar despercebida ao invés de ser reconhecida como a garotinha que o pai quase jogou do segundo andar do shopping. Por ela, Pietro poderia morrer na cadeia. Não tinha a mínima vontade de conhecer o monstro. Era assim que se referia a ele.Na mesa de café da manhã, ficou calada. Tomou o suco sob a avaliação constante do pai.— Você tem que comer, Liz! — Gabriel mandou.— Não sou mais uma garotinha, pai.— Não importa quanto cresça, sempre será a minha princesinha! — Ele levantou e beijou o alto da cabeça da filha. — Onde está a mamãe?Ela sentiu falta de Viviane brigando com os trigêmeos na mesa.— Está com uma forte enxaqueca, pedi
Ao saltar do carro, Elizabeth tirou os grampos dos cabelos, deixando-os cair sobre os ombros. Por volta das seis da tarde, ela entrou no Pub após mostrar a identidade.Andou pelas mesas dispostas de forma espaçadas no lugar com luz branda e música alta. — Oi, Liz! — Alex acenou.Ela passou por um grupo de homens que a comia com os olhos e foi direto para a mesa no canto da parede.— O que faz aqui?Alex levantou e a cumprimentou com um beijo no canto dos lábios antes de abraçá-la e mostrar ao grupo de homens que aquela garota estava com ele.— Vim encontrar alguém! Eu estava esperando lá fora, mas acho que a pessoa não aparecerá.Um garçom parou ao lado da mesa e perguntou a Liz o que ela gostaria de beber.— Um blood Mary, por favor!Apesar de nunca ter tomado aquele drink, ela costuma ver alguém pedindo nos filmes ou nos livros.— Você veio encontrar seu namorado? — Não! Eu não tenho namorado.— Por que uma garota tão linda está solteira? — Ele indagou, olhando dentro de seus olho
— Isso é bom!Ela choramingou quando ele lambeu em torno do mamilo. O quadril mantinha o movimento no meio de sua perna.Não demorou muito a tocar o outro mamilo e chupar o bico numa sucção mais profunda. Liz podia jurar que sentia um estremecimento se espalhando por seu corpo. Como ele podia excitá-la tanto em alguns minutos?Virando-se, segurou em seu traseiro enquanto a levava direto para o quarto, onde ele a jogou na cama e continuou com as carícias torturantes.Ela fechou os olhos quando ele abriu o cinto e a braguilha da calça. Pelo que sentiu, era grande demais, teve receio da dor, mas logo esqueceu quando a boca carnuda tornou a chupar um seio após o outro.Levantando sua blusa, continuou percorrendo até a barriga, onde parou para abrir o botão de sua calça. Puxou por suas pernas, deixando-a só de calcinha.Ousadamente, ele enfiou a mão e começou a dedilhar o botão acima do hímen. Seus lábios vorazes beijavam a coxa até chegar à virilha. No instante em que puxou o tecido para
Gabriel saiu do carro com as mãos trêmulas e os olhos cheios de angústia. A mansão dos Bittencourt erguia-se majestosamente à sua frente, e ele sentiu seu coração acelerar ainda mais. Sem hesitar, ele adentrou a propriedade, ignorando qualquer tipo de protocolo ou etiqueta.— Onde está Elizabeth?— Não compreendo, amigo.Doutor Bittencourt, ao ver seu velho amigo em um estado tão agitado, correu em sua direção, tentando acalmá-lo. — Gabriel, por favor, acalme-se e me explique o que está acontecendo, — falou, segurando-o pelos ombros. No entanto, o senhor Welsch estava além do ponto de ser acalmado por palavras. Empurrando Alexander de lado, Gabriel subiu as escadas da mansão, a sua mente tomada por um único pensamento: encontrar Liz. Ele percorreu cada cômodo, vasculhando-os freneticamente.— Elizabeth! — Gritou o nome da filha com desespero. Cada vez que não encontrava Liz, o seu coração afundava mais e mais.Enquanto Gabriel continuava sua busca frenética, Alexander, surgiu no c