Gabriel desceu as escadas com cautela, o barulho alto na varanda já havia alertado a sua atenção, mas naquele instante, a discussão entre Giovanni e os seguranças estava prestes a atingir seu ápice.— Gabriel, onde você está? — Os berros de seu filho era como uma faca perfurando o seu peito. — Por que você mandou os seus seguranças me impedirem de entrar na casa? Está com medo de mim, pai?Gabriel observou o jardim em ruínas, os jarros de flores destroçados e as grades do portão arrebentadas pelo carro de Giovanni.O rosto do senhor Welsch se contorceu numa mistura de choque e fúria. Ele tentou manter a calma, mas a raiva começou a tomar conta de seu corpo. O ar frio da noite o atingiu de imediato no instante em que abriu a porta. Vendo o pai parado na frente a casa, Giovanni o desafiou:— Venha aqui me impedir se você for homem.Gabriel caminhou pelo gramado bem aparado do jardim destruído, observando os destroços causados pelo carro de Giovanni. A cada passo, a tensão aumentava. —
Na manhã seguinte, Elizabeth se esforçou para sair da cama. Ela mal conseguiu pregar os olhos após madrugada tensa.Naquele dia, as aulas na faculdade voltaram. Estava cursando o último período e não via a hora de acabar com tudo logo.Horas mais após o asseio, vestiu um suéter rosa sobre a calça e ajustou a armação dos óculos em seu nariz. Ela preferia passar despercebida ao invés de ser reconhecida como a garotinha que o pai quase jogou do segundo andar do shopping. Por ela, Pietro poderia morrer na cadeia. Não tinha a mínima vontade de conhecer o monstro. Era assim que se referia a ele.Na mesa de café da manhã, ficou calada. Tomou o suco sob a avaliação constante do pai.— Você tem que comer, Liz! — Gabriel mandou.— Não sou mais uma garotinha, pai.— Não importa quanto cresça, sempre será a minha princesinha! — Ele levantou e beijou o alto da cabeça da filha. — Onde está a mamãe?Ela sentiu falta de Viviane brigando com os trigêmeos na mesa.— Está com uma forte enxaqueca, pedi
Ao saltar do carro, Elizabeth tirou os grampos dos cabelos, deixando-os cair sobre os ombros. Por volta das seis da tarde, ela entrou no Pub após mostrar a identidade.Andou pelas mesas dispostas de forma espaçadas no lugar com luz branda e música alta. — Oi, Liz! — Alex acenou.Ela passou por um grupo de homens que a comia com os olhos e foi direto para a mesa no canto da parede.— O que faz aqui?Alex levantou e a cumprimentou com um beijo no canto dos lábios antes de abraçá-la e mostrar ao grupo de homens que aquela garota estava com ele.— Vim encontrar alguém! Eu estava esperando lá fora, mas acho que a pessoa não aparecerá.Um garçom parou ao lado da mesa e perguntou a Liz o que ela gostaria de beber.— Um blood Mary, por favor!Apesar de nunca ter tomado aquele drink, ela costuma ver alguém pedindo nos filmes ou nos livros.— Você veio encontrar seu namorado? — Não! Eu não tenho namorado.— Por que uma garota tão linda está solteira? — Ele indagou, olhando dentro de seus olho
— Isso é bom!Ela choramingou quando ele lambeu em torno do mamilo. O quadril mantinha o movimento no meio de sua perna.Não demorou muito a tocar o outro mamilo e chupar o bico numa sucção mais profunda. Liz podia jurar que sentia um estremecimento se espalhando por seu corpo. Como ele podia excitá-la tanto em alguns minutos?Virando-se, segurou em seu traseiro enquanto a levava direto para o quarto, onde ele a jogou na cama e continuou com as carícias torturantes.Ela fechou os olhos quando ele abriu o cinto e a braguilha da calça. Pelo que sentiu, era grande demais, teve receio da dor, mas logo esqueceu quando a boca carnuda tornou a chupar um seio após o outro.Levantando sua blusa, continuou percorrendo até a barriga, onde parou para abrir o botão de sua calça. Puxou por suas pernas, deixando-a só de calcinha.Ousadamente, ele enfiou a mão e começou a dedilhar o botão acima do hímen. Seus lábios vorazes beijavam a coxa até chegar à virilha. No instante em que puxou o tecido para
Gabriel saiu do carro com as mãos trêmulas e os olhos cheios de angústia. A mansão dos Bittencourt erguia-se majestosamente à sua frente, e ele sentiu seu coração acelerar ainda mais. Sem hesitar, ele adentrou a propriedade, ignorando qualquer tipo de protocolo ou etiqueta.— Onde está Elizabeth?— Não compreendo, amigo.Doutor Bittencourt, ao ver seu velho amigo em um estado tão agitado, correu em sua direção, tentando acalmá-lo. — Gabriel, por favor, acalme-se e me explique o que está acontecendo, — falou, segurando-o pelos ombros. No entanto, o senhor Welsch estava além do ponto de ser acalmado por palavras. Empurrando Alexander de lado, Gabriel subiu as escadas da mansão, a sua mente tomada por um único pensamento: encontrar Liz. Ele percorreu cada cômodo, vasculhando-os freneticamente.— Elizabeth! — Gritou o nome da filha com desespero. Cada vez que não encontrava Liz, o seu coração afundava mais e mais.Enquanto Gabriel continuava sua busca frenética, Alexander, surgiu no c
Elizabeth estava no quarto iluminado pela luz branda do abajur, pensando na forma intensa em que Alex a beijou e a deixou em êxtase. Ela levou as mãos lentamente para debaixo do vestido, imaginando a boca e língua de Alex no meio de suas pernas. Mesmo que ele estivesse bêbado, aquele homem se empenhou em lhe dar prazer.No instante em que a porta abriu, ela rapidamente tirou as mãos de debaixo do vestido e tentou disfarçar seu constrangimento.— O que você está fazendo aqui? — perguntou, tentando recuperar a compostura.Melanie olhou para Elizabeth com uma expressão confusa e respondeu: — Ah, estava se masturbando, quer que eu dê privacidade para você e sua mão? — Mellanie lançou a pergunta cheia de deboche.— Você não pode entrar no quarto dos outros sem bater.— E você está precisando de um pau amigo!O rosto de Elizabeth corou.— Não fique com vergonha, — pegou o isqueiro e a carteira de cigarro. — Trepar é a coisa mais normal do mundo. Viviane e Gabriel sempre transaram assim com
Após levar uma bronca do pai, o Doutor Alex ocupou a mente com o trabalho. Ele prosseguiu com as visitas a alguns de seus pacientes. Precisava manter a sua mente ocupada para não pensar na besteira que fez na última noite. O senhor Welsch nunca o perdoaria se soubesse tudo o que aconteceu entre ele e Liz.Por volta do meio-dia, ele fez uma pausa nas consultas. Se desse sorte, encontraria Liz durante o almoço. Ele deixou o consultório e se dirigiu ao restaurante onde costumava almoçar. Sentado à mesa, Alex mexia inquieto nos talheres, olhando para o relógio algumas vezes.Seus olhos azuis ergueram-se, percorrendo o ambiente em busca de Elizabeth. Ele estava pronto para se desculpar, havia ensaiado mentalmente um discurso elaborado, mas até aquele momento, não esbarrara com a Liz.Horas se passaram e, finalmente, ele encontrou a Doutora Jenny Kim.— Oi, como foi a farra? — Jenny sentou à mesa.— Ah, esquece isso.— O que está acontecendo com você?— Eu estava irritado…— E precisa ficar
Alex tocou em seu queixo e acariciou o seu rosto, enxugando suas lágrimas. — A minha mãe é inocente. — Em breve, ela estará em casa. — Ele a olhou com indulgência.— Será que a minha mãe voltará hoje? — Liz afrouxou os braços, soltando-o devagar.— Claro! — Ele comprimiu os lábios num sorriso para animá-la. — O senhor Welsch tem ótimos advogados e meu pai já entrou em contato com alguns amigos.Alex se afastou de Elizabeth quando o doutor Bittencourt apareceu na entrada da mansão.— Tenho que ir! — Ele retrocedeu alguns passos. — Te ligo mais tarde.— Obrigada! — Liz agradeceu, enrubescendo.O jovem médico correu ao encontro do pai que já estava parado ao lado do carro. Quando se virou para acenar, Elizabeth já tinha desaparecido de seu campo de vista. Não demorou muito até que o senhor Welsch apareceu.— Alex, você poderia tomar conta de tudo até eu voltar? — Gabriel perguntou.— Claro, senhor Welsch.— Qualquer coisa, me liga! — Gabe foi para o outro lado do veículo.Dr. Bittenco