— Por que está fazendo isso? Nunca vai conseguir nada com o Fábio sendo uma criminosa. — Gabriela gritou em desespero, seu coração parecia que iria saltar do peito de tão rápido que batia.— Não quero aquele idiota, vocês acabaram com a minha carreira, com a minha vida, eu aceitei uma proposta e vou lucrar o suficiente para seguir minha vida em outro país. — Esse era o pensamento de Luciane, iria recomeçar longe de todos que um dia a feriram.Elas chegaram até a entrada de uma floresta, o local parecia deserto, apenas árvores e uma pequena casa de madeira bem ao fundo.— Sai! Vamos entrar ali. — Disse Luciane abrindo a porta de trás do carro.— Não vou sair daqui!— Ah vai sim, ou eu te arrasto daí. — Essa frase veio de Otávio que abriu a porta do outro lado no banco de trás.— Como? — Gabriela perguntou assustada, pensava que o primo ainda estava na cadeia ou morto. Gelou pensando que aquilo só poderia ser um plano de vingança, um plano para destruí-la.— É priminha,
Otávio deu um tiro no peito de Sérgio. Se ele tinha alguma chance de ajudar Gabriela, essa chance se esvaiu naquele segundo.— Não! — Gabriela gritou desesperada.Sérgio tentou olhar para ela, mas seus olhos fecharam antes que encontrasse seu rosto. Era o fim, o fim de uma vida, de alguém bom que nem ao menos teve chance de encontrar o amor.Do lado de fora Fábio e Gustavo chegaram na parte indicada por Sérgio, eles desceram do carro e não viram ninguém, Fábio então resolveu ligar para Sérgio.Dentro da casa um telefone começou a tocar, estava na mão de Luciane, ela estava atônita com a cena a sua frente, tremia e não sabia o que fazer, nunca havia presenciado a morte tão de perto. Já havia visto Sérgio diversas vezes, pensou que aquela morte também estava em suas mãos.Otávio encostou a arma na cabeça de Gabriela e fez sinal para ela ficar em silêncio.— Atende sem falar nada! — Disse Otávio.Ela atendeu a chamada.— Sérgio, chegamos ao local que indicou, onde você está?
Na semana seguinte o casamento foi marcado, a cerimônia seria no jardim da casa de Fábio, apenas os mais próximos foram convidados, parecia mais uma reunião de amigos do que uma festa de casamento.Fizeram um caminho com flores que ia da porta até o pequeno altar improvisado, a decoração ainda era nas tonalidades de rosa e branco, e o arco de flores sobre o altar estava lá, ao fundo tinham um muro coberto por folhas, a recepção seria na sala, alguns móveis foram movidos para fazer o espaço parecer maior, o bolo foi feito por Estela, mas a mesma estava proibida de usar nozes. Marine colocou sua equipe para trabalhar a todo vapor, fizeram do zero um outro vestido ainda mais bonito para Gabriela.Kátia chegou tímida, ela foi acompanhada por Laura, a única pessoa que aceitou ir com ela.— Kátia, a Gabriela vai ficar feliz em te ver. — Disse Gustavo ao notar sua presença.— Obrigada!— Ka, quem é esse gatinho? — Perguntou Laura.— Laura ele é irmão da Gabriela, o antigo assiste
Acordaram cedo e foram para o aeroporto.— Fábio, ainda não disse onde vamos...— Gabriela minha querida vamos para Itália, conhecer os melhores restaurantes.Ela ficou de boca aberta, não imaginou que faria a viagem de seus sonhos em sua lua de mel.— É quase uma viagem gastronômica então?— Sim, só que boa parte do tempo passarei provando você.Gabriela riu e deu um pequeno tapa no ombro de Fábio, eles chegaram em Veneza ao anoitecer, ficaram hospedados no hotel The Gritti, um dos mais caros e badalados da cidade, tinha a vista das águas que cortam a cidade e o quarto era enorme.— Fábio, isso não é um pouco de exagero?— O que? Nosso conforto? Nunca... — Ele disse e piscou para ela dinheiro não era problema.Eles se trocaram e desceram, jantaram no restaurante do hotel, era igualmente fino, para jantar as pessoas pareciam estar em uma festa de gala. No outro dia conheceriam a cidade.Gabriela tirou várias fotos na ponte de Rialto, na praça de São Marcos e na Basílica
Na semana seguinte Gabriela começou o estágio no bistrô, o dono disse que a ligação de Fábio nem mesmo era necessária, Gabriela seria contratada pelo currículo que tinha. Ela estava feliz trabalhando no bistrô, toda segunda a noite era a prova do menu, os chefes faziam os pratos e a equipe de garçons provava e descrevia os sabores, isso seria feito para os clientes também. Aquele era o único dia que bistrô não abria para organizar o menu.— Aqui temos um risoto italiano, finalizado com trufas negras e maçã tem uma textura suave e harmoniza muito bem com um Pinot Noir ou um Chardonnay. — Disse uma das meninas chamada Sandra.— Ei, novata? Você tem que provar todos os pratos também. — Ela disse olhando para Gabriela.— Desculpe, mas não posso provar o risoto, sua descrição e harmonização é excelente, com certeza usarei como sugestão. — Ela respondeu gentilmente.Os outros garçons se entre olharam, todos tinham um certo conhecimento culinário, não viram problema no prato.— Ga
Fábio abaixou as alças da camisola de Gabriela e usou a boca em seus seios, ela soltava pequenos gemidos no ouvido dele, enquanto ele alternava a boca de um para o outro, indeciso de qualquer chupar. Ele foi levantando a parte debaixo da camisola e acariciava sua intimidade enquanto beijava sua boca, descia para os seios quando a sentia sem ar, rolou na cama e a puxou para subir nele. Seu toque firme, era excitante.— Quer que eu mande hoje, senhor Diniz? — Ela disse em um sussurro cheio de luxúria.— Quero... Mas fique de costas, quero testar todas as posições possíveis com você.Gabriela se virou e se encaixou com a ajuda de Fábio, achou a sensação boa e diferente.— Isso, pode pular meu amor... — Ele gemeu a ordem para ela.Fábio a ajudava nos movimentos segurando em sua cintura depois aproveitou para usar a mão entre as pernas dela, circulava aquele ponto com força, indo cada vez mais rápido, enquanto o prazer se construia nela. Aquela posição era extremamente prazerosa,
Enquanto Gabriela e Fábio, vivam o seu conto de fadas, Estela e Gustavo descobriam as dificuldades da vida a dois.Um bebê a caminho, um bebê que alegrava o coração dos dois, mas que não era motivo de felicidade para os pais de Estela.Estela sempre foi muito amada pelos pais, vinda de uma família rica, eles planejavam um futuro brilhante para ela, tinham em mente que sua filha caçula se tornaria uma socialite fútil e que em algum momento agarraria um homem rico e viveria de compras e idas ao salão de beleza.Mas não, ela queria mais, almejava muito mais.O primeiro ponto de conflito foi sua formação, como uma moça de pedigree seria apenas uma cozinheira, sua mãe dizia, mas ela não ligou, bateu o pé e acredite se quiser, ameaçou trabalhar e essa ameaça fez com os pais cedessem e pagassem seu curso de gastronomia.— Onde estava até uma hora dessas? — A mãe perguntou assim que Estela passou pela porta. Sua casa elegante, tinha um elevador que ia do estacionamento até a entrada, a decor
Estela demorou algumas horas para acordar, quando abriu os seus olhos, se viu deitada em uma cama de hospital com Gustavo ao seu lado. Ele por sua vez, estava sério parecia desgostoso com algo.— Gustavo o que aconteceu? Eu... Nosso bebê, nosso bebê está bem? — Ela perguntou aflita, lembrou-se da dor que sentiu dentro do carro e de como passou mal durante todo o dia, mas mesmo assim Gustavo permaneceu quieto sem dizer uma palavra sequer. Ele abaixou a cabeça e suspirou, pensou que Estela ainda estava fingindo mesmo, depois de tudo, mesmo depois de sua farsa vira à tona, ela ainda fingia tristeza.— Estela, eu já sei o que você fez... — Seu tom era frio, seco sem o carinho que sempre demonstrou.— O que eu fiz?— Como assim "o que eu fiz". Não se faça de inocente! Eu já sei de tudo, nunca Estela, nunca esperei isso de voce. Nesse momento, Gustavo tirou a aliança de seu dedo, colocou em cima do móvel ao lado da cama junto com o folheto da clínica que ele achou na bolsa dela.— Gu, me