Na semana seguinte Gabriela começou o estágio no bistrô, o dono disse que a ligação de Fábio nem mesmo era necessária, Gabriela seria contratada pelo currículo que tinha. Ela estava feliz trabalhando no bistrô, toda segunda a noite era a prova do menu, os chefes faziam os pratos e a equipe de garçons provava e descrevia os sabores, isso seria feito para os clientes também. Aquele era o único dia que bistrô não abria para organizar o menu.— Aqui temos um risoto italiano, finalizado com trufas negras e maçã tem uma textura suave e harmoniza muito bem com um Pinot Noir ou um Chardonnay. — Disse uma das meninas chamada Sandra.— Ei, novata? Você tem que provar todos os pratos também. — Ela disse olhando para Gabriela.— Desculpe, mas não posso provar o risoto, sua descrição e harmonização é excelente, com certeza usarei como sugestão. — Ela respondeu gentilmente.Os outros garçons se entre olharam, todos tinham um certo conhecimento culinário, não viram problema no prato.— Ga
Fábio abaixou as alças da camisola de Gabriela e usou a boca em seus seios, ela soltava pequenos gemidos no ouvido dele, enquanto ele alternava a boca de um para o outro, indeciso de qualquer chupar. Ele foi levantando a parte debaixo da camisola e acariciava sua intimidade enquanto beijava sua boca, descia para os seios quando a sentia sem ar, rolou na cama e a puxou para subir nele. Seu toque firme, era excitante.— Quer que eu mande hoje, senhor Diniz? — Ela disse em um sussurro cheio de luxúria.— Quero... Mas fique de costas, quero testar todas as posições possíveis com você.Gabriela se virou e se encaixou com a ajuda de Fábio, achou a sensação boa e diferente.— Isso, pode pular meu amor... — Ele gemeu a ordem para ela.Fábio a ajudava nos movimentos segurando em sua cintura depois aproveitou para usar a mão entre as pernas dela, circulava aquele ponto com força, indo cada vez mais rápido, enquanto o prazer se construia nela. Aquela posição era extremamente prazerosa,
Enquanto Gabriela e Fábio, vivam o seu conto de fadas, Estela e Gustavo descobriam as dificuldades da vida a dois.Um bebê a caminho, um bebê que alegrava o coração dos dois, mas que não era motivo de felicidade para os pais de Estela.Estela sempre foi muito amada pelos pais, vinda de uma família rica, eles planejavam um futuro brilhante para ela, tinham em mente que sua filha caçula se tornaria uma socialite fútil e que em algum momento agarraria um homem rico e viveria de compras e idas ao salão de beleza.Mas não, ela queria mais, almejava muito mais.O primeiro ponto de conflito foi sua formação, como uma moça de pedigree seria apenas uma cozinheira, sua mãe dizia, mas ela não ligou, bateu o pé e acredite se quiser, ameaçou trabalhar e essa ameaça fez com os pais cedessem e pagassem seu curso de gastronomia.— Onde estava até uma hora dessas? — A mãe perguntou assim que Estela passou pela porta. Sua casa elegante, tinha um elevador que ia do estacionamento até a entrada, a decor
Estela demorou algumas horas para acordar, quando abriu os seus olhos, se viu deitada em uma cama de hospital com Gustavo ao seu lado. Ele por sua vez, estava sério parecia desgostoso com algo.— Gustavo o que aconteceu? Eu... Nosso bebê, nosso bebê está bem? — Ela perguntou aflita, lembrou-se da dor que sentiu dentro do carro e de como passou mal durante todo o dia, mas mesmo assim Gustavo permaneceu quieto sem dizer uma palavra sequer. Ele abaixou a cabeça e suspirou, pensou que Estela ainda estava fingindo mesmo, depois de tudo, mesmo depois de sua farsa vira à tona, ela ainda fingia tristeza.— Estela, eu já sei o que você fez... — Seu tom era frio, seco sem o carinho que sempre demonstrou.— O que eu fiz?— Como assim "o que eu fiz". Não se faça de inocente! Eu já sei de tudo, nunca Estela, nunca esperei isso de voce. Nesse momento, Gustavo tirou a aliança de seu dedo, colocou em cima do móvel ao lado da cama junto com o folheto da clínica que ele achou na bolsa dela.— Gu, me
Na semana seguinte Gabriela foi para faculdade e depois para o bistrô. Pela primeira vez ela chegou e viu todos correndo de um lado para o outro, segunda deveria ser um dia tranquilo, mas o local estava sendo preparado para o grupo de empresários.— Chefe Fontini, podemos falar um instante?— Claro Gabriela, seja rápida, hoje é um dia corrido.— Posso ficar na cozinha? Eu ajudo na liberação dos pratos...O chefe deu um sorriso e entendeu o pedido.— Não quer servi seu marido?— Não quero misturar as coisas, acho melhor assim.— Não vou me opor, pode ficar com a liberação dos pratos hoje.O grupo de empresários chegou e primeiro pediram vinho e outras bebidas, debatiam sobre materiais e quantidade de impressos para um autor internacional, além de entrarem no mundo digital, estavam fechando com uma empresa que lançaria todos os seus autores online.Depois começaram a pedir, Sandra comandava o serviço dos garçons naquela hora, estava servindo ela mesmo os pratos.Gabriela
Gabriela pegou a mão de Fábio e eles subiram as escadas correndo.— Amor deixa eu tomar um banho antes, estava na cozinha até agora. — Ela disse trancando a porta.— Nem pensar, está com aquele aroma delicioso de quando cozinha, sinto ainda mais fome de você.Fábio tirou a camiseta e a bermuda, ele puxou a blusa de Gabriela e a calça que ela estava. Admirou a mulher amada e suspirou, aquela sensação, aquele sentimento nunca iria passar.— Tem que voltar a cozinhar de saia, pra eu não precisar tirar sua roupa toda.Gabriela ria do gosto do marido em deixá-la com um pouco de roupa. Fábio a virou de costas e tirou seu sutiã, apertou seus seios enquanto beijava seu pescoço, deu um tapa em sua nádega indicando para ela ir para cama.Ela se jogou na cama e ele tirou sua calcinha, foi beijando suas pernas até chegar a sua intimidade, os movimentos que fazia com a língua a fazia gemer. Ele circulou durante um bom tempo aquele ponto inchado, sentiu seus dedos ficarem úmidos pelo desej
Passou-se alguns dias, Estela se afundou no trabalho, recusava as ligações e visitas de Henri, pois seu coração ainda estava em Gustavo. O novo pretendente ainda insistia, não lhe dava descanso e ainda tinha a aprovação dos pais dela para importuna-la.Naquela tarde, Estela estava saindo do trabalho, passou o dia cabisbaixa como sempre, mas cumpriu seu dever, ao sair, notou o carro elegante na porta, sabia de quem se tratava.— Fábio? — Ela disse e bateu no vidro, um fio de esperança imediatamente surgiu em seu coração. Ele abaixou e sorriu amistoso.— Vim te avisar que um certo empresário estará na boate da quinta avenida hoje a noite... É lá que ele tem bebido, desculpe a demora em descobrir o endereço. — Ele subiu o vidro e partiu, sua parte havia sido feita.Gustavo enquanto isso se afundava em trabalho, dor e amargura. Passou todos esses dias fazendo a mesma rotina, trabalhava até tarde, bebia em uma boate enquanto via pessoas dançando e se divertindo, não saiu com ninguém, no m
Gustavo ficou de pé, mas ao se ver completamente nu, pegou o travesseiro para se esconder.— Laura, como chegou aqui?— Como assim? Saímos daquele bar juntos, você insistiu em me trazer para cá e de resto, bom... Olhe para nós, está óbvio o que fizemos.— Não Laura, ontem eu estava com a Estela. Eu dormi com a Estela! — Gustavo disse confuso, tinha resquícios de uma noite de amor, mas não era Laura em sua visão.Ela se levantou e passou os braços em volta do pescoço de Gustavo, sorriu com malícia enquanto se aproximava para beija-lo.— Meu amor, ontem foi ótimo! Confesso que não gostei de tê-lo me chamando de Estela, mas amei estar nos seus braços. — Laura tentou beija-lo, mas Gustavo virou o rosto. A culpa lhe atingiu, sentia-se culpado mesmo tendo terminado com Estela, mesmo ferido sentiu que traia seus ideais, que estava fazendo algo que nunca faria.Gustavo soltou o travesseiro para tirar os braços de Laura de seu pescoço.— Laura, saia daqui, se houve algo entre nós, isso foi um