— Pois eu aceito! Nós casamos o quanto antes e para todos os efeitos, esse filho é meu, por estamos apressando o casamento.Estela apenas balançou a cabeça concordando, deixou que Henri colocasse o anel em seu dedo. Ele se aproximou e tentou beija-la, mas Estela virou o rosto, aquilo já era demais para ela.— Champanhe! Vamos fazer uma festa, uma grande festa! — O pai disse, afinal, aquele casamento seria muito vantajoso na opinião dele.— Vou para o meu quarto... — Estela deixou os pais e o noivo comemorando. Não tinha motivos para isso.Depois de alguns minutos Henri partiu, o seu objetivo já havia sido conquistado.A mãe bateu no quarto, encontrou Estela chorando deitada, ela alisava a própria barriga pensando na desilusão com Gustavo.— Então fez a besteira de se deitar com aquele rapaz novamente? E ainda ficou grávida de novo? Não dá Estela, não dá, eu e seu pai não podemos resolver todos os seus. problemas, dessa vez não!Aquelas palavras magoaram e ao mesmo tempo acenderam uma l
Os preparativos do casamento de Estela não demoraram muito, pois ela queria estar casada antes que a barriga começasse a aparecer, se assim fizesse poderia dizer que o filho era de Henri um mês a mais ou menos passaria desapercebido.Naquela tarde Gabriela estava junto da amiga, as duas estavam se arrumando para o casamento, assim como a mãe de Estela, a mulher estava feliz, muito feliz por sinal, seu sorriso, suas atitudes deixavam isso claro.— Gabriela, quer um champanhe? Beba querida, beba... a Estela não pode beber, então vamos beber por ela. — A mãe dizia colocando mais champanhe na taça.A fala de Hilda chamou a atenção de Gabriela por qual motivo, Estela não poderia beber? El se virou para a amiga que tinha seus cabelos sendo cuidados por um famoso cabeleireiro. Tudo absolutamente todos os detalhes do casamento exalavam luxo e riqueza.— Estela, por que não pode beber? está doente? — Gabriela perguntou erguendo uma sobrancelha.Estela pensou em esconder, pensou em falar de um
Gustavo correu o maximo que pôde, tinha que impedir Estela de cometer o maior erro de sua vida, se casar com um homem que ela não amava.Ele pegou seu carro e saiu pelas ruas da cidade, o local do casamento era distante e não podia perder um minuto sequer.Ele estava há poucos quarteirões do local, a grande avenida era o seu último obstáculo até a igreja. Mas o tempo não estava ao seu favor. Um acidente bloqueava a passagem, e assim que notou que não sairia dali tão rápido outros carros já estavam parados atrás dele impedindo-o de seguir em frente.Gustavo buzinou e xingou, mas não adiantava, estava parado, travado no mesmo lugar.Uma ideia maluca passou por sua cabeça, ele pensou que era loucura, pois o endereço do casamento não estava tão perto assim, mas loucura maior era permitir que Estela se casasse com outro, então era melhor cometer essa loucura.Gustavo desceu do carro e começou a correr, correria como nunca em sua vida, correria até a exaustão, mas não permitiria que Estela
Gustavo levou Estela para sua casa, se ela não tinha para onde ir, agora viveria com ele para todo sempre. Fábio e Gabriela não ficaram muito tempo, eles partiram, pois tinha uma jovem esperando em casa.Gustavo assim que fechou a porta, beijou Estela, dançou sua língua na boca dela, como há muito tempo desejava e não podia fazer. Depois a abraçou e abraço forte cheio de amor, era saudade, era a vontade de estar cada vez mais perto dela.— Meu amor, me perdoe. Eu deveria ter te ouvido, deveria ter ficado ao teu lado, deveria... — Ela colocou o dedo nos lábios de Gustavo o calando. Naquele momento não precisava de palavras, precisava de amor e isso ela estava recebendo.— Vamos resolver tudo, vamos dar um jeito, juntos nós podemos fazer qualquer coisa.— Podemos mesmo... Agora então, tem inúmeras coisas que desejo fazer com você. — Ele disse e atacou sua boca novamente.Seguiu com beijos até seu quarto. Estela tirou o blazer antes colocado sobre seus ombros e girou vagarosamente no qu
Laura sentiu-se encurralada, toda a sua farsa, tudo que planejou estava indo por água abaixo.— Vamos Laura! Explique-se, pois em minha lembrança eu tenho a visão da Estela, mas quem acordou aqui do meu lado foi você.— Gustavo, vamos ter um bebê se lembra? você será pai... Não pode fazer isso comigo. Eu pedi demissão da editora, disse absurdos para o Fábio então ele não vai me aceitar de volta, disse ao proprietário que entregaria meu apartamento, não tenho nem para onde ir. — Os olhos dela ficaram marejados, não podia mais mentir.— Sabe que pode mentir o quanto quiser, apenas um teste de DNA e tiramos isso a limpo.Laura chorou baixo, era o fim.— Eu vi quando a Estela lhe trouxe quase desacordado de tão bêbado. Pensei em armar algo, pois precisava de um pai decente para o meu filho.Aquilo já erA uma revelação, Laura já estava grávida na noite em que acordou com Gustavo.— Acho que ela esqueceu a porta aberta, eu entrei pouco depois que ela saiu, me despi e deitei ao seu lado... N
— Conheci a Amanda na Suiça, assim que a mãe da Fabi morreu. Eu estava tão perdido, tão desolado que a mandei para um colégio lá, eu fazia várias viagens durante o ano para visitar minha filha, mas era dolorido demais para mim e para ela, há três anos mais ou menos eu a conheci em uma boate lá, nos demos bem, mas ela roubava muito da minha atenção para Fabi. Algumas vezes eu fui até lá passei meses e não fui vê-la, estava apenas com a Amanda, a Fabi se sentiu esquecida.Fabio sentou a mesa e continuou. — Cheguei até a tentar apresentar as duas, mas a Amanda tratava bem a Fabíola na minha frente, mas se eu não estivesse por perto falava coisas horríveis para ela. Chegou a dizer que ela atrapalhava minha vida, a Fabi só tinha 10 anos, passou a não querer mais minha visitas. Eu pensei que fosse fase, que a dor de perder a mãe estava afetando seu julgamento tardio, mas a Amanda estava nos distanciando. Até que a Fabíola passou mal e teve que ser levada as pressas para o hospital, era
Fábio com o passar dos dias amoleceu, até chamou o tal Théo para almoçar na casa dele com os pais, a filha era uma adolescente e as conversas que tinha com o menino eram sobre a escola, colegas ou programas de TV, pensou que exagerou em se sentir enganado. Os pais ficavam de olho no menino, na única vez que foram ao cinema a mãe os levou e sentou na fileira de trás.Na semana seguinte Fábio estava indo para a editora, teria uma reunião cedo com alguns fornecedores, entre eles Gustavo.Assim que Fábio passou pela entrada do prédio notou uma mulher discutindo com a recepcionista.— Eu vou subir! Não preciso de autorização, você sabe com quem está falando?— Não acredito que veio me encher aqui no meu trabalho, Amanda! — Fábio ficou irritado, como ela tinha coragem de estar ali?— Fábio querido, eu vim conversar com você.— Não tenho nada para falar contigo, por favor, pode ir.— Poxa é só uma conversa, qual é?Fábio pensou que poderia dispensa-la facilmente após essa conve
Fábio e Gabriela passaram o dia perdidos nas carícias um do outro, ela fez uma refeição para eles e a noite também foi de puro amor.Ele a deitou na cama depois de jantar e beijou cada parte de seu corpo. Até mesmo seus pés recebeu atenção especial, com beijos e massagens.Quando desceu sua boca sobre a intimidade dela, chupou e beijou vorazmente, sentindo cada gota de seu prazer.Dentro dela ele ia cada vez mais fundo, mais forte, e gemia que a amava a cada estocada.Quando se derramou nela, a abraçou forte, ficou longos minutos ali, parado conectado a mulher que ama.— Se eu te perder, eu morro, morro... — Ele disse com a voz sofrida.— Pois não vai, estarei sempre com você.No dia seguinte, ela acordou cedo, tinha alguém a chamando e o segurança, o único que não foi dispensado por Fábio tentava evitar o homem de gritar e entrar na casa.— Fábio, Fábio acorda! Acho que o Gustavo está aqui.Gabriela falou e já se levantou, Fábio precisou processar a informação, quando desceu Gabr