Na semana seguinte Gabriela foi para faculdade e depois para o bistrô. Pela primeira vez ela chegou e viu todos correndo de um lado para o outro, segunda deveria ser um dia tranquilo, mas o local estava sendo preparado para o grupo de empresários.— Chefe Fontini, podemos falar um instante?— Claro Gabriela, seja rápida, hoje é um dia corrido.— Posso ficar na cozinha? Eu ajudo na liberação dos pratos...O chefe deu um sorriso e entendeu o pedido.— Não quer servi seu marido?— Não quero misturar as coisas, acho melhor assim.— Não vou me opor, pode ficar com a liberação dos pratos hoje.O grupo de empresários chegou e primeiro pediram vinho e outras bebidas, debatiam sobre materiais e quantidade de impressos para um autor internacional, além de entrarem no mundo digital, estavam fechando com uma empresa que lançaria todos os seus autores online.Depois começaram a pedir, Sandra comandava o serviço dos garçons naquela hora, estava servindo ela mesmo os pratos.Gabriela
Gabriela pegou a mão de Fábio e eles subiram as escadas correndo.— Amor deixa eu tomar um banho antes, estava na cozinha até agora. — Ela disse trancando a porta.— Nem pensar, está com aquele aroma delicioso de quando cozinha, sinto ainda mais fome de você.Fábio tirou a camiseta e a bermuda, ele puxou a blusa de Gabriela e a calça que ela estava. Admirou a mulher amada e suspirou, aquela sensação, aquele sentimento nunca iria passar.— Tem que voltar a cozinhar de saia, pra eu não precisar tirar sua roupa toda.Gabriela ria do gosto do marido em deixá-la com um pouco de roupa. Fábio a virou de costas e tirou seu sutiã, apertou seus seios enquanto beijava seu pescoço, deu um tapa em sua nádega indicando para ela ir para cama.Ela se jogou na cama e ele tirou sua calcinha, foi beijando suas pernas até chegar a sua intimidade, os movimentos que fazia com a língua a fazia gemer. Ele circulou durante um bom tempo aquele ponto inchado, sentiu seus dedos ficarem úmidos pelo desej
Passou-se alguns dias, Estela se afundou no trabalho, recusava as ligações e visitas de Henri, pois seu coração ainda estava em Gustavo. O novo pretendente ainda insistia, não lhe dava descanso e ainda tinha a aprovação dos pais dela para importuna-la.Naquela tarde, Estela estava saindo do trabalho, passou o dia cabisbaixa como sempre, mas cumpriu seu dever, ao sair, notou o carro elegante na porta, sabia de quem se tratava.— Fábio? — Ela disse e bateu no vidro, um fio de esperança imediatamente surgiu em seu coração. Ele abaixou e sorriu amistoso.— Vim te avisar que um certo empresário estará na boate da quinta avenida hoje a noite... É lá que ele tem bebido, desculpe a demora em descobrir o endereço. — Ele subiu o vidro e partiu, sua parte havia sido feita.Gustavo enquanto isso se afundava em trabalho, dor e amargura. Passou todos esses dias fazendo a mesma rotina, trabalhava até tarde, bebia em uma boate enquanto via pessoas dançando e se divertindo, não saiu com ninguém, no m
Gustavo ficou de pé, mas ao se ver completamente nu, pegou o travesseiro para se esconder.— Laura, como chegou aqui?— Como assim? Saímos daquele bar juntos, você insistiu em me trazer para cá e de resto, bom... Olhe para nós, está óbvio o que fizemos.— Não Laura, ontem eu estava com a Estela. Eu dormi com a Estela! — Gustavo disse confuso, tinha resquícios de uma noite de amor, mas não era Laura em sua visão.Ela se levantou e passou os braços em volta do pescoço de Gustavo, sorriu com malícia enquanto se aproximava para beija-lo.— Meu amor, ontem foi ótimo! Confesso que não gostei de tê-lo me chamando de Estela, mas amei estar nos seus braços. — Laura tentou beija-lo, mas Gustavo virou o rosto. A culpa lhe atingiu, sentia-se culpado mesmo tendo terminado com Estela, mesmo ferido sentiu que traia seus ideais, que estava fazendo algo que nunca faria.Gustavo soltou o travesseiro para tirar os braços de Laura de seu pescoço.— Laura, saia daqui, se houve algo entre nós, isso foi um
— Pois eu aceito! Nós casamos o quanto antes e para todos os efeitos, esse filho é meu, por estamos apressando o casamento.Estela apenas balançou a cabeça concordando, deixou que Henri colocasse o anel em seu dedo. Ele se aproximou e tentou beija-la, mas Estela virou o rosto, aquilo já era demais para ela.— Champanhe! Vamos fazer uma festa, uma grande festa! — O pai disse, afinal, aquele casamento seria muito vantajoso na opinião dele.— Vou para o meu quarto... — Estela deixou os pais e o noivo comemorando. Não tinha motivos para isso.Depois de alguns minutos Henri partiu, o seu objetivo já havia sido conquistado.A mãe bateu no quarto, encontrou Estela chorando deitada, ela alisava a própria barriga pensando na desilusão com Gustavo.— Então fez a besteira de se deitar com aquele rapaz novamente? E ainda ficou grávida de novo? Não dá Estela, não dá, eu e seu pai não podemos resolver todos os seus. problemas, dessa vez não!Aquelas palavras magoaram e ao mesmo tempo acenderam uma l
Os preparativos do casamento de Estela não demoraram muito, pois ela queria estar casada antes que a barriga começasse a aparecer, se assim fizesse poderia dizer que o filho era de Henri um mês a mais ou menos passaria desapercebido.Naquela tarde Gabriela estava junto da amiga, as duas estavam se arrumando para o casamento, assim como a mãe de Estela, a mulher estava feliz, muito feliz por sinal, seu sorriso, suas atitudes deixavam isso claro.— Gabriela, quer um champanhe? Beba querida, beba... a Estela não pode beber, então vamos beber por ela. — A mãe dizia colocando mais champanhe na taça.A fala de Hilda chamou a atenção de Gabriela por qual motivo, Estela não poderia beber? El se virou para a amiga que tinha seus cabelos sendo cuidados por um famoso cabeleireiro. Tudo absolutamente todos os detalhes do casamento exalavam luxo e riqueza.— Estela, por que não pode beber? está doente? — Gabriela perguntou erguendo uma sobrancelha.Estela pensou em esconder, pensou em falar de um
Gustavo correu o maximo que pôde, tinha que impedir Estela de cometer o maior erro de sua vida, se casar com um homem que ela não amava.Ele pegou seu carro e saiu pelas ruas da cidade, o local do casamento era distante e não podia perder um minuto sequer.Ele estava há poucos quarteirões do local, a grande avenida era o seu último obstáculo até a igreja. Mas o tempo não estava ao seu favor. Um acidente bloqueava a passagem, e assim que notou que não sairia dali tão rápido outros carros já estavam parados atrás dele impedindo-o de seguir em frente.Gustavo buzinou e xingou, mas não adiantava, estava parado, travado no mesmo lugar.Uma ideia maluca passou por sua cabeça, ele pensou que era loucura, pois o endereço do casamento não estava tão perto assim, mas loucura maior era permitir que Estela se casasse com outro, então era melhor cometer essa loucura.Gustavo desceu do carro e começou a correr, correria como nunca em sua vida, correria até a exaustão, mas não permitiria que Estela
Gustavo levou Estela para sua casa, se ela não tinha para onde ir, agora viveria com ele para todo sempre. Fábio e Gabriela não ficaram muito tempo, eles partiram, pois tinha uma jovem esperando em casa.Gustavo assim que fechou a porta, beijou Estela, dançou sua língua na boca dela, como há muito tempo desejava e não podia fazer. Depois a abraçou e abraço forte cheio de amor, era saudade, era a vontade de estar cada vez mais perto dela.— Meu amor, me perdoe. Eu deveria ter te ouvido, deveria ter ficado ao teu lado, deveria... — Ela colocou o dedo nos lábios de Gustavo o calando. Naquele momento não precisava de palavras, precisava de amor e isso ela estava recebendo.— Vamos resolver tudo, vamos dar um jeito, juntos nós podemos fazer qualquer coisa.— Podemos mesmo... Agora então, tem inúmeras coisas que desejo fazer com você. — Ele disse e atacou sua boca novamente.Seguiu com beijos até seu quarto. Estela tirou o blazer antes colocado sobre seus ombros e girou vagarosamente no qu