— Gabriela depois de tudo que temos vivido, depois do que acabamos de fazer aqui me pergunta isso?— Otávio disse que é tudo uma farsa, que você estava mentido pra mim e não sabe porque meu irmão está o ajudando.— Vou mostrar quem é esse safado do Otávio! — Fábio abriu a gaveta e pegou uma pilha de folhas. — Leia...Gabriela sentou na cadeira dele, enquanto ele abria as persianas. De repente Gabriela começou a chorar.— Isso não é verdade, é? Eu não era... Quando nos conhecemos, eu trabalhava assim pra você?— Gabriela, não seja idiota, você é decente, boa, fui o primeiro homem de sua vida, limpei essa merda antes de você acordar, tenho essas cópias, mas o site nem existe mais e o jornalista que aceitou fazer essa entrevista está sob processo, terá que vender a alma pra pagar as despesas do que fez.— E quanto a Otávio? Não fez nada com ele?Fábio pensou ter se enrolado mais ainda, não atacou diretamente Otávio para que ele não viesse a público e contasse algo que mago
Fábio saiu com o carro e Gabriela estava confusa, não entendeu nada da conversa entre ele e Otávio.— Fábio...Ele mantinha os olhos no trânsito.— Fábio, fala comigo...Fábio parou o carro e começou a socar o volante e painel do carro, parecia descontrolado, Gabriela se encolheu no banco de medo. Quando ele parou, fechou os olhos e respirava ofegante.— Gabriela, o que eu tenho que fazer pra você me obedecer?— Fábio, está me assustando!— Estou no meu limite Gabriela, é tão difícil ficar longe dele? Gosta dele?Gabriela ficou ainda mais confusa, a insinuação, um possível relacionamento revelado por Otávio. Mas ela não tinha dúvidas do que sentia, Fábio mexia com ela.Gabriela soltou o cinto e foi para o colo dele, beijou Fábio com a mesma intensidade que ele sempre demonstrou, ficaram assim por alguns minutos. Quando ela parou ele estava tão ofegante quanto ela.— Agora entendo quando diz que te deixo sem ar. — Ele disse parecendo mais calmo.Gabriela sorriu e o a
Pimenta biquinhoEles chegaram em casa e Gabriela estava brava e confusa.— Me explica, por que além das pessoas próximas ninguém mais leva nossa relação a sério?— Por que eu sou uma pessoa pública, nossa relação é entre nós, não saio exibindo você por aí.— Tá, eu não quero ter essa conversa agora, amanhã é um dia importante, eu estou perdida aqui.— Ok, não precisamos conversar.Fábio subiu, falou com a filha e depois tomou um banho, encontrou Gabriela na cozinha, ela usava o dólmã e tinha papéis espalhados pela mesa.— Está tudo bem?— Sim, eu deixei o jantar pronto, fiz uma sopa que é mais rápido, a Fabi já comeu e acabou de subir.Ele se aproximou e colocou a mão em sua cintura, depois tentou abrir o dólmã.— Nem pensar, ainda estou brava com você e preciso de uma receita minha para amanhã, mas não tenho certeza do que é criação minha ou não, tem muita coisa escrita.— Me pergunte...— Conhece as minhas receitas?— Algumas, se me mostrar te digo.Gabriela
— É cominho e páprica! Eu sempre uso um pouco, gosto do leve amargo.Ela olhava para Fábio, pedia socorro com o olhar.— Acho que terminamos por aqui, eu já vou e como não foi selecionada, vou levar minha esposa. — Disse Fábio, ele queria socorre-la.Ele se aproximou, enquanto os alunos selecionados passavam para as bancadas da frente.— Fábio, a Estela não sabe fazer o molho.— Pra que foi inventar? O que te deu Gabriela?!— Cinco minutos, comi pouco, não deve ser tão grave assim.Gabriela começou a se coçar e notou a vermelhidão nos braços e no pescoço, sentia até uma leve falta de ar, eram as vias respiratórias inchando.— Gabriela, está péssima, precisamos ir. — Disse Fábio preocupado.— Mas eu coloquei a Estela em uma enrascada...— Já passamos muito do horário, faremos a demonstração amanhã. — Disse um professor.Gabriela ficou aliviada, poderia sair correndo. Estavam passando pela porta quando o chefe Luvier a parou.— Senhorita Gabriela, posso lhe falar
Fábio subiu agarrado a Gabriela, sabia que estar sob o efeito do antialérgico a deixava fora de si. Ele a colocou na cama, mas ela levantou.— Falei que iria colocar o dólmã...Ela tirou a blusa que usava.— Você poderia dançar pra mim, seria uma novidade...Gabriela riu, começou a se mexer de forma sensual, mesmo sem música, tirou o sutiã e jogou pra ele, depois virou de lado para tirar a calça, e a calcinha, assim a cicatriz na perna não era visível, ela colocou o dólmã e deixou os botões aberto.Fabio sentou na beirada da cama e a puxou.— Vem Gabriela, esse show só me deixou mais quente.— Fábio, assim não...— Me disse que gosta quando te envolvo em em meus braços, é o que farei, prometo.Gabriela se sentou e Fábio a beijou.— Se mexa Gabriela, ou se quiser te ajudo com os movimentos.Ela sabia que ele a seguraria pra isso, então começou a rebolar devagar. Fábio estava ansioso por ela desceu as mãos para a cintura incentivando-a a ir mais rápido.— Fábio, meu a
O lugar era lindo, grande com uma música suave e com uma pequena cascata no pátio da entrada. Chegaram a recepção do lugar e já começaram a ser paparicadas.Serviram champanhe para Gabriela e Estela e um suco colorido para Fabíola.— Senhora Diniz, me chamo Tiffany, vou acompanhá-las no dia de hoje.A moça simpática as levou primeiro para fazer massagem, elas conversavam e riam durante todo o tempo, depois um banho em águas termais, a atendente explicava o benefício do banho e a composição dele, elas mal prestavam atenção, preferiam as conversas animadas.— Senhoras, venham... Essas águas fazem maravilhas. — A atendente disse. — Esses programas de mãe e filha são lindos... A outra moça e tia da menina.Fabíola confirmou que sim, adorou a referência de mãe, gostou de saber que Gabriela ela poderiam passear juntas e fazer tudo que mãe e filha fazem.— Gabi, você já sabe de tudo meu pai falou...— Sim, Fabi eu sei que não somos casados, mas estávamos juntos, está tudo bem. E você
— Gabriela não vou falar, eu já falei demais, mas você me tira do sério, tem que aprender a me obedecer para o seu bem.— Disse que eu corria de você... Tenho motivos para isso?— Caralho Gabriela! Claro que não, acha que seu irmão permitiria você vir pra cá se eu tivesse te feito algo?— Tenho que temer meu irmão?— Gabriela, não! Claro não...— Fábio, por que eu corria de você então?Fábio respirou fundo, as suposições eram piores que a verdade, temia que se não revelasse a verdade Gabriela passaria a pensar que ele era o perigo.— Gabriela, seus sonhos, não são sonhos, realmente aconteceu, você não podia se mexer, porque estava muito machucada e ainda se recuperando do acidente de seus pais. Gustavo realmente quebrou a cara do pervertido que estuprou você... No seu sonho, consegue ver o rosto dele?— Fábio, no meu sonho Gustavo estava batendo no meu primo Otávio, mas ele é gentil, ele era atencioso comigo, quando éramos jovens, o jeito que age agora é o mesmo de que
— Gabriela, realmente compreende o que fiz? Foi muito difícil a ver naquele estado, eu temi te perder, quando você acordou e não se lembrava de mim eu sabia que teria que lutar por seu amor, mas quando eu vi aquele safado no hospital... minha luta passou a ser seu bem estar.Gabriela ergueu os olhos e Fábio aproveitou para beija-la, acariciou seu rosto e sussurrou que amava, até se esqueceu do cunhado ali no quarto.— Se vão ficar nessa melação é melhor eu sair... — Disse Gustavo sorrindo.Eles riram, mas Gabriela não estava satisfeita com as respostas que obteve.— Gu, você neste momento é a pessoa que mais sabe da minha vida, me contaria?— Posso te contar algumas coisas, mas outras eu não tinha coragem de falar antes, agora muito menos.— Eu em meus pesadelos, me vejo ser carregada, depois em uma cama com Otávio em cima de mim, vejo você brigar com ele e por fim nos braços de alguém no chão.— Quer mesmo que eu conte tudo? — Gustavo demonstrava uma angústia inexplicá