— É cominho e páprica! Eu sempre uso um pouco, gosto do leve amargo.Ela olhava para Fábio, pedia socorro com o olhar.— Acho que terminamos por aqui, eu já vou e como não foi selecionada, vou levar minha esposa. — Disse Fábio, ele queria socorre-la.Ele se aproximou, enquanto os alunos selecionados passavam para as bancadas da frente.— Fábio, a Estela não sabe fazer o molho.— Pra que foi inventar? O que te deu Gabriela?!— Cinco minutos, comi pouco, não deve ser tão grave assim.Gabriela começou a se coçar e notou a vermelhidão nos braços e no pescoço, sentia até uma leve falta de ar, eram as vias respiratórias inchando.— Gabriela, está péssima, precisamos ir. — Disse Fábio preocupado.— Mas eu coloquei a Estela em uma enrascada...— Já passamos muito do horário, faremos a demonstração amanhã. — Disse um professor.Gabriela ficou aliviada, poderia sair correndo. Estavam passando pela porta quando o chefe Luvier a parou.— Senhorita Gabriela, posso lhe falar
Fábio subiu agarrado a Gabriela, sabia que estar sob o efeito do antialérgico a deixava fora de si. Ele a colocou na cama, mas ela levantou.— Falei que iria colocar o dólmã...Ela tirou a blusa que usava.— Você poderia dançar pra mim, seria uma novidade...Gabriela riu, começou a se mexer de forma sensual, mesmo sem música, tirou o sutiã e jogou pra ele, depois virou de lado para tirar a calça, e a calcinha, assim a cicatriz na perna não era visível, ela colocou o dólmã e deixou os botões aberto.Fabio sentou na beirada da cama e a puxou.— Vem Gabriela, esse show só me deixou mais quente.— Fábio, assim não...— Me disse que gosta quando te envolvo em em meus braços, é o que farei, prometo.Gabriela se sentou e Fábio a beijou.— Se mexa Gabriela, ou se quiser te ajudo com os movimentos.Ela sabia que ele a seguraria pra isso, então começou a rebolar devagar. Fábio estava ansioso por ela desceu as mãos para a cintura incentivando-a a ir mais rápido.— Fábio, meu a
O lugar era lindo, grande com uma música suave e com uma pequena cascata no pátio da entrada. Chegaram a recepção do lugar e já começaram a ser paparicadas.Serviram champanhe para Gabriela e Estela e um suco colorido para Fabíola.— Senhora Diniz, me chamo Tiffany, vou acompanhá-las no dia de hoje.A moça simpática as levou primeiro para fazer massagem, elas conversavam e riam durante todo o tempo, depois um banho em águas termais, a atendente explicava o benefício do banho e a composição dele, elas mal prestavam atenção, preferiam as conversas animadas.— Senhoras, venham... Essas águas fazem maravilhas. — A atendente disse. — Esses programas de mãe e filha são lindos... A outra moça e tia da menina.Fabíola confirmou que sim, adorou a referência de mãe, gostou de saber que Gabriela ela poderiam passear juntas e fazer tudo que mãe e filha fazem.— Gabi, você já sabe de tudo meu pai falou...— Sim, Fabi eu sei que não somos casados, mas estávamos juntos, está tudo bem. E você
— Gabriela não vou falar, eu já falei demais, mas você me tira do sério, tem que aprender a me obedecer para o seu bem.— Disse que eu corria de você... Tenho motivos para isso?— Caralho Gabriela! Claro que não, acha que seu irmão permitiria você vir pra cá se eu tivesse te feito algo?— Tenho que temer meu irmão?— Gabriela, não! Claro não...— Fábio, por que eu corria de você então?Fábio respirou fundo, as suposições eram piores que a verdade, temia que se não revelasse a verdade Gabriela passaria a pensar que ele era o perigo.— Gabriela, seus sonhos, não são sonhos, realmente aconteceu, você não podia se mexer, porque estava muito machucada e ainda se recuperando do acidente de seus pais. Gustavo realmente quebrou a cara do pervertido que estuprou você... No seu sonho, consegue ver o rosto dele?— Fábio, no meu sonho Gustavo estava batendo no meu primo Otávio, mas ele é gentil, ele era atencioso comigo, quando éramos jovens, o jeito que age agora é o mesmo de que
— Gabriela, realmente compreende o que fiz? Foi muito difícil a ver naquele estado, eu temi te perder, quando você acordou e não se lembrava de mim eu sabia que teria que lutar por seu amor, mas quando eu vi aquele safado no hospital... minha luta passou a ser seu bem estar.Gabriela ergueu os olhos e Fábio aproveitou para beija-la, acariciou seu rosto e sussurrou que amava, até se esqueceu do cunhado ali no quarto.— Se vão ficar nessa melação é melhor eu sair... — Disse Gustavo sorrindo.Eles riram, mas Gabriela não estava satisfeita com as respostas que obteve.— Gu, você neste momento é a pessoa que mais sabe da minha vida, me contaria?— Posso te contar algumas coisas, mas outras eu não tinha coragem de falar antes, agora muito menos.— Eu em meus pesadelos, me vejo ser carregada, depois em uma cama com Otávio em cima de mim, vejo você brigar com ele e por fim nos braços de alguém no chão.— Quer mesmo que eu conte tudo? — Gustavo demonstrava uma angústia inexplicá
Gabriela subiu e fez como Fábio falou, desceu as escadas de dólmã, saia e com o cabelo preso em um rabo de cavalo.— Está sexy minha querida!— Ai Fábio estou normal... Posso tomar meu chá agora?— Não, tem que descansar e esfriar um pouco, vamos fazer outra coisa enquanto isso.Fábio a beijou, normalmente a levaria para a bancada no meio da cozinha, mas dessa vez a encostou na parede ao lado da porta, ele se afastou um instante e fechou a entrada da cozinha, foi até o fogão e tirou a tampa do chá.— Fábio, você está bem?— Estou ótimo... — Ele voltou a beijar Gabriela e abriu seu dólmã, pôde brincar com os seios dela, ele gostava de tocar e acariciar o corpo dela, era como se quisesse gravar na memória seus contornos. Depois desceu beijando seu pescoço passando pelo seu corpo até ficar de joelhos.— Gabriela, coloque sua perna em meu ombro!Fábio gostava de mandar e ser obedecido nestes momentos, Gabriela o fez meio a contragosto, mas logo esqueceu o incomodo ao sentir
— Fabi, já estamos terminando aqui, chame o Sérgio para nos ajudar a carregar tudo.A menina acenou com a cabeça e saiu do corredor do mercado em direção ao carro, Gabriela respirou fundo, ia pegar o pacote no chão, mas Otávio se abaixou junto com ela e pegou primeiro.— Aqui está! Vejo que será doce sua tarde... Como tem passado?— Otávio se afaste de mim! Não quero falar com você. — Gabriela pegou o carrinho para sair dali, mas Otávio segurou.— Ei! Por que está fugindo de mim? Somos primos, somos família, não deveria agir assim.— Estou com pressa, me deixe ir. — Otávio notou o medo nos olhos dela, mas precisava ter certeza.— Você se lembrou ou te falaram algo que não deviam sobre mim?— Eu me lembro... — Gabriela estava aflita, seus olhos imediatamente ficaram marejados.Otávio deu um sorriso cínico, o plano de convencer Gabriela a assinar os papéis abrindo mão da herança acabou de ficar mais difícil.— Sinto muito Gabriela, isso foi a muito tempo, eu era um m
Gabriela tremeu com o tom de Otávio, ele estava com um macacão cinza, sentado a mesa, empurrou uma cadeira com o pé para que Gabriela se sentasse também.— Senta aí priminha!— Não quero falar com você, saía da minha casa!— Sua casa? — Otávio riu. — Gabriela, vamos acabar logo com isso, eu estava sendo gentil, sei que não quer me ver, então vamos resolver isso hoje e eu sumo da sua vida!Ele colocou uma pilha de papéis na mesa e uma caneta.— Assina, e eu vou embora.— O que é isso?— A única coisa que me prende a você, assina e eu estarei livre de você, e você de mim.— Não vou assinar, não tenho nada que me prenda a você!Otávio se levantou e caminhou até ela. — Gostava mais quando era indefesa e assustada, seu medo já teria feito você assinar, agora me enfrenta...— Saía daqui ou grito!— Assina o documento porra, estou sendo paciente com você!Nesse momento, Fabíola chegou do colégio, ela apareceu na porta da cozinha e correu para fora da casa. Em seguida