Fábio se aproximou dela sentada na cama e tirou sua blusa, se inclinou um pouco mais e tirou o sutiã de Gabriela, aproveitou e beijou seu pescoço.— Olha o abuso... — Ela disse sorrindo.— Não fiz nada impróprio. Segure-se em mim.Gabriela passou as mãos em volta do pescoço de Fábio e ele a colocou de pé, puxou a calça de moletom e a calcinha dela, parou com as mãos em sua coxa, notou a cicatriz que percorria quase a perna toda, se notava que era recente, antes quando viu era pequena, apenas na parte acima do joelho, agora tinha uma linha fina descendo até o calcanhar.— Por favor, não olhe. — Ela disse com uma voz tímida e triste.— Não tenha vergonha do seu corpo, sempre foi linda e continua sendo.Ele a sentou na cama novamente e tirou a camisa.— Vai dançar pra mim?— Hoje não, quem sabe outro dia... — Ele disse e piscou para ela, o que fez o coração de Gabriela bater mais forte.Tirou a calça e ficou de cueca.— Pensei que iria tirar tudo...— Se eu fizer is
No dia seguinte Fábio levantou cedo, preparou uma bandeja com as coisas que Gabriela gosta e levou na cama pra ela.— Bom dia meu amor. Trouxe seu café.— Uau, bom dia! Posso perguntar por quê?— Porque você merece, eu devia te mimar mais, porque está confiando em mim, provou isso ontem e porque eu te amo.Gabriela ficou vermelha, ela achava a vida ao lado de Fábio fácil e tranquila.— Fábio, eu não faço nada da vida? Quero voltar a fazer as coisas que eu fazia antes, estudar, trabalhar, eu tinha uma ocupação, certo?— Você estuda de manhã e trabalha o restante do dia.— Oh, eu devo ser desempregada já, tantos dias sem aparecer. Você entrou em contato com o local que trabalho?Fábio riu, Gabriela estava a tanto tempo presa em casa que não sabia quem ele era fora dali.— Gabi, você trabalha pra mim. Antes de termos qualquer coisa você era babá da Fabi, seu trabalho é cuidar dela.— Isso não é trabalho, eu moro aqui, ela é minha enteada, quase uma filha.— Quando te
Fábio viu a foto e queimou de ciúmes, levantou e foi até Gustavo.— Olha isso, ela enlouqueceu? No que sua irmã tá pensando? — Fábio disse mostrando o celular.— Fábio ela não sabe de nada, no momento ele está se comportando com alguém da família, isso me incomoda também, mas não podemos fazer muita coisa.— Liga pra ela, quero ver o que vai dizer.Gustavo discou o número no viva voz e esperou.— Fala Gabi, tudo bom?— Oi Gu, estou bem, faz tempo que não vem me ver.— Verdade, onde está agora?— Acabei de pegar um táxi, não fala para o Fábio, vou encontrar ele aí de surpresa...— Está saindo de casa agora?— Não, eu passei em um shopping, comprei um caderno de receitas, vou voltar a estudar amanhã.— Ah tá, foi sozinha?— Sim... — Ela parou por um momento, não tinha o costume de mentir e não via necessidade disso. — Gustavo, com toda sinceridade, o Fábio sempre foi assim? Sempre foi bom pra mim?— Seu marido é um chato! Mas com você ele é outra pessoa, ele
— Gabriela depois de tudo que temos vivido, depois do que acabamos de fazer aqui me pergunta isso?— Otávio disse que é tudo uma farsa, que você estava mentido pra mim e não sabe porque meu irmão está o ajudando.— Vou mostrar quem é esse safado do Otávio! — Fábio abriu a gaveta e pegou uma pilha de folhas. — Leia...Gabriela sentou na cadeira dele, enquanto ele abria as persianas. De repente Gabriela começou a chorar.— Isso não é verdade, é? Eu não era... Quando nos conhecemos, eu trabalhava assim pra você?— Gabriela, não seja idiota, você é decente, boa, fui o primeiro homem de sua vida, limpei essa merda antes de você acordar, tenho essas cópias, mas o site nem existe mais e o jornalista que aceitou fazer essa entrevista está sob processo, terá que vender a alma pra pagar as despesas do que fez.— E quanto a Otávio? Não fez nada com ele?Fábio pensou ter se enrolado mais ainda, não atacou diretamente Otávio para que ele não viesse a público e contasse algo que mago
Fábio saiu com o carro e Gabriela estava confusa, não entendeu nada da conversa entre ele e Otávio.— Fábio...Ele mantinha os olhos no trânsito.— Fábio, fala comigo...Fábio parou o carro e começou a socar o volante e painel do carro, parecia descontrolado, Gabriela se encolheu no banco de medo. Quando ele parou, fechou os olhos e respirava ofegante.— Gabriela, o que eu tenho que fazer pra você me obedecer?— Fábio, está me assustando!— Estou no meu limite Gabriela, é tão difícil ficar longe dele? Gosta dele?Gabriela ficou ainda mais confusa, a insinuação, um possível relacionamento revelado por Otávio. Mas ela não tinha dúvidas do que sentia, Fábio mexia com ela.Gabriela soltou o cinto e foi para o colo dele, beijou Fábio com a mesma intensidade que ele sempre demonstrou, ficaram assim por alguns minutos. Quando ela parou ele estava tão ofegante quanto ela.— Agora entendo quando diz que te deixo sem ar. — Ele disse parecendo mais calmo.Gabriela sorriu e o a
Pimenta biquinhoEles chegaram em casa e Gabriela estava brava e confusa.— Me explica, por que além das pessoas próximas ninguém mais leva nossa relação a sério?— Por que eu sou uma pessoa pública, nossa relação é entre nós, não saio exibindo você por aí.— Tá, eu não quero ter essa conversa agora, amanhã é um dia importante, eu estou perdida aqui.— Ok, não precisamos conversar.Fábio subiu, falou com a filha e depois tomou um banho, encontrou Gabriela na cozinha, ela usava o dólmã e tinha papéis espalhados pela mesa.— Está tudo bem?— Sim, eu deixei o jantar pronto, fiz uma sopa que é mais rápido, a Fabi já comeu e acabou de subir.Ele se aproximou e colocou a mão em sua cintura, depois tentou abrir o dólmã.— Nem pensar, ainda estou brava com você e preciso de uma receita minha para amanhã, mas não tenho certeza do que é criação minha ou não, tem muita coisa escrita.— Me pergunte...— Conhece as minhas receitas?— Algumas, se me mostrar te digo.Gabriela
— É cominho e páprica! Eu sempre uso um pouco, gosto do leve amargo.Ela olhava para Fábio, pedia socorro com o olhar.— Acho que terminamos por aqui, eu já vou e como não foi selecionada, vou levar minha esposa. — Disse Fábio, ele queria socorre-la.Ele se aproximou, enquanto os alunos selecionados passavam para as bancadas da frente.— Fábio, a Estela não sabe fazer o molho.— Pra que foi inventar? O que te deu Gabriela?!— Cinco minutos, comi pouco, não deve ser tão grave assim.Gabriela começou a se coçar e notou a vermelhidão nos braços e no pescoço, sentia até uma leve falta de ar, eram as vias respiratórias inchando.— Gabriela, está péssima, precisamos ir. — Disse Fábio preocupado.— Mas eu coloquei a Estela em uma enrascada...— Já passamos muito do horário, faremos a demonstração amanhã. — Disse um professor.Gabriela ficou aliviada, poderia sair correndo. Estavam passando pela porta quando o chefe Luvier a parou.— Senhorita Gabriela, posso lhe falar
Fábio subiu agarrado a Gabriela, sabia que estar sob o efeito do antialérgico a deixava fora de si. Ele a colocou na cama, mas ela levantou.— Falei que iria colocar o dólmã...Ela tirou a blusa que usava.— Você poderia dançar pra mim, seria uma novidade...Gabriela riu, começou a se mexer de forma sensual, mesmo sem música, tirou o sutiã e jogou pra ele, depois virou de lado para tirar a calça, e a calcinha, assim a cicatriz na perna não era visível, ela colocou o dólmã e deixou os botões aberto.Fabio sentou na beirada da cama e a puxou.— Vem Gabriela, esse show só me deixou mais quente.— Fábio, assim não...— Me disse que gosta quando te envolvo em em meus braços, é o que farei, prometo.Gabriela se sentou e Fábio a beijou.— Se mexa Gabriela, ou se quiser te ajudo com os movimentos.Ela sabia que ele a seguraria pra isso, então começou a rebolar devagar. Fábio estava ansioso por ela desceu as mãos para a cintura incentivando-a a ir mais rápido.— Fábio, meu a