passar por uma zona com buracos, tiraram ela do carro. Levaram ela numa casa. Estava tudo em silêncio, parecia não ter ninguém.
Os homens sempre empurravam ela, apontando a arma nela. Ela estava em choque, já não podia fazer nada
-Meu Deus, agora mesmo já morri!-pensava. Ela estava curiosa, tantos pensamentos vinham sobre a sua mente. -Eles vão me matar!-pensava-Ou não! Ele vão me violar!- pensava. Ela estava aflita. Estava com lágrimas nos olhos. Ela nem teria a oportunidade de se despedir da sua mãe e pai, e de seu irmão e amiga.
-Nem tive chance de conhecer a minha irmã!- lamentava. Ela não conseguia gritar, só chorava e chorava.
Enquanto isso, o telefone dela ainda estava em linha, pois antes de a levarem, ela estava a falar com a Marinela. A Marinela ouvia tudo e estava a gravar.
Quando estava só, mesmo amarrada nos braços, conseguiu vasculhar a sua bolsa. Ela viu o telefone e viu que o telefone estava em linha.
Ela tinha esperança de s
A Emíliana estava a chorar, gritando pela sua vida e se movendo de um lado para o outro. O som do Rádio estava no máximo e uma linda música tocava. Os sequestradores curtiam a música, dançando e cantando. Porém, bem na parte que eles mais gostam, o coro, seus nervos subiram e palavras ofensivas saíram das suas bocas. A música foi interrompida. - Que merda é essa!? - diziam. Era uma notícia de última hora. Um pedido de socorro. - Emíliana Mudilo, jovem de 17 anos, desapareceu e os seus familiares e policiais estão a sua procura! - disse o interlocutor da Rádio Viana. O terror tomou conta da casa quando a Emiliana disse: - Sou eu! Estão a minha procura! - disse, bom lágrimas nos olhos. - Deve ser um engano! - disse, suplicando que a soltassem, ela não ia dizer a ninguém, prometeu. Ela ficaram agitados! - O que faremos!? - pensavam. - O telefone dela estava ligado. Eles vão nos achar-dizia o medroso. Ela falaram nãum dos cantos da casa, o da ala esquerda. Minuto
-O que estás aqui a fazer?-disse ela, com gritos e lágrimas nos olhos-Me deixe em paz! Não basta o que me fizeste?-Desculpe, foi sem querer!-justificava a outra jovem, com lágrimas e semblante cabisbaixo-Me escute!-dizia ela enquanto seguia a outra jovem, que ia trancar a porta e deixar ela fora, na rua.-Por favor!-suplicava.-Vai embora e nunca mais volte.-recomendiu a ela- Emiliana, eu odeio você! Nunca te perdoarei, nunca!-gritou. -Eu já não terei outra oportunidade, por isso, só quero que saibas que eu... eu...- gaguejava, bom lágrimas, soluços e receio- Eu...eu sou...- Cala a boca e vai embora!-ouvia a Emiliana, enquanto via a jovem fechar o portão, usando palavras ofensivas e dolorosas.-Eu sou sua irmã! Pensei...pensava que...-chorava.Quando olha no portão, a jovem estava aí, parada e pensativa. O que ela faz a seguir? Quem é a jovem? Porque a Emiliana não teria outra chance?
Logo pela manhã, o telefone da Emiliana tocava.-Que chatice!-pensava.Ao longe, ela ouvia a voz da sua mãe a chamar por ela, -Ó Emiliana! Emiliana!!!-repetia.-Poxi! Essa hora tão cedo!? Carambas!- resmungava enquanto saía aos poucos de dentro de seu cobertor preto e quente.- Deixa levantar antes que ela vem aqui bater a porta!-pensava, porém, já era tarde porque quando ela pega a maçaneta, a sua mãe, já estava na porta para bater.-Sim, mãe!-reapondeu.-Vai banhar, jovem je é um dia e tanto!-dizia a mãe, com sorriso e boa vontade.Sua mãe ajudou-a preparar a sua defesa de novo. Era o fim do ano lectivo e sua mãe queria a defesa da sua filha fosse perfeita, pois queria ter mais motivos para se gabar entre os colegas e amigos!-Ela é o meu orgulho!-garantia aos colegas e amigos nas reuniões e convívios. A sua mãe gostava de dizer às pessoas frases contenho as palavras "minha filha" para servir de exemplo para os outros. Gostava de ser vista como uma mãe de sucesso e valores.
Perto do início das aulas, faltando duas semanas, a Emiliana teve uma inesperada visita. Ela nem imaginava que um dia veria aquele homem de novo. -Como é que é possível?-pensou. O homem vinha na sua direção, com um sorriso surpreso. Ele ficava dizendo, enquanto caminhava -Emiliana... Emiliana... Querida Emiliana.-Querida?-pensou-Voce é um cão idiota.-disse a si mesma no íntimo. Ele não tinha o direito de de a chama dessa forma. Ele me abandonou e nem sequer me despediu. Ela lá vem ele, fingindo não tem acontecido nada. A Emiliana não podia destratá-lo, pois nunca mais o vira e ser desnatural com ele seria desospitalidade e maldoso, principalmente porque ela estava dentro do seu local de trabalho, onde havia um público que não se importava em espalhar informações sobre qualquer movimento. Nem se importavam em aumento um ponto a qualquer assunto. Por isso, a Emiliana decidiu fingir que tudo estava bem, por isso, ela sorria para desfalsar o ódio que tinha po
Enquanto a Emiliana estava a se preparar para o início das aulas, ela estava preocupada com as aulas - Como será esse ano? -pensava. Enquanto ela estava nesse pensamento agonizante, um cliente que não era novo chegou.-Bem, ela está sozinha. Essa é a minha chance!-pensou. Ele se endireitou e ficou andando em direção ao balcão, onde estava a Emiliana apoiada sobre o balcão usando o telefone. Ela estava sorrindo, vendo as fotos dos seus colegas nas redes sociais. -Eles tiveram umas férias espamtosas!-pensou. Porém, quando levanta os olhos, ela vê aquele homem. -Meu Deus! Esse chato de novo!-ficou olhando, com um olhar aborrecido.-Olá, boa tarde.- cumprimentou.-Boa tarde sim. O que vai querer?-disse a ele, bom um falso sorriso. -Ela está feliz por me ver-pensou o homem. -Bem-continuou-eu vou querer um...-pensava em voz alta -O que me sugeres fofinha?-Te sugiro a comprar tudo!-disse ela, com sorriso maldoso.-Se você quer comer, escolha pai!-dizia, de forma mal
Por volta das 10 horas do dia seguinte, a Emiliana estava na cama, deitada, imaginando como poderia ser encontrar a sua irmã. -Seria ótimo!-pensava-vou ter alguém para chamar de mana!Do nada, ela começou a pensar no que tinha visto na casa da Edna, ela levantou-se e foi até ao quarto da sua mãe, pois a lembrança deixava-a perturbada, assustada.Enquanto caminhava entre o corredor dos quartos, de repente, ela entra no da sua mãe. Então, ela vê fotos espalhadas no chão.-O que houve aqui?-pensou. Realmente, o quarto estava péssimo. Parecia que fora revirado, porém, quando pega em algumas fotos, ela percebe que as fotos, que eram antigas, foram todas amassadas.-Meu Deus! Mas...-pensava ela em voz alta, olhando e pegando as fotos, cada uma-Mas, porque...-mesmo antes de terminar o seu raciocínio, sua mãe gira a maçaneta da porta com o telefone nos ouvidos, falando com alguém. Sem saber onde se esconder, pois não quis chatear a sua mãe, ela pôs
Já haviam se passado semanas desde que a Emiliana começou as aulas. Na escola nada era novo:os colegas continuavam chatos e cruéis e os professores sempre bom as suas manias e obrigações, o que mudou só foi a classe. Esse era o último ano, haveria tanto para se fazer.-A carteira médica, o estágio e a a defesa final-pensava a Emiliana, enquanto estava no táxi de volta para casa.A EMILIANA DIZ:Em uma sexta, dia 22, eu estava na rua, caminhando até a minha escola. Daí, minha mãe me ligou e falou que eu tinha de chegar cedo para a festa. "Pois é,", pensava eu. "lá vem mais uma festa de loucos!"Era uma festa incomum. Tudo mudou quando minha irmã, a primogénita, desapareceu a 16 anos atrás, quando ela tinha 3 anos. Tudo o que sei é que eu estava no ventre da minha mãe e, que, minha mãe perdeu de vista minha irmã quando foi dar luz a mim.E nunca me conta muita coisa sobre aquela época. Ela está sempre a repe
Após a festa ninguém queria sair, todos passaram o dia juntos.No dia seguinte a Emiliana tinha de ir a escola e de tarde ir atender na Hambúrgaria, pois as férias já haviam terminado. Ela decidiu descansar para recuperar as as forças. Mas os seus planos são desfeitos.Enquanto assistem, naquele Domingo, o telefone da Emiliana toca.- Quem será, nesse Domingo?, dizia a Emiliana a si mesma enquanto ia a correr até seu quarto pegar o telefone. Quando chega, a chamada já tinha-se perdido. Então, ela pede o telefone do pai e liga para aquele número.- Alô, Mara, tudo bem?, disse a Emiliana.- Txê... Ó senhora onde estás? Estou a tua espera pá!, disse a Marinela, aos gritos e desatenta enquanto falava por outrem, que estavam com ela lá onde estava.- A espera p'ra quê?, pergunta a Emiliana, curiosa e confus