Logo pela manhã, o telefone da Emiliana tocava.-Que chatice!-pensava.
Ao longe, ela ouvia a voz da sua mãe a chamar por ela, -Ó Emiliana! Emiliana!!!-repetia.-Poxi! Essa hora tão cedo!? Carambas!- resmungava enquanto saía aos poucos de dentro de seu cobertor preto e quente.- Deixa levantar antes que ela vem aqui bater a porta!-pensava, porém, já era tarde porque quando ela pega a maçaneta, a sua mãe, já estava na porta para bater.-Sim, mãe!-reapondeu.-Vai banhar, jovem je é um dia e tanto!-dizia a mãe, com sorriso e boa vontade.Sua mãe ajudou-a preparar a sua defesa de novo. Era o fim do ano lectivo e sua mãe queria a defesa da sua filha fosse perfeita, pois queria ter mais motivos para se gabar entre os colegas e amigos!-Ela é o meu orgulho!-garantia aos colegas e amigos nas reuniões e convívios. A sua mãe gostava de dizer às pessoas frases contenho as palavras "minha filha" para servir de exemplo para os outros. Gostava de ser vista como uma mãe de sucesso e valores.Após a preparação matinal, ela estava pronta. Foi a escola juntar-se a outros colegas, que eram membros do mesmo grupo.- Todos prontos!-perguntou o professor Kudissadila, ele passava as salas onde estavam os grupos que iam defender para a escola toda.-Mais ou menos!-responderam-Temos medo!-disse a Marinela.- É normal!-disse-Aprensam com a Emiliana, sempre calma!- sorriu!A Emiliana refutou,- Acho que vou desmaiar!-fiacava dizendo aos colegas.Passado duas horas, cinco grupos já haviam passado, só faltavam dois. A ansiedade consumia a sala de aula e todos estavam a morder-se se nervosismo. Uns queriam desistir, mas já não havia volta, pois se alguém saísse da sala ou era para ir ao banheiro ou para o pátio, fazer a defesa. Já não havia escolha, a opção era ir e enfrentar àquela multidão, falando sobre o seu tema.
Quando chegou a sua vez, eles foram até ao pátio e defenderam. Os júris, no final, fizeram as classificações e a mãe da Emiliana teve .aos um motivo para se gabar. O grupo da Emiliana venceu e a Emiliana teve a maior nota por causa da sua ótima defesa.
Após a defesa, houve aplausos e mais aplausos. A Emiliana via os seus colegas a serem parabenizados por mães, país e irmãos.-Se a minha irmã estivesse aqui...eu estaria mais feliz-pensava. Ela olhou para a sua amiga Marinela que se abraçava com a sua irmã. Elas pareciam felizes! A Emiliana sentia falta da sua irmã, aliás, ela desejava ter uma irmã.-Minha bebê! Parabéns!-dizia a sua mãe, sorrindo e abraçou a Emiliana. Ela parecia mesmo feliz, pois se a Emiliana não se saísse bem, a sua mãe seria capaz de se ir embora.-Parabens!? E se eu me saísse mal?-pensava. Há tempos atrás, quando a Emiliana teve uma defesa trimestral, a sua mãe foi-se embora porque o grupo da Emiliana estava a se sair muito mal, ela não quis passar vergonha.-Nao posso ficar aqui enquanto vocês fazem lixo aí!-disse ela a Emiliana. A Emiliana ano esquecia desse dia.A comemoração pela defesa daquele dia continuava, os pais e tutores dos alunos todos estava presentes e conversavam enquanto tomavam Champanhe e comiam alguns aperitivos.- Chica! Com todo aquele dinheiro que nos pediram, comida é essa?-dizia a mãe da Emiliana-Vê só o Champanhe! É de barato!-disse as pessoas com quem falava. Algumas pessoas se sentiam envonodadas, outras apoiavam o ideias dela e chamavam ao director de ladrão e aproveitador.No ínterim, os país se iam embora, conversando sobre a defesa e o convívio. - Gostei da decoração-Gostei da comida -Gostei daquilo ou disso...-diziam. Cada um tinha as suas opiniões sobre o convívio. Nesse instante, os pais acharam que os seus filhos tiveram de ficar por causa da organização da escola. -Temos de ficar para limpar!-diziam. -E a empregada? Deixe disso, vamos para casa!- insistiam os pais.- Mas nós temos de ficar ou seremos castigados!-diziam os filhos. Ao verem os seus filhos a irem a sala da Fachina, pegar os materiais de limpeza e subdividir os espaços, ficavam orgulhosos. -Vê querido! A nossa filha já não é a mesma! Está crescida!-disseram os pais da Edna, irmã da Marinela. -É verdade!-respondeu o pai. Os pais se iam embora, pois não queriam que os seus filhos fossem vistos como bebês. A mãe da Emiliana olhava para os jovens que ficavam para cuidar da escola. Ela achou estranho numa escola não ter fachineira. -Use preservativo!-disse a Emiliana. -Como assim?-perguntou ela. A Emiliana ficou muito surpresa. Ela ficou chocada. Porém, sua mãe só a olhou e apontou para ela, mechendo a mão, com um olhar do tipo:eu sei o que estão a fazer! A Emiliana não fazia ideia de nada, pois ela ignorou o que a sua mãe disse e começou a fazer o que lhe cabia, recolher os papéis no chão do pátio interno. -Tantos papéis!aparece até que aqui teve muitas crianças! -resmungavam a Emiliana e mais duas outras colegas - Mas no fundo foram os nosses país que estiveram aqui!-disse a Marinela. Ela se riam, uma insultava o pai de uma, e a outra fazia o mesmo.-Viste a roupa do pai do João?-Sim vi. Aquilo é tão grande!-diziam. Enquanto ainda falavam mal dos pais, a Edna sobe numa das mesas e...-Ei pessoal!- então todos a deram atenção, estavam calados prontos a ouvi-la. -A nossa festa começará daqui a uma hora, por volta das 16 horas. Todos estão convidados, ninguém diga não! Vamos todos para a minha casa!-dizia a Edna, aos gritos. A casa dela era mesmo aí perto da escola, uns 15 minutos a pé.Enquanto descansavam, conversavam entre si e a Marinela estava muito apegada a Edna, andando juntas em qualquer lado.Minutos depois, a Emiliana foi ao banheiro e percebeu que sua roupa estava suada.-Melhor ir em casa e depois ir a festa!-pensou. Mas antes, ela tinha de falar com a sua amiga, tinha de avisar a ela. A Emiliana foi a procura dela - Viste a Marinela?-perguntava as pessoas, até que por fim a achou.Ela explicou que a sua roupa estava mal, tinha de ir em casa e trocar de roupa. A Marinela achou normal. - Vai, quando estiveres a caminho, me liga!Enquanto ia embora, a Edna quis saber o que houve.-Ela não precisa ir em embora. Chame ela!-disse a Edna.- O que foi?-respondeu a Emiliana ao chamamento da Marinela.-A Edna chama por ti!- O que foi agora?-perguntou aborrecida. Ao chegar perto, a Edna tenta a convencer a ficar e usar a roupa dela. A Emiliana tentou negar, porém, a Edna convenceu-a e, por fim, a Emiliana acabou por ir numa festa.A DESCONFIANÇA
A porta toca logo pela manhã. -Quem será?-pergunta-se a tia Andréa, mãe da Emiliana.
-Mamã, sou eu!-gritava a Emiliana-Abra por favor!-dizia.-Sua bandida de merda, vai onde estás a sair para dormir! Devias ficar lá toda noite!-gritava a mãe da Emiliana. A tia Andréa já estava a ir abrir a porta, mas ela nunca o faria assim, sem dizer nada.- Estás a sair aonde?-perguntou a ela, com um ser nervoso e ríspido.-Vem aqui para mim te ver se te dormiram!-dizia a Emiliana repetidamente. A Emiliana de início negou, mas no final, cedeu só para não deixar a sua mãe na dúvida. A tia Andréa reparou-a na vagina, no ânus e até mesma na boca. Tudo estava em dia, ela ainda era virgem, ninguém a tocou. Quando percebeu isso, suspirou de alívio -Vai só dormir ya! Sai daqui! A Emiliana não conseguiu dormir. Aquela foi a pior festa em que ela esteve. Quando a festa acabou, a Edna estava muito bêbada e matou alguém. Porém, de forma astuta, ela esconderam o cadáver, enterrando-o. -Meu Deus, todo aquele sangue!-pensava-E se formos descobertos?... Nunca mais me meto com a Edna!-dizia a si mesma, arrependida.-Se eu tivesse uma irmã, nem seria preciso eu ir a essa festa! Se a minha irmã não fosse...-esse pensamento já a corroía a muito tempo, porém, nos últimos tempos, a necessidade de ter com quem falar e conversar aumentou. Ela estava crescendo e precisava de uma boa influência feminina.A NOVIDADE
- Então, Emiliana, já soubeste da novidade?-pergunta a Marinela. -Que novidade?-perguntou, estando confusa. Já lá se foram três dias desde a defesa. Ela nunca mais se tinha visto com os seus colegas, exceto a Marinela. A Marinela começou a rir desdenhosamente na cara da Emiliana-Sua burra!-dizia, num tom de insulto e zombaria-Nao seja boba! Diz lá a novidade!Algumas alunas estão a naomrar com professores, por isso, muitas tinham aprovado. Elas só não queriam passar vergonha e bullying todos os dias, por isso, para elas, a solução foi garantir a passagem de ano através de sexo.- Não me admira. Também aí os professores são todos mulherengos.-disse a Emiliana com desdém e julgamento. -Nem todos!-refuta-O Professor de Filosofia nunca se envolveu com alguma garota da escola. Algumas tentaram, mas falharam!-falava Marinela, com um tom melancólico.- Para mim, todos são podres!-renegou a ideia da Marinela. Por longos minutos, elas lembravam dalguns momentos que tiveram na escola. Foi espantoso e incrível. Elas falavam dos momentos como se estivessem lá no momento, mas, eram só lembranças. Depois de tantas conversas, a mãe da Emiliana liga. Quando a chamada, ela ignora uma, duas, três vezes, mas depois, atende.-Alô mamã, como estás?-respondeu a Emiliana a chamada. A sua mãe só queria lhe dizer que ela tinha de ir trabalhar, pois o dono já ligou para dizer que ela ainda não chegou. A Hambúrgaria precisava abrir, mas, alguém, a funcionária, tinha de lá estar.- Estás a trabalhar?- perguntou a Marinela. -Sim, estou. Só para aproveitar as férias!-Isso é bom!- A Marinela não sabia o que é trabalhar, sempre dependeu dos pais que, porventura, tinham algum dinheiro.Então, as duas continuaram a conversa enquanto caminhavam. -Como vais com o Gil?-Ele é um idiota, dexamo-nos!-diz a Marinela. A Marinela era o tipo de pessoa que se apaixonava pelas pessoas erradas e confiava nas pessoas errada, exceto, claro, a Emiliana. O Gil, seu ex namorado, era um pervertido e só pensava na sua aparência. -Eu bem que te avisei!-ralhou com ela- Ele é uma merda!-O bom foi que do nos beijamos. Ele nem teve tempo para me convidar a sair ou me dar carinho!-riu a Marinela.- Seja como eu! Não me importo com homens. São estúpidos e uma merda.- Réh! Emiliana, não exageres. Existe bons rapazes - refere a Marinela. A Emiliana olha para ela, enquanto andam, sorri abanando a cabeça e fica dizendo -Sua burra! Por isso é sempre arranjas bons homens!-desdenhava. Ela estava a ser sarcástica e abusada. A Marinela ria-se, pois sabia que a Emiliana tinha razão, pois ela tinha péssimo dedo para escolher homem. Minutos depois, já estavam no seu destino. Emiliana chegou a Hambúrgaria para trabalhar e a Marinela estava no táxi, navegando nas redes sociais. O seu telefone estava com uma capa que dava a entender que o era ultrapassado, porém, na verdade, era um SAMSUNG GALAXY S4, um telefone moderno que podia chamar a atenção de qualquer pessoa. Andar com esse tipo de telefone aqui em Angola, principalmente nas periferias de Luanda, significava convite para seres assaltada. A Marinela não se importava, não tinha medo de ser assaltada.Do nada, ela envia uma mensagem a um amigo seu, e, no bate-papo, ela deixou escapar algo que a Emiliana pediu para ela não contar. -Não diga a ninguém que estou a trabalhar, por favor!- lembrava a Marinela, enquanto lia a questão de seu amigo. Ele queria saber onde a Emiliana trabalha. Ela teve de arranjar uma forma de desfazer aquilo, inventando que ela não quis dizer trabalho, porém, o mão já estava feito. Esse curso lega já tinha enviado mensagem a uma outra colega e aquela colega enviou a novidade a todos outros colegas. Parecia que todos já sabiam.Enquanto estava na Hambúrgaria, sem perceber, Emiliana perde três chamadas. -Quem será?-pensava. Quando vê o celular, era o número de três colegas. -Eles nunca ligaram para mim! Devem querer alguma coisa!-falava com um dos clientes. -Pois é, o melhor é não atender, senão podes acabar por aceitar o que eles querem-aconselhou um homem baixo, forte e magro. Ele sempre se sentava perto da porta da Hambúrgaria. De início pensavam que ele esperava por alguém, mas não foi isso. Ele gostava de ver as pessoas entrarem e gostava de ver o quão felizes pareciam ou o quão tristes e frustrados se sentiam. O conselho que ele deu a Emiliana foi muito bom, por a d certeza, os seus colegas queriam alguma coisa, que, daria problema. -Obrigado pelo conselho, tio Bernardo. - Agradeceu.
A ROTINA
As férias pareciam uma eternidade, não chegava o seu fim e a Emiliana trabalhar na Hambúrgaria, já era o mês de Dezembro, dia 17, quando uma mulher de aparência estranha entra na Hambúrgaria, sentando-se no balcão, pois só havia três mesas que estavam lotadas. - Quem está a atender?- perguntou a mulher.- Sou eu! Desculpe, já venho!-respondeu a Emiliana, enquanto atendia outro cliente às pressas. Para deixar os clientes a vontade, sempre dizia para a chamarem se precisar de algo. Ela sempre dava um sorriso que acomodava os sentimentos dos clientes.- Olá, boa tarde!- cumprimenta a mulher - Deseja alguma coisa?-disse. A mulher olhou para o cardápio no balcão e ficou a tatear bom os olhos. - Bem... Eu... vou querer...hum!-pensava. Ela estava indecisa. A Emiliana estava impaciente. - Se quiseres posso...-dizia a Emiliana e, surpresa, foi interrompida -Cala a boca e me deixe escolher, tá!-disse a mulher, de forma ríspida e desnaturada.Nessa situação, a Emiliana manteve a calma e foi atender outro cliente, que acabara de chegar e estava sentado no balcão. Ele era amável e simpático. Já aquela mulher, era medonha, com cabelo curto, muitos brincos e piercings no nariz, língua e lábios. As pessoas não conseguiam concentrá-la na face, pois quando viam a sua aparência, desviavam o olhar e, em muitos casos, desviam a face. A Emiliana estava habituada a lidar com diferentes tipos de faces, mas a daquela mulher era estranha. Enquanto comia o hambúrguer, ela tirava cada pedaço e os colocava no prato. Comeu o pão todo e depois comeu o que estava no prato. Se alguém a olhasse, ela toda agitada, rangia - Pára de olhar porra!- dizia.Contudo, o dia correu na normalidade. Ela atendia e sorria para todos os clientes, respetivamente.Esta era a rotina da Emiliana, casa e trabalho. Quando dava, ela saía com a sua amiga Marinela, pois é, ela só tinha uma amiga.Perto do início das aulas, faltando duas semanas, a Emiliana teve uma inesperada visita. Ela nem imaginava que um dia veria aquele homem de novo. -Como é que é possível?-pensou. O homem vinha na sua direção, com um sorriso surpreso. Ele ficava dizendo, enquanto caminhava -Emiliana... Emiliana... Querida Emiliana.-Querida?-pensou-Voce é um cão idiota.-disse a si mesma no íntimo. Ele não tinha o direito de de a chama dessa forma. Ele me abandonou e nem sequer me despediu. Ela lá vem ele, fingindo não tem acontecido nada. A Emiliana não podia destratá-lo, pois nunca mais o vira e ser desnatural com ele seria desospitalidade e maldoso, principalmente porque ela estava dentro do seu local de trabalho, onde havia um público que não se importava em espalhar informações sobre qualquer movimento. Nem se importavam em aumento um ponto a qualquer assunto. Por isso, a Emiliana decidiu fingir que tudo estava bem, por isso, ela sorria para desfalsar o ódio que tinha po
Enquanto a Emiliana estava a se preparar para o início das aulas, ela estava preocupada com as aulas - Como será esse ano? -pensava. Enquanto ela estava nesse pensamento agonizante, um cliente que não era novo chegou.-Bem, ela está sozinha. Essa é a minha chance!-pensou. Ele se endireitou e ficou andando em direção ao balcão, onde estava a Emiliana apoiada sobre o balcão usando o telefone. Ela estava sorrindo, vendo as fotos dos seus colegas nas redes sociais. -Eles tiveram umas férias espamtosas!-pensou. Porém, quando levanta os olhos, ela vê aquele homem. -Meu Deus! Esse chato de novo!-ficou olhando, com um olhar aborrecido.-Olá, boa tarde.- cumprimentou.-Boa tarde sim. O que vai querer?-disse a ele, bom um falso sorriso. -Ela está feliz por me ver-pensou o homem. -Bem-continuou-eu vou querer um...-pensava em voz alta -O que me sugeres fofinha?-Te sugiro a comprar tudo!-disse ela, com sorriso maldoso.-Se você quer comer, escolha pai!-dizia, de forma mal
Por volta das 10 horas do dia seguinte, a Emiliana estava na cama, deitada, imaginando como poderia ser encontrar a sua irmã. -Seria ótimo!-pensava-vou ter alguém para chamar de mana!Do nada, ela começou a pensar no que tinha visto na casa da Edna, ela levantou-se e foi até ao quarto da sua mãe, pois a lembrança deixava-a perturbada, assustada.Enquanto caminhava entre o corredor dos quartos, de repente, ela entra no da sua mãe. Então, ela vê fotos espalhadas no chão.-O que houve aqui?-pensou. Realmente, o quarto estava péssimo. Parecia que fora revirado, porém, quando pega em algumas fotos, ela percebe que as fotos, que eram antigas, foram todas amassadas.-Meu Deus! Mas...-pensava ela em voz alta, olhando e pegando as fotos, cada uma-Mas, porque...-mesmo antes de terminar o seu raciocínio, sua mãe gira a maçaneta da porta com o telefone nos ouvidos, falando com alguém. Sem saber onde se esconder, pois não quis chatear a sua mãe, ela pôs
Já haviam se passado semanas desde que a Emiliana começou as aulas. Na escola nada era novo:os colegas continuavam chatos e cruéis e os professores sempre bom as suas manias e obrigações, o que mudou só foi a classe. Esse era o último ano, haveria tanto para se fazer.-A carteira médica, o estágio e a a defesa final-pensava a Emiliana, enquanto estava no táxi de volta para casa.A EMILIANA DIZ:Em uma sexta, dia 22, eu estava na rua, caminhando até a minha escola. Daí, minha mãe me ligou e falou que eu tinha de chegar cedo para a festa. "Pois é,", pensava eu. "lá vem mais uma festa de loucos!"Era uma festa incomum. Tudo mudou quando minha irmã, a primogénita, desapareceu a 16 anos atrás, quando ela tinha 3 anos. Tudo o que sei é que eu estava no ventre da minha mãe e, que, minha mãe perdeu de vista minha irmã quando foi dar luz a mim.E nunca me conta muita coisa sobre aquela época. Ela está sempre a repe
Após a festa ninguém queria sair, todos passaram o dia juntos.No dia seguinte a Emiliana tinha de ir a escola e de tarde ir atender na Hambúrgaria, pois as férias já haviam terminado. Ela decidiu descansar para recuperar as as forças. Mas os seus planos são desfeitos.Enquanto assistem, naquele Domingo, o telefone da Emiliana toca.- Quem será, nesse Domingo?, dizia a Emiliana a si mesma enquanto ia a correr até seu quarto pegar o telefone. Quando chega, a chamada já tinha-se perdido. Então, ela pede o telefone do pai e liga para aquele número.- Alô, Mara, tudo bem?, disse a Emiliana.- Txê... Ó senhora onde estás? Estou a tua espera pá!, disse a Marinela, aos gritos e desatenta enquanto falava por outrem, que estavam com ela lá onde estava.- A espera p'ra quê?, pergunta a Emiliana, curiosa e confus
Elas atravessaram a estrada, antentas, olhando antes nos dois lados, e, no momento oportuno, foram ao outro lado e chegaram ao portão do condomínio Vida Pacífica.- Boa tarde moças!, cumprimentou um dos dois seguranças. Eles não nos podia deixar entrar assim, do nada!- Boa tarde sim, viemos ter com a Edna, na rua 16, edifício 4.-respondeu a Marinela, com precisão e pressa.- Vocês vieram ter com a Edna, a filha do tio Felgueira?-perguntou o segurança, pegando no seu rádio e dando um sinal nos outros seguranças. Parece que ele a conhecia mesmo bem. -Como te chamas?- questionou o outro segurança.- Meu nome é Marinela Felgueira, sou a irmã da Edna. Porque tantas perguntas? Normalmente eu entro sem autoriza&cced
A noite foi longa e agradável. Visto que foram abandonadas na porta da casa da Emiliana, então, elas dormiram lá, na casa da Emiliana.De manhã, quando o galo da casa da Emiliana cantava, a Edna já estava em pé, abordando a Marinela para se irem embora, pois, tinham de ir arrumar a casa, onde teve a festa, e, ao meio dia, ir a escola.- Vai só! Me deixe em paz! Eu disse-te que não te ia ajudar!- dizia a Marinela, acomodada debaixo do cobertor e cobrindo-se com a almofada na cabeça. A Edna puxava a almofada, mas a Marinela sempre se cobria.- Calem as bocas!- gritou a Emiliana, revolvida no cobertor azulado, com o seu casado de lã rosa.-Se decidem, mas não façam barulho!Por volta das 10 horas, a Emiliana se levantou e foi fazer o matabicho. Seu irmão estava na escola, levado pela sua
Por volta das 10 horas do dia seguinte, a Emiliana estava na cama, deitada, imaginando como poderia ser encontrar a sua irmã. -Seria ótimo!-pensava-vou ter alguém para chamar de mana!Do nada, ela começou a pensar no que tinha visto na casa da Edna, ela levantou-se e foi até ao quarto da sua mãe, pois a lembrança deixava-a perturbada, assustada.Enquanto caminhava entre o corredor dos quartos, de repente, ela entra no da sua mãe. Então, ela vê fotos espalhadas no chão.-O que houve aqui?-pensou. Realmente, o quarto estava péssimo. Parecia que fora revirado, porém, quando pega em algumas fotos, ela percebe que as fotos, que eram antigas, foram todas amassadas.-Meu Deus! Mas...-pensava ela em voz alta, olhando e pegando as fotos, cada uma-Mas, porque...-mesmo antes de terminar o seu raciocínio, sua mãe gira a maçaneta d