“— O que aconteceu?” “— Por que estou me vendo aqui de cima? E quem são estas pessoas?” Otavius observava a sala que agora encontrava-se. O chão pintado de preto e as paredes de amarelo eram iluminados por várias lâmpadas no teto. Possuía mesas verdes convergindo para uma mesa maior que continha uma porta de aço na parede atrás de si. — Acordem! — Uma voz soou pela sala. Otavius abriu os olhos e, seu sonho, estava diante de si. Imediatamente, alguns quiseram levantar-se, outros ficaram apavorados. Mas, apenas duas pessoas estavam gostando de toda aquela situação. "— Você também está aqui?" "— Vai ser um prazer te derrotar de novo." Renan e Ophelia encaravam-se. A garota permanecia com um sorriso debochado enquanto Renan franzia as sobrancelhas. — Que merda estamos fazendo aqui? — Giulia mexeu os lábios enquanto Odemira apenas balançou a cabeça. — E aí cara, sabia que iria te encontrar aqui! — disse Auro acenando para Ruben. “— Odisseu e Gloria
"Regras do Torneio M.A.R.G.O. (Classificação)”"Leia com atenção, uma vez assinado, o contrato não poderá ser desfeito.”“1°. As equipes serão escolhidas através de sorteio e, após ser formada, as 5 equipes com os 5 escolhidos, seguirão adiante com uma dupla de mentores;”“2°. Cada reino realizará 1 desafio individual e 1 desafio em equipe;”“3°. A pontuação final dar-se-á através da soma dos pontos conquistados durante o torneio;”“4°. A po
A porta abriu-se, senhor C e senhora S retornaram segurando pequenos papéis envelhecidos e um pote dourado. Depositaram um pedaço de papel sobre cada mesa e pediram para que cada um escrevesse seu nome. — Como farei isso sem caneta? — indagou Gloria. — Coloquem o polegar sobre o papel, meus queridos! — respondeu Mel, eufórica. E assim, o fizeram. — Bem, algumas destas pessoas vocês já conhecem. Foram elas que levaram o convite até vocês! — disse senhor C recolhendo os papéis. — Cada um deles está segurando um jarro, como podem observar. Todos estavam em pé, imponentes e segurando um jarro de bronze estampado com alguma letra ou símbolo. O homem foi interrompido pela senhora S. — Primeiro, antes de realizarmos o nosso sorteio deixaremos que eles mesmo se apresentem e digam a que se referem o jarro que estão segurando. —disse batendo palmas duas vezes o que fez as mesas se modificarem e apresentarem um papiro sobre a superfície de cada uma. — Conforme o decorr
— Vamos a letra “R”! — E quem temos aqui é...Renan! Por favor, quem dos senhores é o Renan? — Sou eu. — o garoto fez um leve gesto com a mão. "— Por que Sagittarius está rindo? Não vejo a hora de tirar este sorrisinho da sua cara, otário." — Você escutou? — disse a senhora S o trazendo a realidade. —Sim, senhora. — respondeu-lhe olhando para a mesa. "— Merda! Fênix." — Continuando... temos aqui... Ruben! — disse o senhor C. — Aqui senhor. —P égaso! — a senhora S exclamou.Após a terceira rodada, mais da metade das equipes estavam formadas.ANDRÔMEDA FÊNIX ÓRION PÉGASO URSA Moe Mel Mia Mun Mao Adam Auro Anne Ayla Alma Raabe Renan Ramon Ruben Raysa — Chegou a vez da letra “G”! — exclamou o senhor C. "— Chego
— Agora...preparamos um banquete para vocês. Cada equipe será levada para uma sala por uma dupla de membros aqui presentes. — disse a senhora S enquanto o senhor C recolhia os jarros. — Por favor, equipe Andrômeda sigam com Áries e Virgo até a primeira porta! Sem que notassem, cinco portas apareceram na parede do fundo da sala. Pintadas de preto e com um símbolo dourado no centro de cada uma delas. A primeira equipe foi levada. — Equipe Fênix, sigam com Libra e Taurus até a segunda porta! Os cinco adolescentes acompanharam a dupla. Libra ia na dianteira e, Taurus, no final da fila. Ao passarem pela porta, uma sala imensa aguardava-os. O chão forrado com um tecido preto de cetim, as paredes com madeiras envernizadas contendo quadros com os rostos daqueles jovens estampados, o teto de gesso branco e uma enorme mesa de vidro ao centro da sala. — É tudo pra gente? — disse Auro escolhendo o melhor assento. — Sim, Auro! — respondeu Libra. — Espero que este cáli
Eram tantas obras de arte para serem vistas que Mel ficou deslumbrada. Seu pensamento lhe trazia um futuro de sucesso e glamour. — Um dia meu nome estará nas maiores conferências de obras de arte! — exclamou para o pai. Marco sorriu. Ver a filha naquele estado de espírito era gratificante. — Sim, Mel! Você será o orgulho da família Alves! — O que está achando deste lugar? Para quem desdenhou, até que me parece bem satisfeita. Mel ignorou o pai. Bastava olhar em volta e ver que o museu Paulo Marzola necessitava de uma reforma, pois a pintura creme da parede estava gasta, o assoalho de tacos de madeira rangia, a iluminação era precária e havia tantos outros problemas, frutos da má administração de 60 anos. Fundado em 1965, o museu deixava em exposição os objetos da época de ouro da cidade de Jandaia. Mas o mês de Junho era diferente. O diretor do museu promovia eventos especiais na tentativa de chamar a atenção dos moradores e, claro, arrecadar dinheiro e promover os a
Em uma noite qualquer... — Vamos mano! Último round! — Precisamos evitar mais uma derrota! — Não seja medroso! Protege a bomba! É você contra ele! Auro soltou o controle, deixando-o cair sobre o tapete da sala. Jogou seu corpo para trás no sofá e desabafou: — Foi mal, cara! Você sabe que não consigo me concentrar sob pressão. Ainda encarava seu personagem morto na tela do pc enquanto o time inimigo desarmava a bomba. — Torcer para estar sem kit!. Bebeu as últimas gotas de refrigerante dentro da latinha. A bomba foi desarmada e era mais uma derrota para a equipe. Do outro lado do fone, um suspiro foi dado. — Mais uma vez perdemos porque jogamos na defensiva! — disse Mia, deslogando do jogo. — Obrigado Auro e Ruben! Vocês jogam muito! — sarcasticamente, Odisseu se despediu da equipe. — Meninos! Não liguem para eles. Estão nervosos pela 5ª partida seguida que perdemos. Ainda amo vocês! Até a próxima! — Gloria partiu, ficando offline.
— Está tudo bem, garotinho? — uma voz doce veio de encontro ao seu ouvido esquerdo. Em um choque de realidade, corrigiu a postura ajeitando sua camiseta que já transparecia a sua barriga por cima da bermuda. — Sim, moça! — respondeu abaixando a cabeça. Lentamente, olhou para o lado e viu uma mulher fantasiada de Virgie, a personagem do novo jogo que tanto aguardara. Não sabendo que atitude tomar, começou a andar, mas foi segurado por ela. — Calma, não precisa se envergonhar! Olha pra mim! Um longo vestido preto com um uma faixa verde na cintura lhe cobria o corpo deixando apenas os braços nus. Em seu pulso, um bracelete de serpente e nas orelhas, dois brincos com diamantes verdes. — Quer ver uma coisa bacana? — indagou enquanto passava a mão sobre a cortina da cabine que até pouco tempo estivera Ruben. Quando a moça puxou a cortina, uma luz intensa brilhou. Virgie entrou na cabine, se virou e... — Venha Auro! — fez um gesto com a mão para o garoto que estava boquia