Nesta capítulo, Otavius questiona-se se o que está vivendo é apenas mais um sonho ou uma triste realidade. Confrotando, terá pouco tempo para decidir se irá atrás de respostas.
Dia 15/06/2015 O dia amanheceu ensolarado na cidade de Jandaia. Neste dia, a vida de alguns adolescentes estava prestes a mudar. 06:30hs Mel dormia em sua cama. Auro dormia no sofá. Mais uma vez, passara a noite jogando. Renan permanecia sentado na cadeira de seu quarto analisando o convite que recebera e que estava sendo iluminado pela luminária. Giulia estava deitada em sua cama mexendo no celular. Otavius estava tomando banho para esquecer-se da noite terrível que findara. 07:30hs Mel escovava os dentes ainda vestindo seu pijama de dormir. Logo após, retirou o pijama e foi tomar banho. Auro despertou, ainda sonolento, observou o horário que marcava no relógio e sua decisão estava tomada. Renan tomava café da manhã com a mãe dizendo-lhe que sairia em breve e que não teria horas para voltar. Giulia separou a roupa que usaria naquele dia. Primeiro, teria que tomar café com o avô que acabara de prepará-lo. Otavius bebia suco enquanto escutava seus
— ...a sede do nosso torneio! Todos olharam-na com cara de espanto. Estavam ali em frente a porta de entrada do antigo Laboratório “Ferreira Pereira”, desativado em 1965 após a investigação policial que descobrira o plano terrível de seu fundador. O local era rodeado com árvores, matagal, erva daninha, além de um pântano aos fundos. Na frente, havia um portão enferrujado e a cerca de arame estava destruída com o passar dos anos. Quem quisesse se aventurar por ali encontraria um estreito caminho ladrilhado que percorria até a recepção. A fachada do prédio estava desgastada, uma tinta creme misturava-se aos ferros expostos e ao concreto. — Venham meus pequenos. Já estamos atrasados. — disse fazendo um gesto e convidando a todos a entrarem. Permaneceram em silêncio até que Renan tomou a dianteira aproximando-se da convidante e falou: — Espero que seja sério, não estou aqui para brincadeira! — entrou na recepção e logo atrás, os demais o seguiram. — Bela roupa, jovem
“— O que aconteceu?” “— Por que estou me vendo aqui de cima? E quem são estas pessoas?” Otavius observava a sala que agora encontrava-se. O chão pintado de preto e as paredes de amarelo eram iluminados por várias lâmpadas no teto. Possuía mesas verdes convergindo para uma mesa maior que continha uma porta de aço na parede atrás de si. — Acordem! — Uma voz soou pela sala. Otavius abriu os olhos e, seu sonho, estava diante de si. Imediatamente, alguns quiseram levantar-se, outros ficaram apavorados. Mas, apenas duas pessoas estavam gostando de toda aquela situação. "— Você também está aqui?" "— Vai ser um prazer te derrotar de novo." Renan e Ophelia encaravam-se. A garota permanecia com um sorriso debochado enquanto Renan franzia as sobrancelhas. — Que merda estamos fazendo aqui? — Giulia mexeu os lábios enquanto Odemira apenas balançou a cabeça. — E aí cara, sabia que iria te encontrar aqui! — disse Auro acenando para Ruben. “— Odisseu e Gloria
"Regras do Torneio M.A.R.G.O. (Classificação)”"Leia com atenção, uma vez assinado, o contrato não poderá ser desfeito.”“1°. As equipes serão escolhidas através de sorteio e, após ser formada, as 5 equipes com os 5 escolhidos, seguirão adiante com uma dupla de mentores;”“2°. Cada reino realizará 1 desafio individual e 1 desafio em equipe;”“3°. A pontuação final dar-se-á através da soma dos pontos conquistados durante o torneio;”“4°. A po
A porta abriu-se, senhor C e senhora S retornaram segurando pequenos papéis envelhecidos e um pote dourado. Depositaram um pedaço de papel sobre cada mesa e pediram para que cada um escrevesse seu nome. — Como farei isso sem caneta? — indagou Gloria. — Coloquem o polegar sobre o papel, meus queridos! — respondeu Mel, eufórica. E assim, o fizeram. — Bem, algumas destas pessoas vocês já conhecem. Foram elas que levaram o convite até vocês! — disse senhor C recolhendo os papéis. — Cada um deles está segurando um jarro, como podem observar. Todos estavam em pé, imponentes e segurando um jarro de bronze estampado com alguma letra ou símbolo. O homem foi interrompido pela senhora S. — Primeiro, antes de realizarmos o nosso sorteio deixaremos que eles mesmo se apresentem e digam a que se referem o jarro que estão segurando. —disse batendo palmas duas vezes o que fez as mesas se modificarem e apresentarem um papiro sobre a superfície de cada uma. — Conforme o decorr
— Vamos a letra “R”! — E quem temos aqui é...Renan! Por favor, quem dos senhores é o Renan? — Sou eu. — o garoto fez um leve gesto com a mão. "— Por que Sagittarius está rindo? Não vejo a hora de tirar este sorrisinho da sua cara, otário." — Você escutou? — disse a senhora S o trazendo a realidade. —Sim, senhora. — respondeu-lhe olhando para a mesa. "— Merda! Fênix." — Continuando... temos aqui... Ruben! — disse o senhor C. — Aqui senhor. —P égaso! — a senhora S exclamou.Após a terceira rodada, mais da metade das equipes estavam formadas.ANDRÔMEDA FÊNIX ÓRION PÉGASO URSA Moe Mel Mia Mun Mao Adam Auro Anne Ayla Alma Raabe Renan Ramon Ruben Raysa — Chegou a vez da letra “G”! — exclamou o senhor C. "— Chego
— Agora...preparamos um banquete para vocês. Cada equipe será levada para uma sala por uma dupla de membros aqui presentes. — disse a senhora S enquanto o senhor C recolhia os jarros. — Por favor, equipe Andrômeda sigam com Áries e Virgo até a primeira porta! Sem que notassem, cinco portas apareceram na parede do fundo da sala. Pintadas de preto e com um símbolo dourado no centro de cada uma delas. A primeira equipe foi levada. — Equipe Fênix, sigam com Libra e Taurus até a segunda porta! Os cinco adolescentes acompanharam a dupla. Libra ia na dianteira e, Taurus, no final da fila. Ao passarem pela porta, uma sala imensa aguardava-os. O chão forrado com um tecido preto de cetim, as paredes com madeiras envernizadas contendo quadros com os rostos daqueles jovens estampados, o teto de gesso branco e uma enorme mesa de vidro ao centro da sala. — É tudo pra gente? — disse Auro escolhendo o melhor assento. — Sim, Auro! — respondeu Libra. — Espero que este cáli
Eram tantas obras de arte para serem vistas que Mel ficou deslumbrada. Seu pensamento lhe trazia um futuro de sucesso e glamour. — Um dia meu nome estará nas maiores conferências de obras de arte! — exclamou para o pai. Marco sorriu. Ver a filha naquele estado de espírito era gratificante. — Sim, Mel! Você será o orgulho da família Alves! — O que está achando deste lugar? Para quem desdenhou, até que me parece bem satisfeita. Mel ignorou o pai. Bastava olhar em volta e ver que o museu Paulo Marzola necessitava de uma reforma, pois a pintura creme da parede estava gasta, o assoalho de tacos de madeira rangia, a iluminação era precária e havia tantos outros problemas, frutos da má administração de 60 anos. Fundado em 1965, o museu deixava em exposição os objetos da época de ouro da cidade de Jandaia. Mas o mês de Junho era diferente. O diretor do museu promovia eventos especiais na tentativa de chamar a atenção dos moradores e, claro, arrecadar dinheiro e promover os a