Escuro

Thales

A claridade incomodou assim que abri os olhos. Aos poucos a foi diminuindo o embaçado até que eu visse melhor. Tinham tubos na minha boca, coisas grudadas em mim.

Aurora… o que aconteceu?

Sons de bibs soaram ao lado, tudo estava confuso, minha visão estava embaçando de novo, eu queria respirar…

— Fique calmo.

Alguém disse ao meu lado, mas não conseguia. Eu tentava lembrar do que tinha acontecido, mas estava tudo em branco.

Engasguei, sufocando com aqueles tubos em minha boca, mas depois meu corpo foi relaxando, até escurecer novamente.

….

Tinha sede, muita sede. Aos poucos fui sentindo meu corpo dolorido, mesmo que estivesse deitado em algo macio. A claridade me incomodou, mas a sede era pior.

— Graças a Deus!

Hana apareceu na minha frente, ela sorriu e estava emocionada.

— Água… — forcei-me a dizer.

Hana saiu e voltou com um copo, ela molhou meus lábios com um algodão, não era o suficiente, mas aliviou a secura na boca.

— Chamei o médico. Agora vou ligar para Rubens.

— O
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