Casa

Thales

— Não quero ir, mas preciso. — Cheirei seu pescoço e Aurora suspirou.

— Vamos nos ver depois. — Seus dedos deslizaram mais uma vez por entre meus cabelos.

— Não quer ir comigo? — perguntei esperançoso ao roçar meus lábios em sua orelha, Aurora gemeu manhosamente.

— Quero, inclusive, tirar minha roupa e montar em você.

— O que? — Quase engasguei e olhei para ela. — Agora?

— Seria bom, mas prometi à mamãe que jantaria com ela e você precisa ir ao bar.

— Não fica dizendo essas coisas assim, meu pau está sempre em alerta, agora mesmo, está duro.

— Então aguente. — Sorriu, sapeca.

— Aguentar? — Enchi a mão com seus cabelos e apertei, inclinando sua cabeça para trás. — Não pode estar falando sério, fêmea. — O rosnado baixo vibrou em minha garganta.

— Quando me chama assim, fico ainda mais molhada. — Sua voz saiu manhosa e arrastada.

— Por Deus, Aurora, você me põe louco.

— Então vá logo.

Suspirei, aborrecido.

Aurora não tinha pena do meu pau dolorido, ela me provocava o tempo to
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