Havia se passado um mês dos acontecimentos. Todos os abençoados agora estavam na benção de suas respectivas deusas. Todos os elementos tinham seus hospedeiros, assim dizendo.
Aqueles que saíram de seus reinos em busca de Aiyana, tinham chegado ao destino. Caminharam durante um mês inteiro.
O primeiro a chegar foi Tyr.
Ele usou seu dom a seu favor. A água que ele pode produzir, manipular, ministrar ele usou para saciar sua sede em tantos momentos que seria difícil calcular cada um.
Assim que Tyr encontrou Aiyana, seu dom fez festa. Era como um tsunami interno. Gotas de água começaram a flutuar ao seu redor, e ao redor de Aiyana a água rodava seu corpo.
Lá estavam os cinco abençoados, debruçados sobre os livros mais antigos que todos os reinos e eles mesmos.Aiyana tentava descobrir como conectar os dons deles, como mudar formas, como fazer areia se tornar rios. Ela tinha seus pensamentos de como fazer, mas o medo de não dar certo e ferir alguém a perseguia dia e noite.– Aiyana? - a voz doce de Rowena a tirou da bagunça de seus pensamentos.– Sim?– Acho que devemos fazer uma pausa disso tudo, preciso de ar e água. - ela disse e seus olhos brilharam para fazer o pedido ser aceito.– Claro, vamos fazer uma pausa.
A determinação que inundava cada um dos abençoados era impressionante. Seus dias e suas noites eram totalmente dedicadas para os aprendizados. Após Aiyana ler tudo aquilo sobre o poder que corria em suas veias e ter o afloramento de sua criatividade e desencadeando de um velho conhecimento, eles deram início a descoberta de onde o que fazer, como misturar seus dons, descobrindo possibilidades.Para início de aprendizado eles arrumaram baldes cheios de areia para que Tyr e Aiyana pudessem tentar fazer uma planta surgir.– Você sabe que eu sozinho não consigo. - disse Tyr enquanto estendia suas mãos à frente do balde com areia.Azura correu os olhos sobre Tyr de cima para baixo, e ergueu uma das sobrancelhas.
+18Rowena caminhou a frente de Cillín até que chegasse a um corredor, ela sem saber qual era o quarto dele olhou para trás.Os olhos de Cillín brilhavam de desejo, e seu corpo exalava calor.– A segunda porta a esquerda. - ele indicou e ela seguiu.Rowena abriu a porta e atravessou, e Cillín trancou a porta atrás de si. Rowena sentiu ele atrás dela, quente e pronto para lhe dar prazer e fazer suspirar.– Espero que esteja sentindo o tamanho da minha saudade. - ele sussurrou no ouvido dela.Antes que ela pudesse responder, ele deslizou sua mão pela cintura dela at&e
Todo treinamento estava acontecendo perfeitamente. Eles começaram a juntar os dons. Cillín estava conseguindo fazer fogueiras, Azura conseguindo remover areia de certos pontos, Rowena conseguindo controlar o vento. Somente Tyr que tinha certa dificuldade, e Aiyana tentava o ajudar da melhor forma possível.Enquanto os demais trabalhavam em seus dons, Tyr e Aiyana estavam sentados no chão do quarto que Tyr estava dormindo. Ela tinha chegado ao palácio e não o tinha visto na " arena " de treinos.-Você sabe que é capaz - disse Aiyana - Você tem toda capacidade do mundo, não deixe seus medos, seu passado lhe derrubarem. Não sei o que aconteceu ou qual é o seu maior medo, mas aqui, enquanto eu estiver aqui você estará seguro.
No outro dia, assim que o sol apareceu nas montanhas, Aiyana e Rowena esperavam em frente a casa de Aiyana, ansiosamente para o início de seu treino. Ambas tinham pouca, ou quase nenhuma experiência com combate. Rowena estava vestida de uma justa calça de couro, e Aiyana com uma calça mais folgada, mas também de couro.-Será que ela vai demorar de chegar?- disse Rowena com um tom ansioso-Creio que não.Aiyana começou brincar com seu poder internamente. Fazia o vento se misturar com a areia e a brasa e rodopiar como um furacão quente da morte. Seus dons pareciam crianças que se alegravam em dançar e festejar, idêntico aos cachorros que pediam carinho e atenção.
A noite caiu calorosamente e os abençoados dormiram rapidamente jogados na grande sala. Os colchões foram jogados no chão e eles se espalharam. Todos estavam cansados, haviam praticamente criado lagos e tentado tirar a areia de longas dunas e transformamos em vastos campos de grama verde brilhante e macia.Enquanto eles dormiam, descansando do longo dia, um ser forte e poderoso chegou ao Reino do Vento.Os pés do ser mal tocavam o chão, seu poder era tão forte que fazia seu corpo flutuar pela areia das estradas e da cidade. Seu corpo era leve como pluma, somente seu dom, seu poder, que lhe proporcionava o peso que lhe aparentava. Aquele ser tão poderoso estava na cidade de Nebulos no Reino do Vento.Nenhum dos abençoados sen
Nada era mais desconfortável e frio quanto a mudança que aconteceu no interior dos abençoados após sentirem que algo estava errado.Aiyana observava suas reações, sentindo o peso da voz em seu interior. Seus dons estavam em absoluto silêncio. Ela reconhecia aquele sentimento que exalava de seus amigos, não diria nada até que eles dissessem.O primeiro a abrir a boca para dizer algo foi Cillín, seus olhos eram pura confusão.– Sinto que algo foi cravejado em meu peito e eu não consigo achar uma forma de retirar. - disse ele colocando a mão no peito. – Não era para eu estar me sentindo assim, sinto que tudo vai se quebrar em segundos.
Tudo que estava sob a visão de Aiyana era escuro. Jamais tinha visto uma cor tão forte ligada ao preto. A sensação de estar ali era diferente de tudo que tinha sentido, era aconchegante, como se estivesse em casa enquanto sua mãe fazia cozido de batatas.Aquela vasta escuridão era seu lar e ela não sabia como poderia ser. O cheiro era estranho, o frio que alcançava seus pés era extremamente diferente do comum frio do inferno. Aiyana queria ficar ali, no seio do seu dom da Escuridão. Queria ficar ali por todos os anos de sua vida, mas sua missão era outra, precisava ligar os dons e transformar o mundo.Enquanto se afundava no baú da Escuridão, levou consigo os outros elementos. O ar começou a desvendar todo espaço, a água