Jheniffer e Apollo encerraram a reunião com Hermes, Kaleo e Johansson, no barracão de madeira do canteiro de obras.- Em duas semanas não teremos mais esse barro mas sim, grama verdinha e as casas praticamente prontas.- Está me deixando ansioso, Hermes.Apollo apertou a mão do empreiteiro.- Tem a minha palavra. Com a ajuda de Johansson e seus homens, vamos terminar rápido.- Não há tanta pressa, contanto que seja bem feito e com carinho que os refugiados merecem. Quero que me enviem as conquistas e as etapas alcançadas.- Pode deixar. Apollo se despediu de Johansson.- E a equipe do Rio?- Adiantadas, meu amigo. Creio que serão as primeiras a serem entregues. Scott e vinte homens estão lá, curtindo a cidade maravilhosa.- Excelente, Johansson. Vamos comemorar depois.- Com certeza. Você já está me devendo uns dez almoços.- Só isso? Estou lhe devendo almoço pelo resto da minha vida. Só Deus pra lhe pagar por tanta generosidade e desprendimento.Apollo o abraçou.- Você já pagou, lá
Stefany e Humberto surgiram no saguão do aeroporto, em São Paulo. Os dois jovens, empurrando os carrinhos com as malas, sorriram ao ver Celeste e Wellington.- Mamãe. Amor.Ela abraçou com força a mãe, se jogando sobre ela. - Filha, que saudades.- Eu também estava morta de saudades de vocês dois.Ela beijou Wellington e o abraçou. Dona Celeste abraçou Humberto.- Eu chego da Europa com a minha sogrinha e cadê a minha noiva? Viajando pela Ásia e Austrália.- Viu, que chique. Amor, que saudade.Eles se abraçaram de novo.- Como foi a viagem de vocês?- Maravilhosa, Stefany. Daniella e Bruno cuidaram muito bem de nós, né Wellington? Uns amores. Não deixaram a gente pagar nada, nem um café ou sorvete. - Verdade, querida. Tiramos centenas de fotos da Itália e de Portugal. Deu tudo certo na sua viagem de trabalho?- Graças a Deus. Humberto me ajudou muito. O senhor Kim ficou cuidando de tudo. O projeto está andando muito bem e em breve nossas casas estarão prontas.- Dona Celeste, vou qu
Jheniffer correu ao ver a prima. Ela e Jéssica deram um abraço caloroso e demorado. Evandro esticou a mão para Apollo e o puxou.- Você é forte e bonitão mas não é meu tipo. Pode me abraçar sem medo.Os dois rapazes se abraçaram.- Finalmente conheci o famoso Apollo, o homem que conquistou e derreteu o coração de gelo da prima Jheniffer. Jéssica se pendurou no pescoço de Apollo, quase o sufocando.- Apollo, a lenda.- Não sou tudo isso. Jéssica, Evandro, que tremenda recepção.Jéssica olhou para Evandro.- Recepção! Isso aqui? Você ainda não viu nada. Evandro vai lhe jogar na piscina e o embriagar. Vai passar a noite bebendo conhaque e jogando truco com os homens da família.- Eu aceito.Jheniffer o beliscou.- Ah, não vai mesmo. Já participei dessas noitadas. Começam com assuntos leves, depois que a mulherada vai dormir, eles falam cada barbaridade.Evandro beijou e abraçou Jheniffer.- Bem vinda, Jheniffer. A vida não é só trabalho. Sabemos que estão aqui a trabalho mas tirem um e
Rinaldo chegou a chácara de Jéssica e Evandro. O contra mestre estava ansioso para conhecer Apollo, o novo CEO.- Boa tarde. Pelo cheiro agradável, eu teria marcado essa reunião antes. Apollo?- Boa tarde, Rinaldo. Agradeça ao Evandro. A chácara é dele e o churrasco também.O visitante cumprimentou Evandro.- Fiz muito bem em não almoçar na obra. Muito obrigado, Evandro.- Os amigos de Apollo são meus amigos. Fique a vontade.Evandro abriu uma lata de cerveja para Rinaldo.- Tudo bem se eu beber, chefe?- Ora. Onde está vendo chefe aqui. Ouviu o Evandro, fique a vontade. Enquanto comemos, você me diz como estão as obras.- Está bem. É uma honra conhecê-lo pessoalmente, Apollo. Agora que está no comando, tudo vai fluir.- Assim espero.Jheniffer, Jessica e suas irmãs se aproximaram. Evandro apresentou-lhes Rinaldo. Apollo o levou para a cozinha, onde ele se serviu.- Jheniffer é a vice presidente. Parece ser uma pessoa inteligente e proativa. - Sim. É minha noiva também.- Sério? Que
- Não precisa se preocupar.Evandro abraçou Apollo.- O que é isso, Apollo. Vamos todos lá, ver as obras da sua fundação. Passaremos numa sorveteria depois e traremos sorvete para as crianças.- Evandro. O sorvete é para as crianças mesmo?- Pra elas também. Eu amo sorvete, amor.Disse Evandro a Jéssica. As irmãs dela também quiseram conhecer as obras. Assim, quatro carros deixaram a chácara, logo depois e foram em direção a cidade. - Será que o Apollo não vai achar que estamos sendo invasivos?- Você quer dizer curiosos, intrometidos? Acho que não, Jéssica. Vamos dar apoio ao Apollo e a Jheniffer, nesse empreendimento da fundação. Somos parentes, não? Temos que estar juntos deles, mostrar hospitalidade e apoio.- Por esse lado, concordo, Evandro. Espero que não estranhem esse comboio de carros no canteiro de obras. Será que foi boa idéia colocar o casal no carro velho da Jaqueline?- Nada. Eles são gente boa. Estranhei quando o Apollo me encheu de perguntas. Quis saber a minha forma
- Bom dia, galera. O café está pronto.Evandro sorriu, ao ver Jheniffer e Apollo na cozinha.- Bom dia, Evandro. Esse é um café da manhã de um hotel cinco estrelas. Lindo.Evandro beijou Jheniffer e apertou a mão de Apollo.- É o nosso café trivial. Sempre temos café , leite integral, leite para quem tem intolerância a lactose, chocolate, queijo, torradas, tapioca, mamão, bolo, ovos fritos com bacon, suco de melão ou laranja, pão francês, brioche e broa de milho.- Só isso?- É, prima. Pra calçar bem o peito, logo cedo. Ganhar energia pra aguentar as durezas do dia, até a hora do almoço. A Jéssica está no gramado do jardim, fazendo meditação em frente ao sol.- Vocês acordaram cedo.- Nem tanto, Apollo. São quase oito horas. - Não se preocupem com a gente, viu? Tomaremos um táxi até o canteiro, onde nos encontraremos com Johansson e os outros.Jéssica chegou a cozinha. Ela cumprimentou Jheniffer e Apollo.- Bom dia ao lindo casal. Dormiram bem?- Muito bem, prima.- Apollo disse pra
- Tudo isso?!?!?- Sim, Evandro. Tudo isso. Quando eu estava a frente da fundação, era um pouco menos. O salário de administração das casas teve um polpudo aumento, assim como os outros cargos, desde que a Bianca assumiu a presidência.Respondeu Apollo, falando sobre os salários de administrador da fundação Hermann, enquanto se dirigiam ao canteiro de obras.- Agora, o salário é de sete mil reais.Interferiu Jheniffer, revelando os valores.- Bianca é a presidente e é a sua prima? Ela é brasileira?- Bianca é argentina. É sobrinha dos fundadores da Hermann, que eram meus sogros.- Rapaz. Que confusão. Seus sogros, Salomão e Consuelo faleceram, que eu vi no site da fundação. Você é viúvo, então?- Sim. Manoela se foi, ainda jovem. Pelo visto, você já leu muito sobre a fundação.- Sim. É um trabalho relevante e especial. Isso me atrai. Assim que a Jéssica me disse que estava te namorando, comecei a acompanhar a fundação Hermann e até fizemos umas doações.- Que legal, Evandro. Você já er
O barco de Jarbas chegou a ilha do Francês. Angelita e dois médicos foram até o cais.- Papai. Como foi a viagem ao continente?- Correu tudo bem, Angelita. Como está a nossa Diva?- Melhor a cada dia que passa, graças a Deus. Sempre pede uma coisa nova, não sei mais o que faço.- Trouxe o doutor Varella e sua assistente. Logo, a Diva estará divando, toda linda com um novo rosto.O médico saiu do barco.- Doutor, essa é Angelita, a médica que cuida da paciente.- É um prazer, doutora. Hélio Varella, dermato e cirurgião plástico.- Angelita, clínica geral e cardio. É uma honra contar com ótimod profissionais na ilha. Como foi a viagem?- Longa, demorada e enjoativa. Temos uma paciente especial nos esperando.- Verdade. - Deixei meu celular em casa. Ninguém sabe que estamos nessa ilha. Jarbas me pagou muito bem e exigiu sigilo absoluto. Pode ficar tranquila e confiar em mim e na minha assistente.A moça deixou o barco. Angelita sorriu, ao ver a moça loira, de cabelo vermelho e com pier