Sara despertou relaxada e cheia de ânimo, era o seu primeiro dia de trabalho numa nova cidade e um patrão delicioso. Ela piscou os olhos e sentou-se rapidamente. Caramba, ela tinha que deixar de pensar no Rafael sexualmente, pois isso só ia trazer dores de cabeça. Exalou um suspiro e afundou de volta contra os travesseiros. Maravilha, só se tinham passado algumas horas desde a sua chegada e as hormonas já estavam a arranjar confusão.
Ela livrou-se do lençol e dirigiu-se á mala. Agarrou a roupa interior, um top e uns jeans. Eram sete da manhã , provavelmente podia tomar um banho antes dos homens da casa. Correndo de imediato, rumou para o banheiro, ensaboando o cabelo, tentando se despachar o mais rápido possível.
Enquanto se vestia o estômago mostrou-lhe o quanto estava esfomeada, realmente só tinha jantado uma sandes na véspera. Calçou umas sandálias e olhou para o secador. O estômago rosnou novamente. Não, secar o cabelo teria que ficar para depois, penteou-o, dando um ultimo retoque com os dedos.
Uma vez que chegou ao andar de baixo, ela ouviu vozes que vinham da cozinha. Entrando com um sorriso quase gritou com o abraço de Berta.
__ Bom dia minha querida, seja bem-vinda á nossa cidade. É uma alegria ter mais uma mulher aqui além de mim na pousada. -virou-se para os homens que estavam na mesa e a sorrir acrescentou. __ Não é que não esteja satisfeita com vocês, meninos.
Sara ouviu um som estranho e ruborizou. Seu estômago reclamava alto dessa vez, se não comesse alguma coisa rápido, eles ouviriam o quanto estava esfomeada na lanchonete da Marta. Rafael e Marco estavam sentados em torno da mesa e olharam-na de repente. A respiração de Sara ficou presa do modo como Rafael a observava.
__Bom dia !- Marco sorriu.__ Senta-te e toma o café da manhã. Pareces esfomeada.
__Bom dia Marco. - Ruborizando se senta na mesa, dando com o homem que tinha visitado seus sonhos na primeira noite na cidade nova.__ Bom dia Rafael.
Rafael não podia tirar os olhos de Sara. Quando ele notou que seus pequenos mamilos despontavam por trás de seu top azul de algodão, com o cabelo completamente molhado a cair-lhe pelo rosto, um gemido escapou antes que ele pudesse se abster. Isso o fez ganhar um olhar de preocupação dela e de seu irmão. Ele levantou a mão para esfregar a testa para esconder a luxúria que disparou por ele, apenas desculpando-se com uma pequena dor de cabeça.
__ Dormiste bem, princesa? - Marco perguntou.
__ Oh! Sim, muito bem mesmo! Há muito tempo não dormia tão bem. - Disse olhando para os dois. __ Tudo graças a vocês.
__ Graças a nós, porquê? - Rafael disse curioso.
__ Ah! Bom...mesmo antes de decidir vir para cá já não dormia muito bem. - Hesitou Sara. __ Ao oferecerem-me um quarto e trabalho, conseguiram apagar todas as minhas preocupações do momento, isso fez-me relaxar. - Olhou para os dois. __ Não tive que pensar em soluções em vez de dormir, como era habitual. Por falar nisso...obrigado mais uma vez.
__ Não tens que agradecer. Estávamos a precisar de ti... por aqui. - Rafael estudou seu rosto por um momento antes de desviar o olhar para sua xícara de café.
__ Até porque vai ser uma maravilha acordar e dar de caras com essa beleza , todos os dias.-acrescentou Marco com um sorriso brincalhão olhando o corpo de Sara dos pés a cabeça.
Rindo por Marco ser tão alegre e extrovertido, Sara virou-se para Rafael.
__ E por falar em trabalho. Quando posso começar?
__ Existem algumas coisas que nós precisamos conversar, para te poderes orientar sozinha com o trabalho no escritório. -Ele serviu-lhe um café , colocando o cesto com pão doce na sua frente.
__Depois já poderás começar.
__ Tudo bem então! - Sara sorriu timidamente , pegando um pão doce dando uma trincada. Estava nas nuvens , sorrindo sem parar com o ambiente tranquilo e carinhoso que começava a toma-la totalmente, ela se sentia em casa , estranho.
Rafael evitou olhar a boca de Sara no momento que seus lábios envolveram aquele pedaço de pão, segurando o gemido que quase saiu de sua garganta ao imaginar como seria beija-la, simplesmente bebeu seu café num unico gole, a levando ao escritório na hora que a viu saciada.
__ No computador está um programa onde diretamente indica todos os clientes que temos. - Rafael explicou enquanto se debruçava sobre a secretária e abria uma página cheia de endereços e números de telefone no ecrã do monitor.
Sara aproximou-se um pouco e debruçou-se para ver melhor, roçando o ombro no seu musculoso antebraço . Quando um choque lhe atravessou o corpo, ficou tensa. Rafael segurou seu olhar,com um brilho fascinante, mas com os lábios apertados numa linha fina. Sara afastou-se de imediato quando seu corpo esquentou, continuando a ouvir as orientações dele.
Rafael sentia o calor do corpo de Sara, muito próximo ao dele , o que faz seu sangue ferver, e seu corpo vibrar. Ela estava tão perto que bastava se inclinar um pouco que lhe tocava os lábios. A descarga eléctrica que se fez sentir logo em seguida lhe mostrou que deveria sair dali rapidamente ou seria dificil resistir. Mas o que fez perder o controlo foi quando respirou fundo e sentiu o seu odor. Ela estava excitada...e por causa dele.
Instintivamente ele inclinou-se, tocando os lábios dela com os seus, com a intenção de fazê-lo e sair rapidamente. Mas as intenções de Rafael foram directas para o inferno assim que a sua boca tocou a dela. Ele já nem se lembrava porque deveria parar, somente queria mais. A prensou contra a secretária, suas mãos em seu rosto a prendia à sua exploração. Inclinando seu rosto para lhe dar um acesso melhor á sua boca, saboreou seus lábios suaves, sua língua doce.
Inferno!!! Nunca tinha provado um sabor doce como aquele antes. Quando a sua língua encontrou a dela, as sensações de prazer invadiram-no, o viciando por mais. Ao ouvir que Sara soltava pequenos gemidos e que se aconchegava mais no seu abraço, esfregando os seios contra o seu tórax, um grunhido baixo escapou da sua garganta, o que fez se afastar de imediato. Quando ambos se encaravam, ambos precisavam de ar.
" Maldição! O que ele pensava que estava a fazer?" Rafael lutou contra o desejo e relutantemente se afastou, estava excitado e sabia que não conseguiria se sentar. Rafael moveu-se para a porta, se recostando na lateral. Observando os lábios inchados de Sara, do beijo luxurioso que tinham trocado, Rafael engoliu um rosnado possessivo.Sara estava completamente atordoada, levantou a cabeça para o poder encarar, piscando os olhos como se estivesse a tentar enfocar o rosto dele. Balançando a cabeça , ele simplesmente lamenta a deixar confusa daquele jeito. Ele não podia tê-la, não podia lhe dar esperanças falsas.
__ Desculpa Sara isso ...foi um erro ...da minha parte.-Rafael não tinha mais palavras, apesar da vontade de estar perto ele se obrigou a deixa-la, dando meia volta ele simplesmente sai para longe da pousada esfrega a parte de trás do pescoço, refletindo no que tinha acabado de acontecer mentalmente só pode pensar : " Deus me ajude a resistir. "
Ainda com dificuldade em respirar Sara colocou os dedos nos lábios e olhou para a porta. Céus!!! Nunca na vida tinha sido beijada assim com tanta luxuria, desejo. Sentou-se um pouco com esperança que o seu corpo voltasse ao normal. Ela continuava tremente com a estimulação, ainda não podia acreditar no que tinha acontecido. "Seria possível que Rafael estivesse interessado nela? Os sentidos exaltaram, só de imaginar as possibilidades.Já andava agitada com o desejo que crescia dentro dela desde que o conheceu. Mas a reação do seu corpo foi surpreendente, ele somente a tinha beijado. Ela jamais tinha ficado excitada daquela forma.
__ Parece que tiveste uma visita hoje! - Marco afirmou tentando não demonstrar preocupação. __ O quê? - Olhei-o nervosa, eles não gostavam do Gaspar , por isso ia sobrar para mim. __ Estiveste a conversar com Gaspar . - Rosnou Rafael. __ O que é que ele queria? __ Como é que sabes que era ele? - Sara rapidamente declara com perplexidade . Berta chegou á mesa com o jantar, saudando cada um deles com um sorriso, não desvia o olhar de Sara como se a tranquilizasse.<
Como podia um sonho parecer tão real? Sara não sabia, mas seu corpo ainda vibrava do prazer que Rafael lhe tinha presenteado com sua boca...em sua mente. Droga, ele tinha que sair de seus pensamentos , rapidamente. Não iria voltar a se iludir com algo passageiro, ou estaria perdida de nova em sentimentos dolorosos. Durante os restantes dias a rotina era igual. Poucas vezes via o Rafael ou o Marco, somente ao jantar e ao pequeno-almoço. Mas isso era bom, assim não teria que controlar o seu desejo por ele, que infelizmente crescia dia após dia. Berta informou-a que quando tinham contractos a cumprir, era normal passarem mais tempo na floresta para preparar a madeira.
Naquela manhã, Sara acordou com uma forte dor de cabeça. Era normal, depois de Rafael a ter deixado quente e frustrada, devia ter tomado outro duche, mas desta vez frio. Em vez disso foi para a cama e revirou-se durante horas até adormecer.Ela ouviu vozes do lado de fora, levantou-se e foi até á janela. Abriu as cortinas e viu Marco e Rafael na entrada. Sabia que tinham planeado visitar um cliente e que iam estar fora todo o dia. Ela colocou a mão na boca.__ Maldição! Esqueci-me completamente.
Já tinha passado uma semana desde o segundo beijo e Sara tinha conseguido evitar, com sucesso ficar sozinha com Rafael. Já que ele tinha o hábito de a beijar apaixonadamente e depois a deixar tratar do resto sozinha, ela tinha que se proteger. Sabia que Rafael tinha percebido a distância que ela estava a interpor entre eles. Mas era necessário, porque se ele a beijasse de novo ia obrigá-lo a ir até ao fim e não sabia se era o certo a fazer. Ela queria que ele o fizesse de livre vontade, por ...amor.Ela estava encostada no armário a beber café com estes pensamentos quando Rafael entrou na cozinha, imediatamente ficou tensa. Ele olhou para ela, cauteloso.
Enquanto conduzia a camioneta para a pousada, pensava em como Gaspar era um mistério. Havia algo nele que não batia certo. Sempre que o via, sentia um aperto no estômago e o modo como a olhava metia medo. Quando entrou avisou Berta que tinha chegado e levou as cartas para o escritório. Colocou-as em cima da secretária, menos uma que não tinha remetente ,mas era destinada para ela.Subindo as escadas em direção de seu quarto, a abre de imediato, curiosa no inicio, apreensiva logo em seguida quando descobre que era de seus pais. Parou alarmada, eles nunca lhe escreviam. Ela sempre lhes telefonava uma vez por semana para dar notícias e saber como estavam. Sentou-se nos dois primeiros degraus
Já tinha passado uma hora desde que Sara se tinha ido deitar. Rafael foi ao quarto verificar se tudo estava bem, seu nervosismo estava latente em todo o corpo desde a hora em que ela fugira de seus braços. Sara dormia pacificamente estendida na cama, abraçando uma almofada. Como ele desejava substituir aquele simples objeto.Com aquele pijama minusculo, seu corpo reagia de imediato e ele suspira . Sem conseguir evitar , Rafael senta-se na beirada , alisando seu rosto com carinho, murmurando.__ Minha companheira.Sara remexe-se por momentos e ele para, observando cada detalhe de seu rosto, ouvindo cada batimento de cor
Ele deitou-a na cama e começou a beijá-la até que não podia mais respirar. Sara perdeu até a habilidade de pensar, agora queria somente usufruir de uma noite de sonho nos braços de Rafael, pela manhã poderia refletir sobre tudo o que se passara e suas consequencias. Sentiu seus calções verdes de algodão serem removidos com uma sensualidade desmedida, ele se afastou dos lábios dela e retirou o top branco por cima da cabeça. Mãos cobriram seus peitos, beliscando em seus mamilos duros de excitação provocando a humidade entre as suas coxas. Rafael entrelaçou os dedos com os seus, erguendo os braços acima da sua cabeça, enquanto ele brincava com um mamilo, passando os dentes por cima, a lingua, sua boca fechando sobre cada um deles. Afogada nu