__ Parece que tiveste uma visita hoje! - Marco afirmou tentando não demonstrar preocupação.
__ O quê? - Olhei-o nervosa, eles não gostavam do Gaspar , por isso ia sobrar para mim.
__ Estiveste a conversar com Gaspar . - Rosnou Rafael. __ O que é que ele queria?
__ Como é que sabes que era ele? - Sara rapidamente declara com perplexidade . Berta chegou á mesa com o jantar, saudando cada um deles com um sorriso, não desvia o olhar de Sara como se a tranquilizasse.<
Como podia um sonho parecer tão real? Sara não sabia, mas seu corpo ainda vibrava do prazer que Rafael lhe tinha presenteado com sua boca...em sua mente. Droga, ele tinha que sair de seus pensamentos , rapidamente. Não iria voltar a se iludir com algo passageiro, ou estaria perdida de nova em sentimentos dolorosos. Durante os restantes dias a rotina era igual. Poucas vezes via o Rafael ou o Marco, somente ao jantar e ao pequeno-almoço. Mas isso era bom, assim não teria que controlar o seu desejo por ele, que infelizmente crescia dia após dia. Berta informou-a que quando tinham contractos a cumprir, era normal passarem mais tempo na floresta para preparar a madeira.
Naquela manhã, Sara acordou com uma forte dor de cabeça. Era normal, depois de Rafael a ter deixado quente e frustrada, devia ter tomado outro duche, mas desta vez frio. Em vez disso foi para a cama e revirou-se durante horas até adormecer.Ela ouviu vozes do lado de fora, levantou-se e foi até á janela. Abriu as cortinas e viu Marco e Rafael na entrada. Sabia que tinham planeado visitar um cliente e que iam estar fora todo o dia. Ela colocou a mão na boca.__ Maldição! Esqueci-me completamente.
Já tinha passado uma semana desde o segundo beijo e Sara tinha conseguido evitar, com sucesso ficar sozinha com Rafael. Já que ele tinha o hábito de a beijar apaixonadamente e depois a deixar tratar do resto sozinha, ela tinha que se proteger. Sabia que Rafael tinha percebido a distância que ela estava a interpor entre eles. Mas era necessário, porque se ele a beijasse de novo ia obrigá-lo a ir até ao fim e não sabia se era o certo a fazer. Ela queria que ele o fizesse de livre vontade, por ...amor.Ela estava encostada no armário a beber café com estes pensamentos quando Rafael entrou na cozinha, imediatamente ficou tensa. Ele olhou para ela, cauteloso.
Enquanto conduzia a camioneta para a pousada, pensava em como Gaspar era um mistério. Havia algo nele que não batia certo. Sempre que o via, sentia um aperto no estômago e o modo como a olhava metia medo. Quando entrou avisou Berta que tinha chegado e levou as cartas para o escritório. Colocou-as em cima da secretária, menos uma que não tinha remetente ,mas era destinada para ela.Subindo as escadas em direção de seu quarto, a abre de imediato, curiosa no inicio, apreensiva logo em seguida quando descobre que era de seus pais. Parou alarmada, eles nunca lhe escreviam. Ela sempre lhes telefonava uma vez por semana para dar notícias e saber como estavam. Sentou-se nos dois primeiros degraus
Já tinha passado uma hora desde que Sara se tinha ido deitar. Rafael foi ao quarto verificar se tudo estava bem, seu nervosismo estava latente em todo o corpo desde a hora em que ela fugira de seus braços. Sara dormia pacificamente estendida na cama, abraçando uma almofada. Como ele desejava substituir aquele simples objeto.Com aquele pijama minusculo, seu corpo reagia de imediato e ele suspira . Sem conseguir evitar , Rafael senta-se na beirada , alisando seu rosto com carinho, murmurando.__ Minha companheira.Sara remexe-se por momentos e ele para, observando cada detalhe de seu rosto, ouvindo cada batimento de cor
Ele deitou-a na cama e começou a beijá-la até que não podia mais respirar. Sara perdeu até a habilidade de pensar, agora queria somente usufruir de uma noite de sonho nos braços de Rafael, pela manhã poderia refletir sobre tudo o que se passara e suas consequencias. Sentiu seus calções verdes de algodão serem removidos com uma sensualidade desmedida, ele se afastou dos lábios dela e retirou o top branco por cima da cabeça. Mãos cobriram seus peitos, beliscando em seus mamilos duros de excitação provocando a humidade entre as suas coxas. Rafael entrelaçou os dedos com os seus, erguendo os braços acima da sua cabeça, enquanto ele brincava com um mamilo, passando os dentes por cima, a lingua, sua boca fechando sobre cada um deles. Afogada nu
Rafael deslizou de cima dela e deitou-se na cama puxando-a para o seu peito, abraçando-a forte como se tivesse medo que ela desaparecesse.__ Estás bem? - Ele perguntou suavemente antes de seus lábios capturarem os dela num beijo tão possessivo e ao mesmo tempo tão carinhoso.__ Estou ótima, não podia estar melhor... - Sara tinha perdido um pouco de sua energia, estava exausta mas satisfeita. __ Podes acreditar.__ Bom saber! - Rafael riu, acariciando suas costas com a ponta dos
Pela manha, Sara tomou um banho , colocando um vestido simples enquanto pensava na noite anterior. Rafael já não estava na cama quando ela acordou e a insegurança bateu forte . Será que ele achava que tinha acontecido tudo muito rápido? Determinada a não deixar isso remoer na sua cabeça muito tempo, desceu e dirigiu-se á cozinha para tomar o café da manhã. Quem sabe, Rafael poderia estar lá , esperando por ela! Quando chegou á cozinha é que se deu conta da desilusão que se apoderou dela, Berta estava sozinha. Sara suspirou e sentou-se servindo-se de um café.__ Bom dia, Berta! - Tentando soar mais animada do que aquilo que sentia sorriu para a gen