Todos os capítulos do Os Amores secretos do Espião: Capítulo 1 - Capítulo 5
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Uma semana atípica
Sou o Kevin Azevedo, conhecido como CEO das empresas da minha família, multimilionário e recluso. Há anos não converso com muitas pessoas além do meu irmão e assistente pessoal Nicholas, ele faz esse meio de campo entre eu e as demais pessoas para eu não precisar falar com ninguém mais, até porque não confio em ninguém... talvez na minha mãe Agatha e eu confiava na Catarina, minha mentora desde a adolescência, mas ela também se foi, não cheguei a tempo de salvá-la, foi envenenada por uma espiã inimiga. Aliás, esqueci de mencionar... sou um espião. Na adolescência, Catarina viu potencial em mim quando todos só viam problemas comportamentais, ela me recrutou para uma escola de gênios na Europa, que mais tarde descobri ser uma escola que ela mesma havia fundado e que treinava agentes secretos para trabalhar em um setor também secreto dentro da ONU. As pessoas se formavam naquela escola e retornavam à vida normal, eram cozinheiros, modelos, enfermeiros, médicos, artistas... não havia uma
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Uma mulher inacessível
– Quem é ela? – perguntei, mantendo meu olhar fixo na mulher ruiva.– Ela? Qual "ela"? Estamos cercados de mulheres. Aliás, é novidade você prestar atenção em qualquer uma – respondeu Nicolas, visivelmente surpreso.– Isso porque são todas superficiais, interesseiras ou mesmo insuportáveis – retruquei de forma direta.– Sei... Mas então, qual "ela" não é tudo isso? – disse ele, percebendo a direção do meu olhar. – NÃO CARA! Depois de dez anos sem nem olhar pra ninguém, você enxerga justo ela? Esquece.– Eu perguntei QUEM É ELA – reforcei, meu tom agora nada amigável.– Patrícia. A mulher mais inacessível do país nesse momento.– Ah, não percebi que era casada.– Não é, mas é ex-mulher do Hector Magli e mãe dos gêmeos do Vinicius Brown. Entre os dois relacionamentos, ela acabou com os negócios de Dom Luiz e destruiu metade do crime organizado de Minas Gerais.– E o que a torna inacessível?– Ela é mãe solteira de gêmeos, empresária, e está metida em algo obscuro que nem eu consigo ente
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Uma condessa
– Então você é a Condessa – falei, mantendo meu olhar fixo em Patrícia, tentando captar qualquer reação.– Sim – respondeu ela, sem hesitar.Eu respirei fundo, ponderando por um momento antes de perguntar:– Vai me explicar isso? Como é que Dom Luiz deixou a herança para você depois de você acabar com os negócios dele?Patrícia suspirou, mantendo a compostura.– Esse é outro assunto complicado. Prefiro que você mesmo leia a carta que ele me deixou – disse ela.– Tudo bem, onde está? – perguntei, com o tom mais seco do que o necessário.Ela se virou, caminhando até uma gaveta próxima. Com movimentos precisos, tirou uma carta cuidadosamente guardada e a estendeu para mim. Peguei o papel, mas ao invés de ler imediatamente, fiz questão de começar em voz alta. Queria observar cada mudança em sua expressão enquanto eu lia. Esse era o meu jogo, e eu precisava entender exatamente o que estava acontecendo ali."Mia Bambina Patricia,Sinto ter partido sem termos conversado pessoalmente, mas sai
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Uma proposta
– Lembra que eu disse que estava procurando pela Condessa? – comecei, encarando-a.– Sim – respondeu Patrícia, com calma.– Se você sabe quem sou, também sabe que preciso manter as aparências. Além disso, preciso me unir a pessoas poderosas para resolver algumas questões pendentes.– E o que isso tem a ver comigo? – ela perguntou, levantando uma sobrancelha.– Você já disse o que precisa desse acordo. E o que eu preciso é da sua cooperação.– De que forma? – insistiu, desconfiada.– Um casamento – declarei, sem rodeios.Ela riu alto, me pegando de surpresa.– Desculpa, achei que tinha ouvido você dizer casamento – respondeu, ainda com um sorriso debochado.Senti a irritação subir. Que mulher não ia querer se casar com um homem como eu? Só estava sozinho porque queria. Mantive minha compostura.– Eu disse. Mas não fique convencida, são só negócios.– Convencida? – ela repetiu, indignada. – Você acha que está me fazendo uma grande proposta, né? Por que motivo acha que eu ficaria lisonje
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Uma Mulher e uma ilha
*Ponto de vista de Alícia*Ja faz alguns anos que cheguei nessa ilha, aqui eu finalmente tive paz, encontrei meu propósito em cuidar de agentes que se aposentam. A espionagem é na maioria das vezes muito eficaz para manter a paz, no entanto o preço é alto para muitos agentes secretos que, quando tem sua identidade revelada, não podem simplesmente continuar a vida como uma pessoa normal, então, a fundadora da nossa agência, Catarina, pensou em um lugar onde essas pessoas tivessem a chance de recomeçar: nossa ilha.Logo que eu soube desse lugar, me enchi de curiosidade, eu estava cursando psicologia e meu trabalho de conclusão de curso foi sobre stress pós traumático, o que acomete grande parte dos agentes que acabam indo para a ilha, pensei que eles precisariam de algum acompanhamento, pensei que para mim também seria um recomeço ja que estava perdidamente apaixonada desde a adolescência por um homem que agora era casado e provavelmente nem se lembrava da minha existência.Só que o que
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