A manhã estava silenciosa quando saí do quarto, os primeiros raios de sol filtrando-se pelas janelas do corredor. Caminhei até o quarto de Giulia, pronta para acordá-la para a escola, mas assim que abri a porta, percebi que algo estava errado.Ela estava encolhida sob as cobertas, os pequenos braços abraçando o próprio corpo. Seus cachinhos escuros estavam grudados na testa, úmidos de suor. Franzi o cenho, me aproximando.— Gi? — chamei suavemente, sentando-me ao lado dela e pousando a mão em sua testa. Estava quente demais.Ela gemeu baixinho, abrindo os olhinhos pesados de sono e desconforto.— Minha barriguinha dói, Isa…Meu peito apertou. Passei a mão em seu rosto corado e me levantei imediatamente.— Espera um pouquinho, amor, eu já volto, tá?Saí do quarto rapidamente, chamando por Maria, a governanta.— Maria, Giulia está com febre e reclamando de dor na barriga. Pode ligar para o Miguel? Preciso avisá-lo que vamos levá-la ao hospital.Maria assentiu de imediato e pegou o telef
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