Todos los capítulos de A FLORISTA & O CEO IMPLACÁVEL : Capítulo 1 - Capítulo 5
5 chapters
CAPÍTULO: 1
Alexandre,**Há dez anos, ninguém imaginaria que eu me tornaria um CEO implacável e bilionário. Naquele período, eu era apenas a sombra de um parasita. Estava noivo — uma lembrança que me causa certo sorriso amargo agora —, preso à ilusão de um amor juvenil. Flávia era uma mulher atraente, loira, esbelta, com seios siliconados e um olhar sedutor. Ela afirmava que eu era o homem de sua vida, e eu, ingênuo, acreditei.Tínhamos planos. Nossa filha estava a caminho, com três meses de gestação. Eu me sentia nas nuvens, comprando tudo o que via para aquela criança, certo de que minha vida finalmente estava tomando o rumo certo. Recém-formado, consegui um estágio na empresa do meu irmão, Justen. Tudo parecia perfeito, até aquela fatídica noite.O passado me envolve por um momento, mas sou despertado de meus pensamentos por batidas na porta do meu escritório.— Entre — digo, impaciente.Minha secretária entra, de cabeça baixa. Ela cuida da minha agenda pessoal e empresarial, e é uma funcionár
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CAPÍTULO 2
***CONTINUAÇÃO***Olhei para a menina que estava com os olhos cheios de lágrimas e não dizia nada.Alexandre: Fala, sua inútil! Além de mendiga, ainda é muda?Ela começou a falar, gaguejando:— Desculpe, senhor. Eu só queria vender minhas flores. Estou desesperada, precisando de algo para comer. Não foi minha intenção irritá-lo.Peguei as flores das mãos dela e joguei no chão, irritado, soltando o braço dela , que se ajoelhou e começou a catar as flores.Alexandre: Seu lugar é aí, no chão, junto com essas malditas flores, sua imunda inútil.Falei, e ela me olhou chorando, mas eu não senti pena nenhuma.Enquanto a observava colhendo flores, fiz sinal para o meu motorista e nós entramos no carro, partindo em direção ao meu apartamento. Por um instante, os olhos daquela mendiga vieram à minha mente, mas logo afastei esses pensamentos. Afinal, quem ela pensa que é para se colocar na frente do meu carro oferecendo aquelas porra de flores?**YELENA***Hoje o dia amanheceu cinza. Na verdade,
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CAPÍTULO: 3
***YELENA***A semana começou de maneira diferente. O céu, que nos últimos dias costumava apresentar um tom cinza opaco e pesando sobre nós, hoje brilhava em um azul intenso, como se o universo tivesse decidido me conceder um momento de paz. Esse sentimento talvez estivesse ligado ao fato de que minha mãe estava desaparecida há algum tempo. Maysa e eu buscávamos aproveitar essa rara tranquilidade como um presente dos deuses. Deus me perdoe por isso, mas é tão revigorante viver sem sua presença, longe de seus gritos e do cheiro ácido da bebida que impregnava nosso lar.Com a ausência de minha mãe, nossa vizinha Cassandra finalmente se aproximou. Sempre mantivera uma certa distância, receosa das bebedeiras e dos escândalos que minha mãe costumava provocar. No entanto, nesses dias, ela começou a se mostrar mais presente. Jovem, viúva e sem filhos, Cassandra era uma mulher de olhar doce e mãos delicadas. E, apesar de ser um pensamento proibido, não conseguia evitar: como teria sido se May
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CAPÍTULO: 4
**YELENA***— O dinheiro voou no ar antes de cair aos meus pés, espalhando-se pelo chão sujo da calçada. Meu peito se apertou de indignação. Quem aquele homem pensava que era para me tratar assim? Como se eu fosse um objeto, como se minha dignidade pudesse ser comprada e jogada ao vento. Eu sou um ser humano. Não sou um capacho. Nem os animais podem mais ser maltratados assim, e ainda assim, ali estava eu, sendo humilhada por alguém que achava que o dinheiro lhe dava poder sobre tudo.Respirei fundo, sentindo o nó se formar na minha garganta. Me levantei devagar, sacudindo a poeira do vestido que, para mim, era lindo. Para ele, talvez fosse apenas um trapo insignificante. Mas ele nunca entenderia o que é não ter o que vestir, o que é escolher entre comprar comida ou pagar a conta de luz. Minhas flores – pelo menos isso – tinham saído ilesas.Olhei para aquelas notas espalhadas e minha primeira reação foi deixá-las ali, seguir meu caminho e manter meu orgulho intacto. Mas então, a real
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CAPÍTULO: 5
†****Miriam***Tenho 54 anos. Cinquenta e quatro anos de uma vida marcada por dores que nunca cicatrizaram. Olhando para trás, vejo um rastro de derrotas, de escolhas erradas e de sonhos que nunca se concretizaram. Aos 13 anos, minha infância se perdeu no peso do trabalho, sustentando os vícios de pais que nunca me deram nada além de tapas e humilhações. Nunca um abraço, nunca um "eu te amo". Para eles, eu não era uma filha, era uma coisa, um fardo, um incômodo.Minha saúde mental já dava sinais de fraqueza quando conheci aquele homem. O pai de Yelena. Eu acreditei que ele seria meu porto seguro, o amor da minha vida. Mas amor de verdade não some no momento em que mais se precisa dele. Quando minha barriga cresceu, ele desapareceu. Me deixou sozinha, prestes a dar à luz, mergulhada num desespero que me consumiu inteira. A depressão pós-parto me engoliu e eu não conseguia olhar para Yelena sem sentir que falhei.Fui parar em uma casa de apoio para mães solteiras. Lá, Yelena cresceu sem
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