Kael esperou a chegada da guarda real e escoltou pessoalmente alguns dos escravos mais feridos até eles — talvez fugindo de si mesmo. — Capitão, devemos voltar agora. Não é seguro deixar Ágata e Boldar sozinhos, e Yoran precisa de cuidados — disse Ordan, observando a carruagem de escravos se afastar. — Sim, vamos — respondeu Kael, sem olhar para ele. Kael entrou sem pressa no quarto, que, por sinal, era o único lugar disponível para tratar a garota, já que Rarim estava mais ferida e precisava de atendimento urgente no laboratório. Yoran estava em seu próprio quarto, e Boldar e Leon só queriam dormir um pouco. Nada além. Se o rei ordenasse, ele mesmo se mataria, afinal, não via sentido em sua vida. Então, acomodou-se no que antes era seu quarto e agora voltara a ser a varanda. Kael olhou para Andrômeda com um misto de emoções: felicidade por tê-la perto, medo de que, ao acordar, ela não fosse a mesma, e desespero por vê-la ali, intocável. Seus olhos encheram-se de água. Ele
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