A porta do quarto de Elise foi aberta com um estrondo, fazendo o chá em sua mão tremer. Ela mal teve tempo de reagir antes que os reis, Astor e Lucian, ultrapassassem os limites como uma tempestade, com expressões de fúria e determinação. Os guardas ficaram postados do lado de fora, garantindo que ninguém interrompesse ou que estivesse prestes a acontecer.Elise Congelou. Por um momento que pareceu durar uma eternidade, ela olhou para o chá, depois para Astor e Lucian. Não havia saída fácil.— Isso… é só chá. — Sua voz, normalmente firme, tão frágil, quase inaudível.— Não minta para nós! — trouxe Astor, cruzando os braços com força, como se isso fosse um impedimento de avanço. Seus olhos azuis, gélidos como o inverno, eram capazes de cortar qualquer defesa. — Sabemos o que foi feito, Elise. Você tem sabotado o reino, nosso legado! Não é só desonesto, é traição!O sangue de Elise gelou com a palavra "traição". Ela sabia o peso que isso carregava.— Traição? — sua voz recuperou algum v
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