Início / Romance / Minha Esposa é Uma Colegial / Capítulo 1 - Capítulo 10
Todos os capítulos do Minha Esposa é Uma Colegial: Capítulo 1 - Capítulo 10
55 chapters
O Plano Mais Doido do Mundo
Olha, meu dia estava indo super bem até Samantha aparecer. Tá, talvez “super bem” seja exagero porque, né, último ano do ensino médio com bolsa não é exatamente sinônimo de paraíso. Mas, enfim, eu estava no meu quarto, de boa, revisando química e pensando no quanto eu odeio química (sem ofensas, cientistas do mundo), quando minha porta praticamente explode com a chegada da minha melhor amiga.— Liah, SOCORRO! — ela grita, entrando no meu quarto como um furacão, mochila voando para um lado e casaco para o outro.— Que foi? Tá pegando fogo? Você perdeu o celular? Ou pior... — eu me interrompo, arregalando os olhos. — Acabou o estoque de coxinha na cantina?— É sério! — Samantha rebate, me olhando como se eu tivesse insultado sua existência. — Meu pai vai casar.Agora, deixa eu contextualizar: o pai dela é o Bryan O’Connor, dono de empresas super ricas e... bem, ele é tipo um Ken humano, só que mais alto, mais sério e com menos plástico. O cara é incrível, mas o ponto é: ele tem três fil
Ler mais
A Verdade Sai
Então, vamos recapitular rapidamente aqui: eu, Liah Stevens, 18 anos, estudante bolsista e futura cientista (ou pelo menos era esse o plano), agora sou oficialmente esposa no papel de Bryan O’Connor, empresário milionário e pai da minha melhor amiga, Samantha. Só que, detalhe: ele não sabia disso até uns quinze minutos atrás, quando me encontrou saindo do hospital com a filha dele, Stacie, no colo, e a enfermeira decidiu que era uma ótima ideia me chamar de “Sra. O’Connor” em voz alta.Agora estou no carro dele. Tipo, no carro dele mesmo. E vou te contar: é o carro mais caro em que já sentei. Estofado de couro, cheiro de novo e provavelmente mais tecnologia do que meu computador. Stacie está no banco de trás, cochilando depois de todo o drama do hospital, e eu estou sentada na frente, parecendo uma criança que foi pega colando na prova. Bryan está me encarando no banco de frente para mim e o chofer dirige em silêncio, mas você sabe quando o silêncio grita? Pois é.— Você não vai nem p
Ler mais
A Confusão Continua
Então, lembra que eu disse que as coisas estavam ficando estranhas? Esquece. Elas estavam apenas começando.Depois de toda a confusão com o Bryan e a conversa meio surreal no escritório, a governanta bate à porta, interrompendo o silêncio mais tenso do mundo.— Senhor Bryan, seu pai está na sala.O QUÊ? O pai dele? Tipo, o velho chefe de tudo isso? Eu não conheço o cara, mas sei o suficiente: ele é a razão por trás de todas as entrevistas malucas e desse plano que virou a minha vida de cabeça para baixo.Bryan me encara, como se estivesse planejando minha fuga.— Você não vai se apresentar — ele diz, firme. — Se puder sair sem ser notada, melhor.Ótimo, adoro um plano “finge que não existe”. Concordo com um aceno rápido, mas já sinto que não vai dar certo. Spoiler: não deu.Seguimos até a sala. Eu tento ser invisível, tipo um fantasma. Mas, assim que chegamos, o advogado de Bryan me vê e resolve, brilhantemente, estragar tudo.— Ah, Sra. O’Connor! Que bom vê-la novamente.Sra. O’Conno
Ler mais
Socorro às 3 da Madrugada
Sabe aquele momento em que você tá na cama, tentando dormir, e sua mente decide lembrar de todas as coisas constrangedoras que você já fez na vida? Pois é, essa era eu. Rolando de um lado pro outro, brigando com o travesseiro e me convencendo de que não pensar em nada era uma solução viável.Até que, às TRÊS DA MADRUGADA, meu celular vibra.Primeiro pensamento: Quem é o louco que liga a essa hora? Segundo pensamento: Se for um trote, vou xingar até a pessoa reconsiderar as decisões de vida dela.— Oi? — atendo, tentando não soar como um zumbi.— Está acordada?A voz do outro lado era séria. Meio grave. Meio… familiar.— Quem é?— Bryan.E pronto. Meu cérebro entra em pânico.— Sr. O’Connor?! — Minha voz sai tão alta que, por um segundo, achei que acordei o quarteirão inteiro.— Estou aqui.Pausa.— Aqui onde? — pergunto, porque, né, precisamos de contexto pra vida.— Em frente à sua porta.QUÊ?Pulo da cama como se tivesse levado um choque, pego um casaco e corro pra sala. No meio do
Ler mais
Quando Ir Pra Escola Vira Drama
Então, lá estava eu, sentada no sofá, com Sophie no colo, mamando feliz e tranquila, enquanto eu chorava como se tivesse acabado de assistir ao final mais triste de um filme.Claro que Bryan acordou, porque, né, era impossível ignorar uma adolescente fungando feito louca às sete da manhã. Ele me olhou com aquela cara de "o que tá acontecendo aqui?" e perguntou, direto:— O que houve?— Nada — respondi rápido, tentando disfarçar e secar as lágrimas com o braço, o que, pra ser sincera, só me fez parecer ainda mais patética.— Ela te machucou? — ele insistiu, olhando pra Sophie, que nem ligava pra nada, ocupada demais sugando.— Não! Não tem nada a ver com ela! É coisa minha, boba.— Liah... — Bryan me encarou como se estivesse lendo minha alma. — Tem definitivamente algo errado.E pronto. Antes que eu pudesse pensar em uma desculpa, ele se ajoelhou na minha frente, o que me deixou completamente sem saída. Quem faz isso?— Me conta — ele pediu, com um tom mais suave. — Você tá me preocup
Ler mais
Cozinhando Problemas
Se você me dissesse há quatro meses que eu estaria em um casamento improvisado com o pai da minha melhor amiga, amamentando um bebê que nem é meu e resolvendo problemas de adulto com um empresário milionário, eu teria rido na sua cara. Mas, adivinha só? Aqui estou eu.Era final de semana e, pela primeira vez desde que toda essa bagunça começou, eu não tinha escola pra me distrair. O que significa que o drama agora tinha espaço livre pra se instalar.Samantha tinha saído com o pessoal do clube de teatro do colégio, e a babá, coitada, parecia tão exausta que Bryan a mandou pra casa mais cedo. O que deixou ele, eu e Sophie sozinhos naquela mansão gigante – estava lá apenas para dar uma força, pela falta da babá e estava sendo paga, então tranquilamente gastaria meu domingo com isso. — Você quer jantar o quê? — ele perguntou, aparecendo na sala onde eu estava tentando entreter Sophie com um tapete de atividades (que, sinceramente, era mais interessante pra mim do que pra ela).— Não sei,
Ler mais
A Tradutora
Então, lembra quando eu disse que a vida com Bryan era uma montanha-russa? Pois é, parece que o carrinho decidiu dar umas piruetas a mais hoje.Era sábado, e todo mundo estava em casa. Samantha tava no quarto ouvindo música, Stacie brincando no jardim, e Sophie tava no meu colo, sendo aquela bebê fofinha e cheia de energia que resolveu que cochilar era overrated. Enquanto isso, Bryan tava em uma daquelas reuniões importantes que, pra mim, só soam como blá-blá-blá números e contratos.Lá estava eu, andando pela casa e tentando distrair Sophie com músicas que inventei na hora, quando ouvi uma voz frustrada vindo da sala.— I'm sorry... I can’t... Translator... broken...Parei na porta e espiei. Bryan tava sentado no sofá, com a cara de quem queria explodir o mundo, tentando se comunicar com três chineses na tela do laptop. Aparentemente, ele tava no meio de uma vídeo conferência de trabalho e o tradutor dele decidiu tirar o dia de folga.Sophie resmungou no meu colo, e eu suspirei.— Tá
Ler mais
Mãe Jovem
Depois de uma semana inteira de provas, campeonatos e, sinceramente, o drama que é a minha vida ultimamente, eu tava contando os segundos pra sexta-feira. Mas, em vez de descansar, lá estava eu: organizando malas.Quer dizer, tentando organizar. Minha mala tava mais bagunçada do que meu cabelo às seis da manhã. Eu praticamente morava na mansão do Bryan agora, então a maior parte das minhas coisas já estava num dos quartos de hóspedes que eu tinha adotado. Resumindo: eu mal visitava minha própria casa.Quando o chofer chegou à noite, fiz o que qualquer pessoa exausta faria: joguei qualquer coisa na mala, corri pra mansão e fui pegar os itens de última hora. Escova de dentes? Check. Pijamas? Check. Minhas calcinhas preferidas? Check. Sophie já tinha tudo arrumadinho porque, claro, a babá dela era uma profissional de verdade, não uma bagunceira como eu.Mas, antes de sair, decidi dar uma passada no quarto da Samantha. E foi aí que a coisa começou a ficar interessante.---Bati na porta e
Ler mais
A Primeira Viagem (e as Velhas Fofoqueiras)
Depois de enfrentar mais de dezesseis horas de voo, pisar em terra firme parecia a coisa mais gloriosa do mundo. Acho que cheguei a ouvir anjos cantando quando desci do avião.Sophie estava dormindo no bebê conforto que Bryan carregava, e eu tava tentando não parecer completamente destruída. A viagem tinha sido longa, cansativa, e ainda teve o bônus das duas senhoras fofoqueiras ao nosso lado. E adivinha? Elas estavam no desembarque, esperando por nós.— Devia se abrigar mais, querida — disse a mais velha, com aquele tom passivo-agressivo que só idosas especialistas em fofoca conseguem. — Está em época de inverno em Hong Kong, e não é bom pra bebê, nem pra você estando grávida, pegar um resfriado.Eu abri a boca pra responder (porque, né, elas tavam pedindo), mas Bryan entrou na frente, com a paciência de um santo.— Vou cuidar dela, não se preocupem — disse, pegando minha mão e me arrastando dali.Quando já estávamos longe, descendo uma escada rolante, olhei pra ele, ainda segurando
Ler mais
Conchinha Proibida
Depois de um banquete digno de reis e rainhas (e um bebê que comeu a própria versão mini do banquete no meu peito), tudo o que eu queria era dormir. Não aquele sono de avião, que te deixa mais cansada do que quando embarcou, mas um sono real, profundo, em uma cama de verdade. E, graças ao hotel cinco estrelas, eu tinha uma cama enorme e macia bem na minha frente.Bryan também parecia pronto pra desabar. Ele colocou Sophie no bebê conforto e me disse pra ir tomar banho primeiro. Não discuti. O banho quente foi tão bom que, por um momento, achei que ia cochilar de pé. Mas eu sabia que uma cama me esperava.Quando saí do banheiro, ainda meio grogue de tanto cansaço, me deparei com uma cena inesperada: Bryan deitado... do MEU lado da cama. Claro, né? Ele já tem a maior parte da cama, por que não invadir meu território também?Sophie estava dormindo no meio, toda aconchegada, parecendo uma bonequinha que tinha encontrado o lugar mais confortável do mundo. Revirei os olhos, mas, honestament
Ler mais