— O senhor não sabe o que é ordem de chegada?Arthur virou-se, com um sorriso divertido, enquanto fazia a pergunta.Sem qualquer alteração na expressão, Orson respondeu:— Sei, mas acredito que a escolha deva ser da dama, não acha?Sua resposta deixou Arthur sem palavras. Não havia muito o que contestar.Orson, no entanto, não deu mais atenção a ele. Seus olhos estavam fixos em Zara. O olhar dela, sempre tão calmo e controlado, parecia agora esconder algo que borbulhava em suas profundezas, como uma corrente oculta prestes a transbordar.A mão de Zara, pendendo ao lado do corpo, fechou-se em um punho por um breve instante. Depois de um momento, ela sorriu. Então, calmamente, colocou a mão na palma de Arthur, aceitando o convite dele.O brilho nos olhos de Orson apagou-se instantaneamente. A mão que ele mantinha estendida fechou-se em um punho rígido. Ele tentou olhar para Zara novamente, mas ela já havia se virado e seguia ao lado de Arthur, sem hesitar.Assistindo os dois se afastarem
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