O dia estava calmo na mansão. Sarah estava no jardim com Aurora e Adrian, ajudando-os a plantar algumas flores. O sol brilhava alto, e o riso das crianças preenchia o ar com uma alegria contagiante. Por um breve momento, tudo parecia perfeito.O estrondo da porta da frente ecoou como um trovão distante, quebrando a fragilidade do momento. Sarah sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Era ela...Anna surgiu na entrada do jardim, a figura esguia e elegante transformada pela fúria. Seus olhos, normalmente cor de mel, agora eram obsidiana, faiscando ódio. Aurora e Adrian, como passarinhos assustados, correram para trás de Sarah, buscando refúgio.— Então é verdade, — a voz de Anna cortou o ar, fria e precisa como uma lâmina afiada.Sarah ergueu o olhar, o coração pulsando forte no peito. Aquele jardim, que momentos antes parecia um refúgio, agora se tornara um palco para um confronto inevitável.— Anna, — Sarah respondeu, tentando manter a voz calma, apesar da adrenalina correndo em suas
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