Sarah se deixou levar e chegando ao quarto, Thomas a colocou gentilmente na cama, como se ela fosse uma joia rara e delicada, preciosa demais para ser danificada.Sarah se sentia envolvida em um cuidado que ressoava em seus sonhos mais íntimos, a concretização de como imaginava ser amada. Em sua fantasia, o amor era um sentimento que se revelaria atencioso, comprometido, incondicional, um presente mútuo selado por um destino que uniria os amantes incessantemente, vida após vida...Ainda que a crença em um amor eterno e espontâneo tivesse se dissipado da sua mente, a ironia não escapava: era Thomas, paradoxalmente, quem despertava essa sensação, ele, que outrora demolira seus sonhos mais genuínos.Thomas a tocava com carinho, como se buscasse registrar bem no fundo da memória cada parte do corpo dela, temendo que a beleza daquele momento pudesse esvanecer.A suavidade da pele sob seus dedos era um convite irresistível, enquanto deslizava pelas bochechas rosadas e quentes, sentindo o le
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