A sala de exames estava silenciosa, exceto pelo som suave dos monitores da UTI neonatal. A luz tênue projetada no ambiente servia para acalmar os pequenos pacientes e seus cuidadores, lançando um brilho suave sobre os rostos cansados.Thomas permanecia imóvel ao lado da incubadora, observando a menina adormecida com uma expressão de profunda contemplação. Pequena, frágil e indefesa, mas incrivelmente forte por ter sobrevivido às adversidades até ali.Arthur voltou acompanhado por uma equipe de enfermeiros, carregando o bebê entregue por Anna. O choro do menino ecoou pela sala, um som agudo e cheio de vida. Ele se contorcia, com o rostinho avermelhado pela agitação. Com cuidado, foi colocado na incubadora ao lado da menina. Já tinham colhido o material genético de Thomas e do bebê para o teste de DNA.— Precisamos estabilizá-los. Ambos passaram por um parto estressante e, pelo peso, precisam de cuidados intensivos, — explicou Arthur enquanto a equipe ajustava os monitores e regulava o
Ler mais