No final da tarde, Keenan estava parado na porta de sua casa, apoiado contra o corrimão de madeira. Sinan o observava de longe, notando sua expressão distante, e logo se aproximou.— Tudo bem, me diga o que está acontecendo. Você está quieto desde que voltamos para casa.— Ela me chamou para jantar na casa dela — respondeu Keenan, olhando para o céu entre as copas das árvores.— Ah, meu amigo, parece que você tem um dilema para resolver. Está quase anoitecendo, e ela vai estar lá, toda linda, te esperando...— Não está ajudando, Sinan — resmungou, interrompendo-o.— Não dá para lutar contra o destino, Keenan. Ainda mais quando o coração já sabe o que quer. Só estou avisando — disse Sinan, sorrindo ao dar um tapinha nos ombros dele antes de se afastar, deixando-o sozinho.Keenan permaneceu ali por mais alguns minutos, perdido em seus pensamentos. Olhou novamente para o céu e, por fim, decidiu: já era meio louco, então mais uma loucura não faria mal.Após um banho perfumado, ele experim
Ler mais