Por mais que quisesse ignorar Simone, a curiosidade cresceu como uma erva daninha, necessitando ser arrancada. Com um suspiro pesado, Tábata abriu o portão, mas não fez qualquer movimentação para levar a visitante indesejada para dentro da casa. Com as mãos entrelaçadas sobre a barriga, se manteve em pé barrando a passagem em direção à porta da casa, observando Simone que andava lentamente pelo gramado, analisando o ambiente como se fosse uma especialista avaliando um imóvel.— Sabia que essa casa era pra ser um presente pra mim? — disse Simone encarando Tábata. — Guilherme a comprou pensando no nosso futuro. Isso, indiretamente, faz de mim a dona, não acha? Desviando o olhar para o imóvel, Tábata inspirou fundo e expirou devagar. Não deixaria a insegurança atingi-la, principalmente, não deixaria aquela mulhe
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