Callahan ajustou o chapéu de abas largas conforme deixava a tenda. Embora esboçando movimentos descontraídos, suas palavras carregavam uma gravidade que ecoava no ar.— Não gosto de me repetir, senhor Donaldo, mas tem algo nessa floresta — disse ele, parando na entrada e virando-se levemente. Seus olhos brilhavam sob a luz difusa do amanhecer. — Algo que não pode ser explicado apenas com truques.Donaldo, recostado em sua cadeira de madeira entalhada, ergueu uma sobrancelha. Sua expressão era de ameno desprezo, mas seus dedos tamborilavam contra o braço da cadeira.— Um conselho, então: não subestime o que não entende. — Com isso, Callahan se virou e saiu, seus passos firmes sendo engolidos pela terra macia.Donaldo permaneceu em silêncio, o eco das palavras do comerciante se infiltrando em sua mente como uma brisa gélida. Ele odiava admitir, mas havia algo naquela floresta que o fazia hesitar. Ele, o grande conquistador, sentia-se inquieto em um lugar que deveria ser apenas mais uma p
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