Todos os capítulos do Impertinente Casamento Forçado: Capítulo 11 - Capítulo 14
14 chapters
#11 Tempos depois
Seis meses depois, Theo se encontrava no escritório da empresa, com o computador à sua frente. Conferia o nível de produção da empresa de Nova York ultimamente. Ouviu batidas na porta e deu permissão para que a pessoa entrasse. A porta se abriu, e por ela passou Marlon, seu melhor amigo e braço direito na empresa.— Temos uma reunião em breve, e você continua olhando para a tela desse computador? — pronunciou Marlon, frustrado, se aproximando.— Já estou indo. Só estava conferindo o nível de produção da empresa de Nova York — respondeu Theo, ainda digitando.— Você viu, né? Eu ia falar com você a respeito disso! A renda, este mês, está muito mais baixa que no mês anterior. — Vou ter que intervir. Está liberado esses dias?— Digamos que tenho um compromisso inadiável com a Alexa! — Longe de mim atrapalhar os seus compromissos. Vou ver se o Lucas vai comigo... Por falar em Lucas, onde aquele sujeito está?— Você ainda pergunta? Tenho pra mim que ele está fazendo algum serviço perto da
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#12 Uma impertinente chamada Sara
Théo saiu do banheiro, apenas enrolado com a toalha na cintura. Ao abrir a porta do quarto, foi surpreendido por uma das empregadas da mansão, que carregava uma bandeja de comida. Os olhos dela percorreram o peitoral desnudo de Théo, e a mulher não disfarçou as malícias que tinha no olhar.— Sara?... O que você está fazendo aqui? — falou Théo, encarando-a com espanto e surpresa.— Boa noite, senhor Théo! A senhora Bárbara pediu para entregar o seu jantar — disse ela, com a voz doce e um olhar sem vergonha, se aproximando dele com a bandeja em mãos.— Coloque a bandeja na mesa atrás de você! — sinalizou com a cabeça na direção da mesa. Ele a viu parar e seguir na direção indicada.— Por que entrou no meu quarto? — Já disse, senhor. A senhora Bárbara pediu que eu entregasse o seu jantar!— Ok. Obrigado! Pode ir agora.Sara se virou na direção da porta e já estava a ponto de sair quando Théo a chamou.— Avise Bárbara que eu quero falar com ela agora mesmo!— Sim, senhor! Sara saiu do q
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#13 Uma perfeição de mulher aos olhos dele
Nesse exato momento, Ana entrava na cozinha e acabou escutando as palavras ditas por Sara, mas fez-se de desentendida. Entrou na cozinha e viu o olhar espantado de Dona Maria voltado para si. — S-senhorita Ana? — gaguejou Dona Maria. — P-precisa de algo?— Não, Dona Maria! Obrigada! Vim apenas fazer um chá! — respondeu Ana, com toda a sua doçura direcionada à mais velha, enquanto caminhava na direção da máquina de preparo de café, chá e outras coisas. Dona Maria olhou na direção de Sara, que estava de um jeito esnobe, lavando os copos e ignorando totalmente a entrada de Ana.— Eu faço para a senhorita — respondeu Dona Maria, se aproximando de Ana.— Não precisa, Dona Maria! Sério! Eu mesma faço. Obrigada!Bárbara entrou na cozinha no mesmo instante. Sem escutar muito, pôde constatar que algo estava errado ali: Ana estava na cozinha, e Sara a estava esnobando. Isso dava para ver de longe. Bárbara estava começando a perceber o verdadeiro "eu" da jovem Sara.— Oi, minha querida! Está f
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#14 Olhares incômodos
Já beirava as seis horas da manhã quando Theo saiu do seu quarto, levando consigo uma pequena mala de mão. Ao passar perto da porta do quarto de Ana, hesitou por um momento. Sabia que ela também acordava cedo para trabalhar na galeria de artes, que montou praticamente sozinha. Apenas aceitou a ajuda de algumas economias dos pais, algo que agora já quitou, devido ao sucesso da galeria. Ana nunca quis aceitar o dinheiro de Theo, mesmo com sua insistência, e isso sempre o deixava um pouco frustrado.Seu sogro, Bento, detestava Theo por tudo o que aconteceu, sempre que o via o tratava com uma frieza eminente. Já Dona Emília parecia compreender a situação de forma mais profunda. Desde o dia em que se encontrou com Theo a pedido dela, para ouvir a história pela versão dele, passou a entender o homem e conseguiu ver o quanto ele amava sua filha. Por conta disso, Dona Emília passou a tratá-lo com mais respeito e consideração.A galeria de Ana, há uns meses e meio, era considerada uma empresa
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