Todos os capítulos do me apaixonei pelo irmão errado: um conto romântico e inesque: Capítulo 31 - Capítulo 40
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capítulo 31: ele não é um homem perfeito
Lizibeth se manteve imóvel, olhando para nós dois com terror. - Lizibeth por favor... - eu não vi nada, me perdoem. - e logo ela saiu correndo da biblioteca, Eriel se empertigou. Mas ele não parecia tão nervoso quanto eu. - Deus, isso... Isso é terrível. - não se preocupe, vou falar com ela. - ainda sim Eriel, ela viu! Imagine só o que ela está pensando de mim. - meu coração estava acelerado, ele tocou meu rosto mas me afastei.- não, nós precisamos resolver isso agora. Você sequer parece preocupado! - Amerie você... - então você está aqui, filho. - Gadriela se aproximou. Eu quase tive um ataque, minha respiração ficou acelerada. O quanto daquela conversa ela tinha ouvido? - procurei você, e o encontrei aqui. Que... Coisa. O que me intriga, o que vocês estão fazendo aqui sozinhos? - eu vim atrás desse livro. - eu sequer tinha notado que ele estava segurando um livro, tentei me conter. - e acabei encontrando com Amerie. - ela me encarou como se soubesse de tudo o que eu estav
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capítulo 32: longa noite
- obrigada majestade, que Deus a abençoe. - sorri Gentilmente para a senhora que havia me dito aquilo, enquanto lhe entregava algumas sacas de comida. Felizmente, eu havia conseguido convencer Elder a fazer uma visita a aldeia junto a mim. Para que pudéssemos ajudar quem precisasse, após uma forte tempestade que havia caído sobre delmar. Ele não estava nada feliz, sentado dentro da carruagem. Enquanto os plebeus se aproximavam, haviam guardas para todos os cantos, sem a menor necessidade. Lhe lancei um olhar cortante, mas ele sequer olhou para mim. Já Eriel, estava mais a frente. Ajudando alguns aldeões a consertarem suas casas. Ele estava em cima de um dos tetos, batendo firmemente com o martelo. - você está encarando demais. - Lizibeth adverteu ao meu lado, abaixei a cabeça sorrindo. - não estava olhando tanto assim. - tem certeza disso? - bufei entregando mais uma saca de comida. - eu não posso ficar viajando o tempo todo, tem que se controlar. Sabe disso não é? - você está e
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capítulo 33: o sequestro
Nossa noite havia sido realmente longa. Quando deitei ao seu lado, os galos da aldeia já estavam cantando. Suspirei meio sonolenta e cansada. - acho que exageramos, você está exausta. - não é nada demais. - é claro que é. - acariciou minhas costas. - tente dormir um pouco. - logo teremos que levantar, não faz sentido eu dormir. - podemos ficar um pouco mais. - não, vai levantar suspeitas. - pode tentar me ouvir apenas uma vez? - foi por ouvir você que estamos nessa situação. - ele sorriu, eu não pude evitar fazer o mesmo. Comecei a acariciar seu peito nu, enquanto sentia ele tocando meus cabelos. - Eriel, você sempre quis isso? - como assim? - dormir comigo, você sempre quis? - não seria meio inapropriado para você ouvir essa verdade sórdida? - você já me disse um milhão de coisas inapropriadas. - poderia lhe dizer mais um milhão se quiser ouvir. - sussurrou contra minha cabeça, sorri de canto. - responda a pergunta. - ele ficou quieto por alguns instantes, enquanto
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capítulo 34: a verdade
- Eriel... - acordei sobressaltada, ainda meio distante por conta do que havia acontecido. Olhei para todos os cantos, e avistei Lizibeth sentada no chão. Com os pulsos presos por uma espécie de corrente, a um tronco no canto do local escuro aonde estávamos. O chão era de terra fria, fedia muito. - você está bem? - ela me questionou apreensiva. - eu... Eu estou, e você? - sim, eles ainda não vieram aqui. - tentei mover minhas mãos, mas descobri que também estava acorrentada. - quem são eles? - estou imaginando que possam ser ladrões de estrada, mas... A forma como eles agiram, e as máscaras que estavam usando. Me deixaram em dúvida. - tentei mover as mãos novamente. - Eriel, ele... Ele caiu no chão. Você acha que... - não, não de forma alguma. A flecha atingiu o ombro dele, eu vi. - tentei respirar aliviada. - então por que ele desmaiou tão depressa? - eu não sei Amerie, eu também estou nervosa. - olhei ao redor, parecia que estávamos em uma espécie de casa de barro. Não havi
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capítulo 35: revelação
Eriel* Eu acordei, minha visão estava turva. Meu ombro estava dolorido, queimando como fogo. Mesmo fraco, e desnorteado. Consegui erguer a mão, e arrancar fora a flecha. Ardeu fortemente, gritei de dor. Havia veneno ali, um tipo de veneno bem específico. Mas com certa lentidão, o buraco começou a cicatrizar. Mesmo que estivesse doendo como o inferno. Consegui olhar ao redor, Amerie não estava mais ali. E logo eu lembrei, aqueles bastardos haviam levado ela. Cravei minhas mãos naquela terra fria. Com dificuldade, consegui me colocar de pé. E senti o cheiro, o doce cheiro dela. Indo em direção às colinas, me recompus. Eu não sabia quem eram eles, mas eu mataria cada um deles se colocassem um dedo sequer nela. Corri pela floresta por talvez horas, mesmo fraco e com fome. Mas eu não pararia, não... Nem pensar. Olhei para o céu, o dia estava indo embora. Era minha hora, eu sabia disso. Cheguei o mais próximo possível das montanhas, e tirei minhas roupas fora. - essa vai ser talvez a p
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capítulo 36: durma
Passamos a noite caminhando pela floresta fria e escura, a tocha que eu segurava já havia se apagado há muito tempo. Lizibeth me lançava olhares furtivos a todo instante, enquanto o noturno andava apressado mais a frente. Parei por um instante, meus joelhos doíam. E eu já não podia mais ouvir os gritos há algum tempo. - por que você parou? - estou exausta, nós duas estamos. - não me diga, eu não me importo. Apenas... Andem! - olhei para ela de relance. - o dia já está nascendo, podemos parar um pouco para beber água? - está vendo algum rio aqui? - eu estou ouvindo, parece ser água corrente. - ele se voltou para Lizibeth. - certo, vão indo. - começamos a seguir o som da água, e após alguns minutos encontramos um lago cristalino no meio da floresta. Foi um grande alívio, me ajoelhei bebendo o máximo que podia. Lizibeth fez o mesmo, se juntando a mim. O noturno se manteve atrás de nós, vigilante e desconfiado. - temos que agir agora. - ela sussurrou tentando não levantar suspeit
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capítulo 37: preciso pensar
Após alguns minutos, o corpo dele começou a voltar ao normal. Foi tão estranho vê-lo perdendo os pêlos, diminuindo. Voltando a ser... Humano. Quando terminou, Lizibeth pôs sobre ele uma espécie de casaco que ela estava vestindo e eu só sabia olhar para a água, tentando raciocinar após ouvir e ver tudo aquilo. Ela se aproximou depois de algum tempo, me mantive sentada próxima a água. - Amerie... - há quanto tempo você sabe? - ela suspirou. - há muitos anos. - nada eu disse, apenas me mantive em silêncio. - eu faço chás e coisas que o ajudam a dormir, e a se manter mais calmo quando as transformações vêem. - era disso que você estava falando aquele dia, sobre... Ele não ser um homem perfeito. - sorri sem felicidade. - você estava tentando me avisar. E você estava discutindo com ele por temer o que ele poderia fazer comigo? - a encarei, ela não retribuiu o olhar. - ele nunca machucaria você. - nunca? - ele a machucou por acaso? - me pus de pé. - eu... Eu ainda estou tentando en
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capítulo 38: saia da água.
CAPÍTULO NÃO REVISADO!! O caminho de volta para o castelo estava sendo silencioso, e constrangedor. Para todos nós. Eu estava mais a frente, ao lado de Lizibeth. E ele, apenas um pouco distante. Observando ao redor a cada momento. - quem eram eles? - questionei após muito tempo de silêncio. - eu não sei.- mas eles querem matar você, por que? - eles disseram isso? - sim, o homem que estava nos levando. Verbalizou com todas as letras. - ele não disse nada, ficando quieto por muito tempo. Parei, e me voltei para encará-lo. - você está mentindo para mim. - não estou mentindo para ninguém. - está sim, você sabe exatamente quem eles são. Por que não quer me dizer? - que tal você parar de questionar cosias inúteis, e continuar andando? Ainda podemos estar em risco nessa floresta. - questionar coisas inúteis? - parei brava. - eu estou perguntando para você algo de extrema importância! Porquê eu quero saber. - mas não é necessário que você saiba de nada agora! Mulher. - ele tento
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capítulo 39: com todo prazer
A noite recaiu sobre nós cedo, Eriel aparentemente não iria dormir. Todas as vezes que eu acordava, ele estava parado no canto. Olhando para todas as direções. - acorde. - ouvi a voz de Lizibeth, que estava me encarando. Lentamente abri os olhos, e a fitei. - vamos embora. - me pus de pé, Eriel estava do outro lado. Me encarando. - já estão prontas? - já. - o que diremos a todos quando voltarmos? - questionei me aproximando. - diremos uma parte da verdade, que vocês foram levadas, e consegui resgatá-las. - assenti brevemente, e logo nossa viagem de volta começou. Após algumas longas horas de caminhada, já podíamos avistar a grande montanha negra do castelo. Enfim, subimos os degraus de escada e chegamos aos portões. - minha nossa! - um dos guardas esbravejou assustado. Fomos todos levados até o grande salão real, e eu só podia sentir nojo. Quando avistei Elder assentado no trono, com uma mulher semi nua. Sentada em seu colo, ao ser avisado sobre nós. Ele parou bruscamente, e
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capítulo 40: eu estou aqui
Naquela tarde, fui chamada até o grande salão real. Ao chegar lá, me deparei com Gadriela sentada no trono, ao lado do seu filho incompetente. Eu já até imaginava o que me esperava. - graças a Deus que você voltou minha querida Amerie, ficamos todos preocupados. - é, eu notei a preocupação. - mas que merda! O que aconteceu com você lá? Ficou sem medo da morte? - por que marido, você vai me matar? - ora sua... - já chega! - ela esbravejou. - vejo que você está cansada, e muito nervosa por conta de tudo o que aconteceu. - ah claro, eu sumo por dois dias. E sequer mandam um grupo de soldados atrás de mim, e quando eu volto... Aquele que se diz meu marido, está com uma prostituta bem aqui. Mas não, não! Está tudo ótimo. - seu rosto endureceu, Elder era a personificação da raiva. - mas o importante é que você está de volta! - sem demora ela se pôs de pé, e veio em minha direção. - e seus sequestradores serão encontrados, e punidos devidamente. Sorri sem felicidade. - sabe o que s
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