Donatella Romanova Era madrugada quando fui acordada por um som distante, abafado, que no começo achei ser parte de algum sonho. Mas, conforme minha mente saía do torpor, os barulhos se tornaram mais claros, mais reais. Tiros. Muitos tiros. Meu coração disparou, e me sentei na cama, atordoada, tentando entender o que estava acontecendo. A mansão, normalmente envolta em silêncio, agora parecia um campo de batalha. Meus pensamentos corriam, confusos e desorientados, mas uma coisa era clara: estávamos sob ataque. Levantei-me da cama de um salto, meus pés descalços tocando o chão frio enquanto tentava chegar à porta, mas antes que eu pudesse sequer fazer algo, a porta do meu quarto foi arrombada com um estrondo que fez todo o meu corpo tremer. Três homens vestidos de preto, armados e com o rosto coberto, invadiram o quarto. Antes que eu pudesse reagir, senti uma mão áspera agarrando meus cabelos com brutalidade, puxando-me de volta. — Não! — Gritei, lutando contra o aperto fero
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