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Theo
Após o enterro da mãe, Maysa se vê desolada e sem saber o que fazer. O último ano não foi fácil e no final, Marisa Richat não resistiu. Filha de mãe solo, não tinha mais ninguém com quem pudesse contar. Entre o trabalho e os estudos, Maysa tinha somente uma amiga em que podia confiar. Mas Samela Parker estava fazendo estágio fora da cidade e Maysa se viu só para lidar com toda a situação.Theo Montenegro chegou a Chicago onde está localizado o primeiro prédio da Lamarctec fundada por seu pai a mais de vinte anos. Seu carro acabou a gasolina na periferia da cidade e ele não via nenhum posto de gasolina a vista. Entrou em um restaurante enquanto aguarda alguém de sua equipe para pegá-lo, resolveu almoçar por ali. O lugar era simples e muito limpo, talvez por isso estava lotado. - Boa tarde Sr. Bem vindo! Uma garçonete o recebeu na entrada. - Obrigada. Gostaria de almoçar. Theo tem cabelos e olhos negros, um metro e oitenta e cinco de altura em um corpo distribuído proporcionalme
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Não quero ele aqui
Olhando para a mulher pálida adormecida na cama, o coração de Theo parecia pesar cem quilos. O sofrimento que ela havia passado, a carga que carregou cuidando sozinha da mãe sem nenhuma apoio o deixou muito chateado. E por fim, ele ainda a feriu a ponto de a mandar de volta ao hospital. Sua cabeça estava uma bagunça e doeu, como nunca doeu na vida. - Eu vou cuidar de você, não vou te deixar sofrer mais nada. Ele sussurrou perto dela. Mas ela não pôde ouvir. Quando Maysa acordou ainda estava dolorido o local dos pontos. Ao olhar ao redor seu corpo estremeceu, sentado à sua frente estava o seu ex chefe. - Você acordou, está se sentindo bem? Maysa não respondeu, lágrimas escorriam dos seus olhos pela dor física e a desilusão. A sua garganta estava seca. Theo apertou o botão ao lado da cama e o médico veio rápido acompanhado de uma enfermeira. - Sra Richat, Sou o Dr Wendel,sente dor? Ela afirma com a cabeça. E quando ele vai verificar a sua ferida ela segura a mão, olha em direçã
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Seja Razoável
Sentindo uma dor de cabeça aproximar, ele a questiona seriamente.- O que você quer fazer? Sei que você não tem ninguém para cuidar de você. Podemos chegar a um acordo aceitável.- Quero voltar para minha casa. - E como vai ser? Sei que atualmente mora sozinha, quem vai cuidar de você?- Não e da sua conta. Eu não sou criança.- Eu sinto muito Maysa, Sinto muito mesmo. Mas se não tiver alguém para te auxiliar, não posso permitir que você vá. Pense nisso e me avise.Theo saiu e a deixou em um dilema, não podia deixar de admitir que ele tinha razão. Mas como poderia esquecer de sua existência morando debaixo do mesmo teto que ele?Por fim Maysa resolveu ficar quieta e aceitar que precisa de ajuda. A única amiga que tinha estava fora da cidade estudando e ela não tinha um rol de amizade, apenas meros conhecidos que não podia se apoiar. Deixando o rancor de lado, engoliu o orgulho e o avisou que ficaria.- Sr Montenegro vou aceitar sua ajuda. - E o melhor a fazer. Não tem que ficar aqui
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Saboreando o beijo
Ao sair do hospital, Theo novamente a conduz pela mão e abre a porta do carro para ela.- Vou te levar para almoçar.- Sr Montenegro não precisa se incomodar.- Faço questão. Afinal há vários dias você não sai de casa.Ele dirigiu até um ponto afastado e estacionou em frente a um grande muro. Ninguém dava nada pelo lugar. Mas ao entrar o ambiente era muito agradável. As mesas colocadas em uma área aberta com vista para o lago Michigan dava uma sensação de calma e prazer.- Poucas pessoas vêm aqui. Eu adoro esse lugar.Theo explica puxando a cadeira para ela.- Obrigada Sr Montenegro.- Por favor me chama de Theo- Eu não acho apropriado.- Maysa não me faça me sentir um velho. Sou só três anos mais velho que você.O garçom trouxe o cardápio nesse momento e pelo forma que conversou com Theo, ela percebeu que ele era um cliente frequente.- De uma olhada no cardápio, o peixe daqui é ótimo.Quando Maysa correu o olho pelo menu, ficou chocada com os preços.- Não estou com muita fome.Ant
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Do que tem medo?
Um sentimento de alegria e tristeza invadiu Maysa que não sabia o que fazer. - Então vai dar-me uma chance de te conhecer melhor? - A gente é tão diferente e.. - Somos pessoas Maysa. Situação financeira não é um impedimento. - Eu não sei. E se os seus pais não gostarem? - Você não conhece os meus pais. Eles com certeza aprovariam. - Eu preciso de um tempo para pensar. - Ok. Vamos jantar e depois você me dá uma resposta "Que idéia de tempo e essa" ela pensou chocada. - Não é o suficiente. - Do que tem medo Maysa? Namoro não é casamento. Se não der certo, a gente termina sem ressentimento. Logo chegaram ao restaurante e ele não a pressionou mais. Deu o seu melhor para conhecê-la e deixá-la a vontade. Conversaram muito e ambos falaram sobre os seus pais. Theo sentiu-se triste por ela nunca ter conhecido o pai. Também contou-lhe sobre o desaparecimento do seu pai e como a sua mãe acabou se casando com seu tio Kaleb. Depois o pai apareceu e eles acertaram-se e tiv
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Não quero previlégios
Ambos respirando rápido com a testa encostada um no outro, seus corações acelerados. - Você está bem, vida? Theo pergunta assim que consegue recuperar o fôlego, com um olhar preocupado. - Estou sim. - Responde ainda ofegante, apertando os braços em volta dele. - Eu não tinha noção... Não sabe ao certo o que dizer. - Eu sei, querida. Com um sorriso orgulhoso nos lábios, ele deposita pequenos beijos nos lábios dela. Ele a fez mulher, era indescritível o que estava sentindo, mas tinha certeza que era único, era amor e não iria deixar ela ir. Faria dela sua mulher para o resto da vida, ele seria a mãe de seus filhos. Theo se levanta e a levanta nos braços. - Theo! Exclamou ela surpresa. - Quero tomar banho com você. A beijou enquanto caminhava para o banheiro. Theo se deliciava nas curvas de Maysa, ela é linda, perfeita e o levou a uma dimensão de prazer nunca alcançado. Ela o completava e ele entendeu isso. Ao se lembrar de como a apelidou de esquisita anos atrás, d
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Minha cama não cabe dois
Maysa não sabia onde enfiar a cara de vergonha, como dizer ao médico que passou uma intensa noite de sexo?- Passei a noite com meu namorado.Dr Wendel nem pisca e diz de forma muito profissional.- Não tem problema ter relação. Só não exagerem. Atividades muito intensas vão te deixar cansada.- Entendi.Seu rosto estava pegando fogo.- Por um ano é bom evitar engravidar. Pelo período de um ano, seu corpo está em fase de recuperação e adaptação. Tem tomado anticoncepcional?- Sim.- Eu sugiro tomar injeção e mais seguro e não corre o risco de esquecer. Você toma uma vez por mês. Não pode esquecer.Ela concordou e ele lhe avia a receita para a injeção.- Está tomando as vitaminas e o suplemento alimentar?- Não! As tomei por um mês.- Tem que continuar a tomá-los por alguns meses. É fundamental na sua recuperação, seu corpo ainda está se adaptando a falta de um rim, e normal sua resistência ficar baixa. Por isso se sente cansada.Após examiná-la, pedir uns exames e prescrever as recei
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Você me tem
Quando o despertador tocou na manhã seguinte, Maysa abriu os olhos, desligou o telefone e já sentiu um delicioso cheiro de café.Theo já se levantou? Ela se pergunta, lembrando que o rapaz passou a noite no modesto quarto ao lado.Fez sua higiene matinal e tomou um banho rápido. O descanso e as vitaminas deram-lhe novas forças.- Bom dia!Ela cumprimentou-o entrando na cozinha.- Você acordou dorminhoca?Ele se aproximou já lhe dando um beijo sem esperar a resposta.- Hum.. Que cheiro bom!- Eu sei que sou cheiroso, e gostoso também! - Mordeu a sua orelha. - Quer me experimentar?- Não! Vou ficar com o café.Ele fez cara de ofendido, mas puxa a cadeira para ela.Serve um leite quente e passa-lhe enquanto pergunta.- Vida a gente pode ir olhar uma cama antes do trabalho?- Hum? Para que?- Não gostei da experiência essa noite.Maysa ficou muito sem graça, afinal a cama não se comparava as camas da mansão Montenegro.- Eu sinto muito, você deveria ter voltado.- Ei, eu não gostei de dor
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Te procurei como um louco
Triste ela vagou pelas ruas e decidiu ir ao cemitério. Diante do túmulo da mãe chorou até se acalmar.Olhando em volta percebeu que o túmulo da mãe era o único que não foi pintado e decidiu cuidar disso pessoalmente. Saiu foi para casa e retornou com o material necessário.- Oi moça, precisa de ajuda?Um funcionário do cemitério ofereceu. E claro que esperava receber pelo trabalho.- Não, obrigada! Eu quero fazer isso eu mesma.- Eu entendo.O homem ficou observando.- Está tão ruim assim?Maysa perguntou sem entender o que o homem tanto olhava.- Não, está ótimo. Eu estou achando lindo o seu cuidado com o túmulo. Posso perguntar quem é?- Minha mãe.- Eu sinto muito. Deve ser difícil perder a mãe.- E sim, ela era tudo que eu tinha.O homem a consolou por um tempo e depois se foi.Maysa terminou era umas três horas da tarde e lembrou-se que não almoçou.Saiu para comer alguma coisa e aproveitou para comprar umas flores para o túmulo da mãe.Voltou e plantou as flores, quando terminou
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Nosso cantinho,do nosso jeito
Catherine sorriu e informou:- A mesa já está pronta Sr Theo.- Ótimo, vamos vida.Pegou a mão dela e a puxou para a sala de jantar sob o olhar feliz de Catherine. Era tão bom ver os jovens felizes.- Querido come devagar!Maysa se sente culpada por ele não ter comido nada o dia todo. Olhando para ele que sempre come com elegância, agora parecia um cão faminto.- Não se preocupe vida, daqui a pouco você me ajuda na digestão.Maysa ficou sem palavras. Será possível que ele só pensa em sexo?- Theo!- Não posso fazer nada, a minha fome por você é maior.Ela correu os olhos para os lados, morrendo de medo dos criados escutarem. Se visse Catherine sacudindo as mãos feliz, ia querer sair correndo.- Tomou as vítimas vida?- Sim.- Que bom, hoje eu vou te devorar todinha.- Theo tome jeito, estamos na mesa de jantar.- Hum ? Lugar certo para pensar em comida.Não tinha jeito, ela nunca o vencia em uma discussão.No quarto ele a pegou de um jeito que Maysa nunca viu. O seu tigre faminto fez
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