Triste ela vagou pelas ruas e decidiu ir ao cemitério. Diante do túmulo da mãe chorou até se acalmar.Olhando em volta percebeu que o túmulo da mãe era o único que não foi pintado e decidiu cuidar disso pessoalmente. Saiu foi para casa e retornou com o material necessário.- Oi moça, precisa de ajuda?Um funcionário do cemitério ofereceu. E claro que esperava receber pelo trabalho.- Não, obrigada! Eu quero fazer isso eu mesma.- Eu entendo.O homem ficou observando.- Está tão ruim assim?Maysa perguntou sem entender o que o homem tanto olhava.- Não, está ótimo. Eu estou achando lindo o seu cuidado com o túmulo. Posso perguntar quem é?- Minha mãe.- Eu sinto muito. Deve ser difícil perder a mãe.- E sim, ela era tudo que eu tinha.O homem a consolou por um tempo e depois se foi.Maysa terminou era umas três horas da tarde e lembrou-se que não almoçou.Saiu para comer alguma coisa e aproveitou para comprar umas flores para o túmulo da mãe.Voltou e plantou as flores, quando terminou
Catherine sorriu e informou:- A mesa já está pronta Sr Theo.- Ótimo, vamos vida.Pegou a mão dela e a puxou para a sala de jantar sob o olhar feliz de Catherine. Era tão bom ver os jovens felizes.- Querido come devagar!Maysa se sente culpada por ele não ter comido nada o dia todo. Olhando para ele que sempre come com elegância, agora parecia um cão faminto.- Não se preocupe vida, daqui a pouco você me ajuda na digestão.Maysa ficou sem palavras. Será possível que ele só pensa em sexo?- Theo!- Não posso fazer nada, a minha fome por você é maior.Ela correu os olhos para os lados, morrendo de medo dos criados escutarem. Se visse Catherine sacudindo as mãos feliz, ia querer sair correndo.- Tomou as vítimas vida?- Sim.- Que bom, hoje eu vou te devorar todinha.- Theo tome jeito, estamos na mesa de jantar.- Hum ? Lugar certo para pensar em comida.Não tinha jeito, ela nunca o vencia em uma discussão.No quarto ele a pegou de um jeito que Maysa nunca viu. O seu tigre faminto fez
"Ele tem um espírito de mandão. A última palavra e sempre dele" Maysa pensou desanimada. Dos vários imóveis que visitaram, Ambos gostou de um em construção bem próximo a empresa. Era dez minutos a pé até lá e próximo a faculdade que Maysa estudou e pretende voltar a estudar. - Gostei desse Vida. - Então fechou. A localização é excelente. - Que bom que gostaram! O corretor de imóveis estava extasiado. - Qual unidade vocês se interessam ? Maysa queria um três quartos, já Theo queria a cobertura. - E muito grande para nós dois. - Vida, sempre teremos visitas e minha folgada irmãzinha pode vir e querer ficar meses com a gente. - Mesmo assim, só precisamos de um quarto, dois ficam disponíveis. - Um vai ser meu escritório. E você vai precisar de um para estudar. Como sempre, ele venceu. Ficaram com a cobertura de seis quartos. O corretor pediu os documentos para fazer o contrato e Maysa ficou esperando Theo dar a ele. - Vida dá a ele seus documentos. - Porque o meu? E você qu
Maysa estava vermelha de vergonha e de raiva. Saiu da sala direto para o carro e não o esperou passar pelo caixa. Theo entrou no carro bufando. - Porque não me esperou? - Cansei de passar vergonha. O que deu em você? - Que homem deixa outro homem pegar na bunda de sua mulher? - Theo você está demais. - Eu estou demais? Você estava doida para mostrar a bunda para aquele safado? Ela ficou sem palavras as lágrimas enchendo seus olhos. Sem entender porque ele a tratava assim. Pelo retrovisor ela olhou para Duarte que dirigia muito sério. Mas ele não era surdo e ela não sabia onde enfiar a cara. Sua vontade era dar uns bons tapas em Theo, mas sabia que não ia adiantar. - E bom saber que tipo de pessoa você acha que eu sou. - olhou para o motorista. - Sr Duarte pare o carro por favor. - Duarte vamos para casa. Theo mandou sem nem olhar para ela. Duarte não respondeu e foi direto para a mansão Montenegro e Maysa estava quase infartando de raiva. Permaneceram em silêncio por tod
Quando saiu foi direto para sua casa, tomou um banho e foi preparar o jantar, depois planejava ir direto para a cama.Tinha terminado de jantar e seu telefone estava tocando, era Theo.- Sr Montenegro o precisa?- Porque não chegou ainda? Estou te esperando a muito tempo.- Não vou passar aí hoje, estou muito cansada. Desculpe esqueci de avisar.- Onde você está?- Acabei de chegar na casa de uma amiga. Vou passar a noite aqui.- Maysa é melhor você vir para cá agora ou vai arcar com as consequências.- Sr Montenegro não estou no meu horário de trabalho, então não tenho que te dar satisfação.- Maysa...Ela escutou a voz alterada dele antes de desligar o telefone.Para não atender de novo, desligou o aparelho e foi dormir.Deitou na cama e chorou, porque tinha que se apaixonar por um homem tão complicado? De repente sentiu falta da mãe, das conversas e até o dia em que contou de sua paixão por Theo.E foi nesse dia que ela falou do seu pai com as lágrimas descendo.- Filha não se ilud
Ficaram quietos abraçados, cada um perdido em seus pensamentos. Quando desceram de mãos dadas para o café, ninguém entendeu nada.Maysa chegou no trabalho antes de Theo e foi direto para sua mesa, o clima ainda era de cautela.Theo chegou muito depois e bem humorado. Todos ficam chocados ao ver a marca em seu rosto e ele bem disposto e sorridente.- Aposto que é mulher!- Quem se atreveria a fazer isso com o Sr Montenegro?- E o amor meu bem. Pelo jeito a noite dele foi quente.Letícia levantou a cabeça e bradou seria.- O clima de ontem estava bem melhor para trabalhar. Vou informar ao chefe como foi bom o rendimento ontem e hoje parece que não vai render nada.Imediatamente os teclados começaram a cantar.Theo voltou do almoço e já estava sendo aguardando pelo representante dos hotéis que estavam atendendo. O homem se assustou com as marcas de dedos em seu rosto.- Sr Montenegro o que aconteceu?Com um sorriso mais brilhante que o sol ele piscou e disse.- Minha gatinha curti dar ta
Theo sentou puxando Maysa para seu lado e passou o braço pelo seu ombro.- Devia ter trago a mamãe.- Ela está em uma convenção na Europa. Volta em uns vinte dias.- Eu vou subir e tomar um banho antes do jantar.- Vai lá vida.Theo deu um selinho nela que ficou vermelha na hora.- Com licença Sr Montenegro.- Me chama de kalel Maysa.- Tudo bem. Sr kalel. Com licença.Maysa subiu as escadas com as pernas bambas. Ao mesmo tempo pensando em como era bonito e elegante seu sogro e Theo era a cara dele.Tomou um rápido banho e saiu enrolada na toalha. Quase gritou ao ser envolvida pelos longos braços de Theo.- Quer me matar de susto?- Está assustada por que? Esse é o nosso quarto, quem mais poderia ser?- Eu estava distraída.- Eu vejo. Está nervosa?- Muito!- Relaxa, ele não morde.- E se ele não gostar de mim? Se não achar que sou apropriada para você?- Vida ele já gostou de você.- Como sabe?- Me mandou subir e te acalmar.- Sério?- Sim, acho que ele quer que eu faça amor com voc
Nem ela sabia porque, mas odiova quando se referia a ela como sua mulher.- Não? O que você é então?A porta se abriu e Kalel entrou." Nossa! Por pouco ele não pega a gente aos beijos"- Sr Montenegro como está?- Bem, e por aqui está tudo bem?- Tudo Perfeito. Theo se for só isso já vou indo.Lançou um olhar feio para ele antes de se retirarKalel veio a Chicago preocupado com a segurança do filho. O pedido para enviar os homens de Hudd o deixou alerta. Por fim compreendeu que a preocupação de Theo era Maysa, a mulher por quem se apaixonou.No entanto ficou satisfeito com a preocupação do filho, no passado tanto sua mãe como Anna ( O Dilema de Anna), foram salvas pelos homens de Bem e Jeff Hudd. Os irmãos realmente eram destaques na proteção de pessoas.Mas, todos na empresa estava apavorada com sua chegada, já que raramente aparecia depois de abrir a sede em NY. Como já havia cumprindo seu intento era hora de voltar para NY..- Theo retorno amanhã para NY. Quero ter um tempo livre