Todos os capítulos do Doutor Eduardo : Capítulo 21 - Capítulo 30
30 chapters
Capítulo 21
Anne,Enquanto eu dormia em meu quarto, fui despertada pelo som distante de vozes exaltadas vindas da sala. Curiosa e preocupada, me levanto da cama e me aproximei para investigar a origem da confusão. À medida que me aproximava, pude distinguir claramente as vozes de Eduardo e Beto, ambos em um tom cheio de raiva.Ao chegar na sala, me deparei com uma cena tensa. Beto, com os punhos cerrados e o rosto contorcido de fúria, encarava Eduardo com um olhar desafiador. Já o Eduardo, mantinha uma postura defensiva, os músculos tensos e os olhos fixos no Beto. O ambiente estava carregado de tensão, como se estivesse prestes a explodir a qualquer momento.A sala da minha casa, que normalmente é calma, transformou-se em um ringue improvisado, onde dois vamos de brigas estavam prestes a de matarem a qualquer momento. Então intervir perguntando: — O que está acontecendo aqui?— Anne, mande ele ir embora, que ousadia desse cara ficar aqui na sua casa? — O Beto fala e Eduardo começa andar risada.
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Capítulo 22
Eduardo,Espero ela me responder, e enquanto ela não responde, vou beijando esse pescocinho gostoso que ela tem. Seu perfume me deixa embriagado, louco para morder.— Vai morar comigo, Anne.— Vou... — Puxo minha cabeça para trás para olhar nos olhos dela para ver se é verdade. — Só depois do casamento. Namorados não moram juntos.— Não se dá um doce a uma criança para depois tirar. Você é só mal.— Não sou. Precisamos dormir doutor, só tempos poucas horas para descansar e voltar para o hospital.— Ok, então dorme comigo, não vou deixar a minha namorada voltar para casa dela morrendo de sono. Olha, nunca tive uma namorada, você vai ter que me ensinar como é.— Nunca namorou? Porque você é assim?— Depois te conto, agora vamos dormir.Levo ela até o meu quarto, e ela se deita bem do lado que eu durmo olho para ela, e ela nem parece perceber. Bom, eu chamei ela para dormir comigo, não vai ter outro jeito. Me deito do outro lado, mas parece que a posição para dormir não vem.— A cama est
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Capítulo 23
Anne,Meu corpo todo está trêmulo, já até ouvir falar que um orgasmo faz isso com as pessoas, mais uma coisa é na teoria, e outra é na prática. Ele me abraça forte depois de parabenizar pelo orgasmo.— Eu... Eu— Vamos terminar o banho, e ir trabalhar.— Me ensina como fazer em você.— Agora não. — Ele fala beijando a minha boca em um selinho, e me empurra para fora do chuveiro. — Vou tomar meu banho, vai se trocar.Olho para trás sem entender nada e sigo para o quarto. Só não coloco a calcinha, pois estou com ela desde ontem, coloco só a minha roupa. Quando ele sai, peço para ele me levar na minha casa, para me trocar.— É bom pensar em deixar algumas roupas aqui, para quando você vim dormir, só se trocar.Ele fala enquanto ele se veste, e eu balanço a cabeça para ele. Saímos da casa dele e seguimos para a minha, e depois de trocada, seguimos para o hospital. Lá mesmo fizemos a nossa refeição antes de seguirmos para a ala infantil.Eduardo e eu vamos até a bebê que está com pneumonia
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Capítulo 24
Eduardo,— Eu? — Ela pergunta com os olhos cheios de lágrimas.— Você. Tudo que eu procurei em uma mulher, você tem. É bonita, gostosa, animada, autêntica, única, especial... Posso passar o dia todo falando o que você é.Ela sorri e me abraça mais forte. Foi difícil, mas agora ela é minha, só minha. E quem meter os olhos nela, eu furo os olhos, seja de quem for. É incrível como ela me faz sentir bem em estar com ela, e como eu quero a todo momento estar juntinho nesses momentos de carinho.Bom, dei um passo no banheiro hoje, levei ela ao orgasmo. Claro que morri de medo dela me xingar e sair correndo da minha casa, e nunca mais olhar para mim. Mas Anne tem curiosidade das coisas, o que me ajuda muito nessa parte.Estávamos no nosso momento love, quando alguém bate na porta e já entra. Ela desce da mesa, morrendo de vergonha, tenta disfarçar mandando eu passar no leito 60 e sai da minha sala. Mas, pô, quem veio até aqui foi logo o chefe da Pediatria.— Estão em algum caso romântico?—
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Capítulo 25
Anne,Olho para ele com incredulidade, sem acreditar em suas palavras. Se eles tivessem realmente realizado a autópsia, eles teriam me informado. O chefe do hospital viu o meu estado emocional, tenho certeza de que ele não arriscaria perder uma pediatra valiosa por causa de uma mentira. Ou será que ele arriscaria? A dúvida paira no ar, deixando-me ainda mais confusa e desconfiada.— Está blefando.— Não estou, termina com o Eduardo, que eu te entrego tudo.Observo Eduardo, cujos olhos suplicam para que eu não termine nosso relacionamento. No entanto, percebo que não é necessário terminar de fato, apenas preciso que Cláudio acredite que isso tenha acontecido. Uma estratégia para lidar com a situação sem causar mais danos emocionais.— Tenho que falar com ele a sós.— Não, termine agora, na frente de todos aqui.Observo ao redor e percebo que alguns acompanhantes saíram de seus quartos para testemunhar a situação. Sinto uma urgência crescente dentro de mim, pois sei que preciso obter e
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Capítulo 26
Anne,O turno acaba, e eu começo a organizar as coisas para ir embora. Quando me levanto da minha cadeira, o Eduardo se aproxima de mim, e fica do meu lado. Hele pega a bolsa dela, e sai dando tchau para nós dois.— Vamos para casa, querida?— Não, já dormi lá ontem, hoje vou pra minha casa.— Mas eu não posso dormir na sua casa, porque a noite você vai trabalhar.— Então, cada um na sua casa?— Nem pensar, vou dormir com você na sua, e quando você for trabalhar, eu vou para a minha, e de manhã te pego para tomar café.Sorrio, pois ele tem uma conta para acertar comigo. Não sou de comer muito, mas vou fazer ele gastar bastante, para compensar o que ele me fez gastar da última vez. Seguimos para o carro, e nos encontramos na minha casa. Ele desce e vai até o porta-malas, e tira um saco transparente, que tem a roupa dele lá.— Sabia que vinha para minha casa?— Não, eu sempre deixo roupas reservas no meu carro, caso ocorra algum imprevisto. Se você fizesse isso, seria mais prático para
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Capítulo 27
Eduardo, Contra gosto, vou pra minha casa, enquanto vejo ela indo para o trabalho. Queria tanto poder ficar mais com ela. Mas entendi o recado que ela me deu, sobre namoro não ser casamento. Vou cobrar menos dela, antes que ele me deixe sozinho. Como dormir a noite toda, resolvo assitir um filme. Mas antes, tomo um banho, e fico só de samba canção, e me largo no meu sofá. Coloco um filme de ação, e assisto. Até que escuto uma buzina insistente na rua, sei que não é para mim, pois aqui nessa cidade, ainda não fiz amizade com ninguém. Não ao ponto de vir aqui na minha casa. Mas a buzina não para, e começa a me incomodar, porque está atrapalhando se eu assistir o filme. Me levanto para mandar ir para o inferno, mas quando eu abro a porta, vejo o carro da Anne parado, e é ela que tá buzinando como uma louca. Ela desce do carro, e fica olhando para mim, e eu sem entender nada. Será que ela foi demitida? Deus queira que sim. — O que aconteceu? — Eu tô doente, será que o doutor pode
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capítulo 28
Anne, Nem sei o que deu em mim, mas sabe quando você pensa, vai doer de qualquer jeito, então que seja de uma vez? Foi assim, fui com a cara e a coragem e sentei. Mas quase perdi os sentidos, fiquei até tonta pela dor. Não sei se é porque ele é grande, ou porque eu sou virgem, mas que a dor parecia que estava me cortando no meio, isso estava. Ele não se mexe, fica parado comigo apertando ele. Mas com o tempoz a dor vai diminuindo, e ficando apenas um incômodo. Eduardo: — Se você se sentir a vontade, pode subir e descer, ou ir para frente e para trás. Hoje você dita as regras. Mas só hoje Anne: — Me ajuda, eu não sei como fazer isso. — Ele estava com a mão na minha cintura, mãe começa a descer lentamente até a minha bunda. Ele segura com as mãos uma de cada lado, e vai subindo devagar, e depois descendo. Faz isso até eu me acostumar, e depois eu faço sozinha. A dor e o incomodo vai dando lugar para uma cosquinha, uma coisa estranha. Estranha, mas boa, e eu acelero um pouco mais. S
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Capítulo 29
Anne,Ele para de falar e fica olhando perdido para o chão. Talvez seja demais para ele falar para mim o que aconteceu, mas acho que juntos nós dois termos consciência do que aconteceu com o outro no passado, pois só assim a relação dará certo.— O que foi que você viu lá, Eduardo? Me conta, eu preciso saber. — Ele respira fundo e olha para mim, cria coragem e continua.— Ela saindo do escritório com um homem de mãos dadas. Queria descer do carro, brigar com ela, quebrar a cara dele, e pegar ela nos braços e levar para casa. Mas me controlei, esperei para ver até onde os dois iam. Ele a levou até um restaurante, de luxo, coisa que eu jamais poderia pagar para ela. E foi aí que eu entendi que ela queria o luxo e não um amor.— Eita, te trocou pelo chefe dela? — Ele balança a cabeça concordando, dando um sorriso de lado. — E você não falou nada, não entrou lá para dar na cara dos dois? Você é muito calmo.— Eu queria ver até onde os dois iam. Fora que eu não sou um homem violento, eu j
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Capítulo 30
Anne,— Não precisa ficar preocupada. Todos os meses faço exame de sangue, e todo ano de próstata. Não quero morrer antes do tempo certo, e agora, principalmente, não quero morrer antes de me casar com você, doutora Anne.Solto um suspiro e ele começa a dar risada, depois esboça um sorriso safado, e eu fico parada no tempo. Se casar comigo? Será que ele realmente quer isso? Um pegador geral ficando preso a uma pessoa só, será que vai dar certo?— Não se assuste, por favor. Sabe, Anne, você é linda, gostosa e sensual. Mas também é respeitosa e violenta quando alguém tenta algo com você. Sei que você é totalmente diferente de todas as mulheres, pois você se guardou todos esses anos. E porra, 30 anos sendo virgem, não é qualquer pessoa que consegue isso não.— Foi uma escolha minha, e também não tive tempo para namorar. A medicina acabou comigo. Fora que depois do acidente, eu fiquei tão aérea, que nem prestei atenção nisso. Só queria trabalhar e pagar minhas contas.— Sim, e trabalhado
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