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Todos os capítulos do O FAVOR DO CEO À ASSISTENTE VIRGEM: Capítulo 181 - Capítulo 190
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179. OS PREPARATIVOS
Enquanto a abraça, diz-lhe que ela a tinha salvado. Tinha-a trazido para a cidade e apoiado na universidade. Graças a ela tinha escapado das garras dos seus pais e da sua irmã.—Sim, salvaste-me, avó. Ao não pores a fábrica em nome do pai, por medo de a perder, deixaram-me em paz. Salvaste-me, avó, salvaste-me! —e desata a chorar abraçada à idosa, enchendo-a de beijos.A avó aperta-a com força, emocionada ao ouvir as palavras da neta. A porta abre-se de rompante para deixar entrar uma Nadia estouvada, seguida pela mãe com o bebé.—Como assim casas-te hoje e eu não sei de nada? —pergunta no seu tom trocista—. Não tenho um vestido decente, e sou a tua dama de honor principal! Não aceitarei mais ninguém, esse lugar ninguém mo vai tirar!—Olá, Nadia. Foi só há uma hora que disse que sim
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180. A DECISÃO FOI TOMADA
A senhora Aurora dirige-se ao rés-do-chão, onde fica o quarto da avó Gisela. Ao chegar, ouve risos e alegria. Bate suavemente e Camelia abre.—Filha, desculpa interromper, mas acho que se não fores ver o teu noivo, ele não vai dormir e precisa muito —pede-lhe com suavidade.Camelia assusta-se de imediato perguntando se ele se sente mal. A senhora Aurora apressa-se a negar, mas lembra-lhe que ele ainda não recuperou totalmente e com tanta agitação, ficou muito cansado. Com carinho pede-lhe que vá vê-lo um momento. Depois deverá voltar para experimentar o vestido de noiva, já os trouxeram e espera que goste de algum.—Não se preocupe, sei que as suas noras e a senhora têm bom gosto, algum me servirá
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181. OS SEGREDOS DE MAILEN
Com dedos trémulos, marca novamente o número do banco. A espera do toque de chamada parece-lhe eterna enquanto a sua mente repassa freneticamente cada documento assinado, cada acordo selado, cada funcionário comprado. Em algum lugar tinha de estar o erro, e ela ia encontrá-lo.—Tem de ser um erro —repete como um mantra, tentando convencer-se a si própria—. Simplesmente tem de ser.—Senhor Dubois, sou a Mailen novamente —a sua voz, habitualmente controlada, trai um tom de desespero—. Preciso que me confirme... é verdade que uma ordem judicial congelou todas as minhas contas?—Com efeito, senhora —a voz do diretor do banco soa com formalidade profissional—. Tenho a ordem judicial à minha frente. Posso enviá-la de imediato se desejar.—Por favor, faça isso —exige com um fio de voz—. Preciso de ver com os meus próprios ol
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182.  QUANDO O CAÇADOR SE TORNA A PRESA
Mailen olha-o com fúria ardendo nos seus olhos esmeralda. Ela, uma mulher que conseguiu quase tudo na vida pela sua beleza extraordinária, não pode suportar que Ariel Rhys resista aos seus encantos. Habituada a manipular homens à sua vontade, enfrenta-o com total desdém.—A sua parte? —exclama indignada—. Foi um fracasso total! Ariel e Camelia continuam juntos, e agora alguém veio contra mim aqui no meu próprio país! —Aproxima-se dele de forma ameaçadora, seu corpo tenso pela ira—. Acha que vou pagar-lhe depois disso?Manuel recua um passo, mas mantém seu sorriso trocista. Não pode negar que Mailen é uma mulher lindíssima que, ao seu gosto, precisaria ser educada. Mas agora não é momento para fazer esse trabalho, lembra a si próprio. Por aliar-se com ela, foi descoberto, perseguem-no também e precisa de dinheiro para desaparec
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183.  O VESTIDO DE SONHO
Com delicadeza, Camelia desenreda-se do abraço de Ariel, contendo a respiração para não perturbá-lo. Observa-o dormir placidamente, seu peito subindo e descendo com cada respiração tranquila. Uma onda de ternura invade-a enquanto contempla seu rosto sereno, ainda maravilhada com a ideia de que em poucas horas será seu marido. Com dedos suaves, afasta algumas mechas rebeldes da sua testa, permitindo-se memorizar cada detalhe das suas feições. Inclina-se e deposita um beijo leve como uma pluma sobre seus lábios, temendo quebrar seu descanso. Ao levantar-se e dirigir-se à porta, encontra-se com o doutor Félix no umbral.—Olá doutor —sussurra, levando instintivamente um dedo aos lábios—. Acabou de adormecer.—Não te preocupes —responde ele no mesmo tom baixo—. Só vou colocar-lhe o soro para mantê-lo nutrido. Vai descan
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184. DESPERTAR DE UM SONHO
Camelia olha para o seu reflexo no espelho com uma mistura de emoções contraditórias. O vestido, embora lindo, cai solto sobre a sua figura, lembrando-lhe dolorosamente o quanto emagreceu nos últimos meses. Os seus olhos nublam-se por um momento, pensando em todas as noites de insônia e preocupação que a trouxeram até este ponto.—Claro que sim, vem cá, deixa-me fechá-lo —diz a funcionária com voz tranquilizadora—. Como a sua avó não sabia o seu tamanho, fizemos um fecho que se ajusta. Diga-me onde sente que está bom?A funcionária explica-lhe enquanto aperta uns cordões na parte de trás do vestido, que acabam por ajustá-lo completamente ao esbelto corpo de Camelia, que sorri feliz. Gira uma e outra vez olhando-se como se não pudesse acreditar, parece-lhe estar a sonhar, tudo tem sido de uma maneira única no seu relaci
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185. UM ACONTECIMENTO INESPERADO
Meia hora antes...A mansão Rhys fervilhava de atividade. No jardim, um exército de trabalhadores montava o altar sob um dossel de flores brancas, enquanto outros corriam de um lado para outro com cadeiras e mesas. O tilintar de taças e louças misturava-se com as ordens dos organizadores e o vai e vem do pessoal de serviço.De repente, o chiado de pneus sobre a gravilha do caminho principal cortou a sinfonia de preparativos. Um carro preto derrapou em frente à entrada principal, e dele desceram precipitadamente dois homens de fato: o advogado Oliver e o advogado da família Rhys, ambos com expressões sombrias que contrastavam com o ambiente festivo.—Precisamos ver o Ariel! É urgente! —gritou Oliver enquanto subia os degraus de mármore de dois em dois, com a gravata torta e uma pasta apertada contra o peito como se contivesse explosivos.O mordomo mal teve tempo de abrir a porta qu
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186. PRESO POR ESTRANHOS
Mailen chama todos os que acredita que podem ajudá-la a resolver o mal-entendido com seu dinheiro. Ela amava seu marido e seria incapaz de lhe fazer mal. Manuel a ouvia; quanto mais ela se defendia, mais culpada ele a via. Nesse momento, a porta se abre violentamente e alguns militares entram, jogam-nos no chão e os algemam.—Soltem-me, malditos! —gritava Mailen enquanto era conduzida—. Vocês não sabem com quem estão se metendo? Eu não fiz nada, nada!—Não, querida, é você quem não sabe quem somos nós —responde um com o rosto pintado de preto.Manuel, por sua vez, se dedica a contar tudo sem parar e a culpar Mailen. No entanto, um guarda próximo lhe dá um forte golpe na cabeça que o faz desmaiar.—Falava muito, chefe —diz diante do olhar do guarda.Os carros saem em alta velocidade, abandonam a cidade, embarcam em um avi&a
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187. O DESPERTAR DE UM SONHO
Na casa dos Rhys, Ariel clamava aterrorizado por ajuda de todos. Félix permanecia ao seu lado, temendo que o estado de seu amigo piorasse. Seu olhar se dirigiu ao advogado Oliver, que negava com a cabeça, visivelmente derrotado. Os braços da senhora Aurora apertavam o corpo trêmulo de seu pequeno filho, sem saber o que mais fazer.—Vocês têm que me ajudar, têm que me ajudar! —repetia Ariel sem parar, em um estado de comoção que partia o coração de todos.—Nós vamos ajudar, nós vamos ajudar, acalma-te, Ariel, acalma-te —pedia sua mãe, tentando tranquilizar o filho.Ariel chorava desconsoladamente nos braços da mãe, enquanto ela não parava de acariciá-lo e assegurar que tudo se resolveria. Oliver se aproximou, colocando uma mão no ombro de Ariel e pedindo que ele se acalmasse. Eles precisavam saber algumas coisas que ap
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188. O SONHO ACABOU
Camelia começa a andar novamente pelos caminhos do jardim, procurando a saída sem encontrá-la. Todos os caminhos que ela toma a levam de volta à fonte central uma e outra vez. Ariel a segue, esquecendo que se sentia mal; naquele momento, o único que lhe interessa é que ela não o deixe, que o entenda.—Que loucuras são essas que você diz, Camelia? —pergunta Ariel—. Você precisa me ouvir, por favor. Dissemos que falaríamos sobre tudo. Eu não estou te enganando, não fiz isso até agora e nunca farei. Juro por Deus que não sabia! Não sei como ela conseguiu me fazer assinar isso.Ele falava sem parar de segui-la por todo o jardim, enquanto ela girava pelos caminhos, desesperada para escapar. As lágrimas rolavam por suas bochechas, sentindo que o mundo desmoronava ao seu redor. O longo véu se arrastava atrás dela, enquanto a cauda do
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