186. PRESO POR ESTRANHOS

Mailen chama todos os que acredita que podem ajudá-la a resolver o mal-entendido com seu dinheiro. Ela amava seu marido e seria incapaz de lhe fazer mal. Manuel a ouvia; quanto mais ela se defendia, mais culpada ele a via. Nesse momento, a porta se abre violentamente e alguns militares entram, jogam-nos no chão e os algemam.

—Soltem-me, malditos! —gritava Mailen enquanto era conduzida—. Vocês não sabem com quem estão se metendo? Eu não fiz nada, nada!

—Não, querida, é você quem não sabe quem somos nós —responde um com o rosto pintado de preto.

Manuel, por sua vez, se dedica a contar tudo sem parar e a culpar Mailen. No entanto, um guarda próximo lhe dá um forte golpe na cabeça que o faz desmaiar.

—Falava muito, chefe —diz diante do olhar do guarda.

Os carros saem em alta velocidade, abandonam a cidade, embarcam em um avi&a
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