Todos os capítulos do O Contrato - Regazza: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Capítulo 62
LizA claridade em cima de mim me despertou. Podia ver que o sol estava lindo lá fora, e lembrei da conversa que tive com o Henry. Peguei meu celular para ver se ele tinha me respondido, mas seguia sem resposta.Porém, tinha uma mensagem da Sam.[Sam, hoje às 8h]: Amiga, mudança de planos. Daqui meia hora passo para te buscar, temos SPA hoje.Levantei e fiz minha higiene pessoal, além de colocar um vestido amarelo todo solto.Preparei o meu café, e assim que me sentei para apreciá-lo me lembrei da última vez que havia falado com Sandra e o Petter, que em breve estariam na Itália. Sandra se ofereceu pra ficar comigo, independente da minha decisão, sai do meu devaneio quando a campainha tocou. Achei estranho, já que ninguém tinha me ligado da portaria para liberar. Assim que abri a porta, o porteiro me entregou um buquê de cravos amarelos.— Grazie [Obrigada]! — Essa era uma das poucas palavras que eu sabia falar em italiano. Ele apenas sorriu e saiu.Tinha um cartão.
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Capítulo 63
HenryDepois que decidi me afastar da Liz, fiquei com um buraco no meu peito. Eu estava evitando-a a todo momento, por mais que o meu corpo pedisse o contrário. Ela não estava morando muito longe, e teve um dia que fiquei tentado em ir visitá-la. Precisava de um pretexto, então pensei em fazer um acordo em que ela desistia do divórcio e eu deixava ela me ajudar a comandar a máfia, já que aquilo era tudo o que ela desejava.Fiquei receoso no dia que fui ao apartamento dela e vi o Patrick lá, pois imaginava que estava tramando alguma coisa.Precisava manter ela longe de mim e dele, não queria que ela sofresse mais do que já estava sofrendo.Eu já sabia que ela tinha conhecido um advogado, e ele até que era bem de vida, com uma ficha impecável, tirando a sua ex-esposa, que infernizou a sua vida. Pesquisei tudo sobre ele, então seria justo eu sair do caminho deles e deixá-los aproveitarem.Só que tudo mudou no dia em que fui à casa dela com a proposta e ele estava lá. Ela encontrava-se d
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Capítulo 64
*** Liz ***Bebemos vinho e iniciamos uma conversa sobre coisas aleatórias. Percebi que Martin não tirava seus olhos de cima de mim, e toda vez que olhava para o Henry, ele estava me fuzilando.— O jantar já está servido! — Morgana falou, aparecendo na entrada da sala.Ela era a governanta e tinha os cabelos grisalhos e a pele negra. Era baixinha e possuía cara de brava, mas era só a cara, pois era um amor. Se eu pudesse, levava ela e a Sandra para morarem comigo.Seguimos em direção à sala de jantar, com Sam e Hendrick indo na frente, seguidos do senhor Rodolfo, da Ana, do Pedro, da loira siliconada, do Martin e do Henry logo atrás de mim. Fiquei surpresa por ele não tentar nenhuma gracinha.Após poucos minutos, o prato de entrada foi servido. Eram canapés em uma base com pão torrado, uma geleia vermelha e um creme branco que eu não sabia bem o que era.Fiquei entretida ao ver como a Sam e Hendrick se tratavam. Eles realmente estavam apaixonados, e fiquei muito feliz por eles. Daqui
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Capítulo 65
LizApós um tempo, Henry sumiu com a tal da Mandy, e Pedro e Ana voltaram para o hotel que estavam hospedados.Eu estava na cozinha com a Sam, guardando as taças, e o Hendrick conversava com o Martin na sala.— Vai me contar o que aconteceu no banheiro? — Merda, Sam! — falei num tom de brincadeira. — Achei que você já tinha esquecido. — Ela riu.— Fala!— Eu quero a metade da máfia...— Por quê?— Eu não sei. — Respirei fundo. — Na verdade, sabia sim, eu quero dar o troco nele.— Mas você não sabe o que fazer, e nem ao menos administrar essas coisas. — Eu sabia que era verdade. — E olha que quase te mataram, e ainda nem sabemos o motivo disso...— Eu sei, eu sei! — rebati, impaciente.— E se você morrer? E se fizerem alguma emboscada? Ou se... se... — começou a falar sem parar.— Fique calma. — A abracei. — Pensei em contratar alguém para me ajudar.— Sabe que eles não vão aceitar qualquer um, né?! E o que isso tem a ver com o que aconteceu no banheiro?— Tirando que ele me deu um or
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Capítulo 66
LizEra quase nove da manhã quando acordei. Hoje era a despedida de solteira da Sam e tinha que ajudá-la nos preparativos finais.Ergui-me, fiz minha higiene pessoal, vesti um short jeans preto, uma regata rosa e um Keds preto. Enquanto passei meu café, fiz umas torradas e preparei um bolo de caneca.Sentei no sofá e apreciei o meu café da manhã, aproveitando a vista da janela da sala.Fiquei pensando na proposta do Henry, no Martin e no quanto ele estava me fazendo bem...Também pensei na morte dos meus pais, se realmente foi proposital ou sei lá o quê.Não sabia exatamente em quem confiar, e sentia saudades da minha antiga vida.Saí do meu devaneio quando a campainha tocou. Achei estranho, pois o porteiro não me avisou nada.Fui até a porta, e quando abri era o Patrick. Pela primeira vez, ele estava todo despojado. Das outras vezes em que eu o vi, ele sempre usava terno, mas agora vestia um calção de pano mole, marrom, e uma camiseta florida com o fundo branco, além de sandálias ma
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Capítulo 67
Liz— Olha, Henry... — Olhou-me e sentou no lugar que eu tinha indicado. — Você veio aqui para conversar comigo ou para interrogar meus convidados?— Precisamos conversar! — Fitou-me.— Que bom! — Dei um meio sorriso para o Henry. — Antes vamos terminar o nosso café — disse, voltando a olhar o Patrick, que estava mais branco que uma folha de papel.— Preciso ir, Liz, tenho alguns assuntos pra resolver! — Pegou o celular do bolso e encarou o visor.Tinha certeza de que ele estava mentindo, e que a presença do Henry o deixava nervoso.— Aconteceu alguma coisa?— Problemas no serviço.— Tudo bem, então. — Ele se levantou. — Te acompanho até a porta.— Não precisa.— Que isso, faço questão! — Henry segurou minha mão quando ameacei levantar, e lancei-lhe um olhar mortal.— Até a próxima — Patrick falou, indo em direção à porta.— Obrigada pela toscana — gritei antes que ele desaparecesse do meu campo de visão. — Quer café? — perguntei para o Henry, que apenas fez sinal negativo com a cabeç
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Capítulo 68
Liz— O que você me diz, Liz? — Ana perguntou ansiosa.Algumas horas atrás, Sam nos buscou de carro para vir ver como vai a decoração e mais algumas coisas.— O quê? — No mundo da lua de novo? — Ana riu. — Sobre os gogos boys, será que a Sam vai gostar?Sim, eu estava no mundo da lua, um que se chamava Henry McNight. Estava pensando sobre a sua proposta. Não sabia se devia aceitar, mas sabia que estava com saudades dos seus toques, carícias e da maneira como transávamos ou fazíamos amor. Ele era o meu estresse e minha calmaria ao mesmo tempo.Só queria que ele fosse menos confuso e mais verdadeiro. Tinha momentos que acreditava que ele me amava, já em outros não.— O que vocês estão cochichando? — Saí do meu transe quando a Sam chamou nossa atenção.Ela estava com a moça que faria a decoração, da despedida de solteira que acabou se tornando um chá de lingerie com gogos boys. Estávamos no salão onde iria acontecer a festa, e vimos que nos fundos dele foi montado um bar. Toda a decor
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Capítulo 69
LizApós uns minutos que os meninos foram embora, continuávamos nos divertindo no karaokê, mas agora só as garotas.July, que era prima da Sam, estava cantando Love On Top, Beyoncé, e estava chocada com o quanto a voz dela era muito linda.— Depois dela é a gente — Ana gritou, bem alegre. — Vamooooos! — Puxou-me pelo braço e fomos em direção ao palco.Ela tentou colocar outra música, e não sabia bem qual era. Não conseguia ler, só acabei descobrindo qual era quando começou a tocar. Era a Tutu, Camilo com Pedro Capó. Aquela música me lembrava de Nova Iorque, e eu e o Petter sempre cantávamos quando ele me levava para a faculdade.Depois do karaokê, Sam abriu seus presentes e tomamos mais algumas doses de tequila. A noite era maravilhosa. Já era quase uma da manhã quando decidimos ir embora, e precisava confessar que estava exausta.— Obrigada por tudo, meninas. — Sam nos abraçou, animada. — Nos vemos amanhã? — Ainda não sei. — Ela arqueou uma das suas sobrancelhas e colocou uma das m
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Capítulo 70
— Podemos falar de outras coisas. — Ele ficou me olhando por algum tempo.Liz— Como o quê?— Não sei, sua infância, ou, sei lá... — Ele riu. — Só sei que você dá aula de Direito Civil e é da máfia. Fora essas coisas, não sei mais nada sobre você — terminei de falar em um fôlego só, e começamos a comer.Após finalizarmos nosso jantar em silêncio, ele não tentou nenhuma gracinha.— Já está tarde — disse, tirando a mesa. Olhei no visor do meu celular e vi que eram quase 3h da manhã.— Pode deixar aí, amanhã eu limpo — comentei.— Liz, quem é o seu vizinho? — Ele franziu o cenho ao perguntar.— O Patrick.— Patrick?— Sim, o amigo do John e seu também. — O maxilar dele travou. — Aconte...— Não, pode deixar que eu termino — ele me interrompeu, e, em seguida, estendeu as mangas da camisa, preparando-se para lavar a louça. — Vá descansar para o seu almoço de amanhã. — Estava de costas para mim. — Ou melhor, de hoje.Como ele sabia?— Você podia ter ficado com a boca fechada e ter tornado
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Capítulo 71
Liz— Henry? — Mirou-me. — Faz amor comigo? — Pude ver o brilho em seus olhos com o meu pedido. Talvez eu esteja sendo fraca, ou até mesmo muito boba, mas precisava dele, precisava dos seus toques e dos seus beijos. Precisava senti-lo dentro de mim, e aquilo era tudo o que eu precisava e queria.— Eu te amo — falou, voltando a me beijar.Sua língua pedia passagem de uma forma rígida e urgente, e me deixei levar pelo seu beijo. Ele me segurou, me guiando em direção à minha cama, mas não me deixou sentar, eu continuava de pé.Henry depositou beijos em meu pescoço, e com apenas um movimento, tirou o meu vestido, jogando-o no chão. Naquele momento, parou, e ficou observando o meu corpo.— O que foi? — A maneira que ele me olhava me deixou sem graça.— É que... — Continuei a fitá-lo. — Essa lingerie ficou esplêndida no seu corpo! — disse aquilo e voltou a beijar o meu pescoço.Uma de suas mãos brincava com o meu seio por cima do sutiã, fazendo carinho em ambos, ao passo que a outra escorre
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