— Não dá para "ficar calmo" — num gesto exasperado, fez sinal de aspas com os dedos no ar. — Como você quer que eu fique CALMO, sabendo que meu filho estava lá naquele inferno de adega, tremendo de frio e… e, porra, você viu o que ele estava fazendo? — Ele parou, respirando com dificuldade, mas a raiva não diminuía. O rosto estava contorcido, os olhos arregalados. — E se eu não tivesse visto ele na câmera? Justine não queria ceder ao pânico também. O filho deles estava bem, isso era o mais importante, mas a fúria do marido parecia consumir o ambiente, tornando a sala irrespirável. — Eu sei, Kevin, eu sei. Eu também estou… — Ela tentou encontrar as palavras, mas ele a cortou novamente. — Sabe mesmo? — A pergunta saiu com um tom displicente. — O Bryan estava congelando, Justine! E você sabe o que me assusta? Que isso poderia ter sido muito pior. O senhor Harrison foi de um lado para o outro como um animal selvagem preso numa jaula. — Kevin, ele está bem! Sei que está com raiva e
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