— Você não viu para onde ele foi? — Kevin perguntou, com um leve tom de incredulidade na voz. Com o semblante fechado e irritado, ele a fitou por um momento. — Eu cobri os meus olhos com as minhas mãos — respondeu com rapidez. Diante da reação dele, as palavras soaram como um desaforo. — Que porra de brincadeira é essa? — Kevin não conseguiu se controlar e ele disparou a pergunta sem pensar nas consequências. — Onde está o meu filho? — Bryan deve ter se escondido em algum lugar da casa— retrucou Justine, tentando explicar. O rosto de Kevin ficou ainda mais fechado. Impulsivamente, ele deu as costas, dirigindo-se até o canto da sala onde o grande painel de câmeras de segurança estava instalado. Antes de tocar o botão, ele se virou rapidamente. — Onde vocês estavam? — A pergunta, carregada de ceticismo, foi direcionada a ela. — Na sala de estar! — Justine respondeu, enquanto caminhava até a mesa onde ele estava se preparando para verificar as gravações. Ela não teve a chanc
— Não dá para "ficar calmo" — num gesto exasperado, fez sinal de aspas com os dedos no ar. — Como você quer que eu fique CALMO, sabendo que meu filho estava lá naquele inferno de adega, tremendo de frio e… e, porra, você viu o que ele estava fazendo? — Ele parou, respirando com dificuldade, mas a raiva não diminuía. O rosto estava contorcido, os olhos arregalados. — E se eu não tivesse visto ele na câmera? Justine não queria ceder ao pânico também. O filho deles estava bem, isso era o mais importante, mas a fúria do marido parecia consumir o ambiente, tornando a sala irrespirável. — Eu sei, Kevin, eu sei. Eu também estou… — Ela tentou encontrar as palavras, mas ele a cortou novamente. — Sabe mesmo? — A pergunta saiu com um tom displicente. — O Bryan estava congelando, Justine! E você sabe o que me assusta? Que isso poderia ter sido muito pior. O senhor Harrison foi de um lado para o outro como um animal selvagem preso numa jaula. — Kevin, ele está bem! Sei que está com raiva e
No dia seguinte, Kevin chegou ao quarto e pediu para que Dona Laura preparasse o filho para sair com ele naquela tarde. Ele deu uma breve olhada para Justine, mas numa atitude displicente, virou-se para sair. Ultrajada com a indiferença do marido, Justine terminou de colocar os sapatos no filho e levantou-se. — Fique aqui com a vó Laura, já volto. — Após dizer isso para o filho, saiu do quarto. Equilibrando-se no salto alto, ela andou o mais depressa que podia para alcançar o marido. Ao vê-lo chegando no topo da escada, ela parou. — Kevin! — Chamou. No instante em que os seus ouvidos captaram a voz suave, ele pôs o pé no primeiro degrau, mas estagnou e virou levemente a cabeça para dar uma olhada sobre os ombros. — Seja breve! — A mandíbula estava apertada quando falava. Justine avançou mais alguns passos, derrotando a distância e ergueu o rosto para encarar o homem que aprumou em toda a sua altura. — Por que você não dormiu em nosso quarto ontem à noite? — Trabalhei até tarde
— Quero você só para mim! — Ele falou o tom inflexível. — Você me pertence. Entendeu? — Kevin olhou para a mulher que continuava com as pálpebras cerradas. — Abra os olhos! — Mandou.Justine não conseguia se libertar do fogo que a consumia. Ela abriu as pálpebras lentamente ao senti-lo, erguendo-a a cada estocada. Passou os braços no pescoço forte de Kevin e, logo, os lábios dele cobriam os seus novamente. Já não se importava com o que acontecia lá fora, apenas se rendia ao calor da língua que invadia a sua boca.Os dedos dele afundaram na pele macia de suas coxas nas vezes em que a levantava e puxava de volta contra a cintura dele.Ele baixou o rosto contra o decote em V e passou a língua no topo de seu seio. O senhor Harrison continuou a puxá-la para o seu colo enquanto sentia o bico de seu mamilo endurecido com as sugadas vorazes. As mãos apertavam suas nádegas com mais força. O gemido grave rompeu o silêncio daquela cabine ao empurrar mais fundo e abrir mais espaço em seu canal va
Depois que o Senhor Harrison se despiu, ele se deitou sobre a mulher totalmente nua. O seu corpo se arrepiou quando os lábios dele traçaram um caminho lento de seu pescoço para o contorno de suas mamas, onde passou a língua ao redor de seu mamilo e então chupou o bico.Delicadamente, ele tocou em sua cintura, virando-a de maneira que se deitasse de barriga para baixo. A mão habilidosa percorria por toda a extensão de suas costas enquanto os olhos dele a admiravam. Kevin se inclinou e lambeu a sua pele macia de cima para baixo.Justine mordiscou o lábio inferior no segundo em que ele enfiou um dedo e depois outro. A mão se movia enquanto em seu clitóris, conforme ele lambia a sua nádega direita.Ao retirar os dedos, ele deslizou a mão pelo interior de suas coxas para afastá-las e dar o espaço que necessitava. Deitando-se sobre o seu corpo, o senhor Harrison se moveu para cima e para baixo, pressionando o sexo nos grandes lábios e abrindo-a sem pressa.Por vezes, ele a possuía com vigor
A área super vip do estádio Santiago Bernabéu exalava sofisticação e grandiosidade. Kevin conduzia sua família pelos corredores impecáveis enquanto os seguranças terminavam uma varredura minuciosa na área VIP. O homem era conhecido por sua meticulosidade, e aquele evento representava mais do que um jogo de futebol para ele. Ao lado dele, a bela mulher caminhou graciosamente até chegar a um setor super VIP com bares, palcos e uma discoteca.Assim que a confirmação de segurança foi dada, a família entrou na área exclusiva. Após pegar o filho no colo, Kevin caminhou com postura altiva. O menino não escondia a animação de estar tão perto do que parecia ser um sonho.Curiosa, Justine olhou para os homens que bebiam e conversavam no bar e para algumas das senhoras que ostentavam joias no pescoço e diamantes nos dedos.— Quem são eles? — murmurou ela ao ouvido do marido, observando homens engravatados e mulheres cobertas de joias.— Meus sócios — respondeu ele com uma voz firme, sem desviar
Enciumado, Kevin deu uma golada em seu uísque sem gelo e bebericou um gole enquanto contraia os olhos para o homem que continuava parado ao lado de Justine.— Também está torcendo pelo Milan? — Enrico indagou ao menino.— Sim, o meu papai quer que o nosso time ganhe. — A criança disse inocentemente.— Não sabia que gostava de futebol… — fez o comentário, olhando para Enrico. — Desde pequeno, eu ia para o estádio com o meu pai e com o meu tio. — Enrico mencionou enquanto assistia ao jogo.No gramado, o jogador do Milan recebeu a bola e, de repente, todos ficaram apreensivos até que a bolsa sacudiu a rede.— Gooool! — Bryan levantou os bracinhos ao gritar junto a todos que comemoravam. — Foi gol do Milan, papai.— Eu vi, campeão! — Kevin deixou o copo de uísque na mesa e pegou o filho. — Você me traz sorte. — Abraçou Bryan.Ao lado do marido, Justine sorria, estava admirada com o entusiasmo do filho. Bryan sempre gostou de futebol, mas a mãe nunca pode levá-lo a um estádio para assistir
— Tio, eu já raptei o filho de Kevin. — Enrico avisou durante a chamada.Ele estava escondido em uma pequena despensa. Sobre o saco de farinha, Bryan dormia profundamente, alheio ao caos que sua ausência provocava lá fora. Quarenta minutos antes, Enrico tinha aproveitado a confusão gerada pelos homens que discutiam por causa do jogo. Tanto Kevin quanto os seus homens tentavam apartar a briga entre seus sócios italianos e os espanhóis que participaram da reunião.Ao entrar no banheiro feminino, pensou que seria mais difícil lidar com Justine, mas quando viu Bryan sozinho no banheiro feminino, usou um pano embebido num composto químico para fazer o garoto desmaiar. Com o menino nos braços, ele enfiou o pano do bolso no segundo em que deixou o banheiro.A briga ainda rolava quando ele passou por ali e foi direto para a cozinha, onde um faxineiro, subornado previamente, levou-o até a despensa atrás de uma estante e prometeu ajudá-lo a sair do restaurante sem ser notado. No entanto, cada m