Curtindo o Rio de Janeiro.
KESIA MESSINA Ao longo do jantar, Hugo vez ou outra encarava Fellipo com um olhar mortal. Fora isso, tudo transcorreu muito bem, como eu lembrava que era. Soube notícias do Valentim, o filho pródigo, querendo voltar para casa. O jovem descobriu que o mundo não é como ele imaginava. — Ai meu Deus! — um grito fino ecoou pela cozinha nos fazendo calar e olhar na direção da porta. Fran estava com a boca aberta fitando o Fellipo e eu. Fez uma pequena corrida e me abraçou. — Não acredito que você agarrou o ricaço. — Cochichou no meu ouvido. — Que saudade menina! — me abraçou de novo e ao Angelo, puxou outra cadeira, sentou-se para comer conosco. Depois de muito comer, conversamos, e Fellipo permanecia calado com a cara enfiada no celular, respondendo algumas poucas perguntas. Me assustei quando senti uma mão quente apertar minha coxa por debaixo da mesa. Olhei para ele que encarava de volta. — Nós vamos embora. —Anunciou, sua voz grossa e penetrante se sobrepôs sobre as outras.
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