Na manhã seguinte, Ademir apareceu novamente.Patrícia abriu a porta para ele:— Sr. Ademir.Ademir franziu ligeiramente a testa, não parecia muito surpreso.Ele olhou para dentro:— E a Karina, onde está?Patrícia apontou para o quarto:— Ela ainda está dormindo, não acordou ainda.Ademir acenou com a cabeça, demonstrando que entendia.Como sempre, ele entregou o café da manhã para Karina:— Não deixe a Karina dormir até tarde. Se o café esfriar, esquente antes de dar a ela, frio não tem o mesmo gosto, e dormir com o estômago vazio também não faz bem à saúde.— Entendido. — Patrícia pegou o café da manhã e, ainda assim, fez uma pergunta. — Sr. Ademir, o senhor quer entrar para sentar um pouco? Talvez a Karina acorde logo.— Não, obrigado. — Ademir deu um pequeno sorriso, balançando a cabeça. — Se eu entrar, a Karina não vai acordar.Karina a havia chamado de propósito, não apenas para quando Ademir viesse, mas também para usá-la como um obstáculo, para que não precisasse enfrentar Ade
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