CAPÍTULO 112 Maria Eduarda Duarte — Maria Eduarda, para de falar e me ouve, porra! Coloca na sua cabeça, que nenhuma mulher esteve aqui, que saco! — ele falou parecendo irritado, e eu já não sabia mais o que pensar. Veio me empurrando, me encostando na porta. — Então me diz, Maicon... por que você tem um quarto esquisito desses, escondido desse jeito, e porque a minha foto está ali, riscada na sua parede? — nossos olhares se encontraram. — Porque eu risquei, Maria Eduarda! — falou meio alto, esfregou os olhos, abaixou o tom — Vamos para o quarto, não quero conversar aqui. Você está nervosa, é melhor... — tentou me puxar novamente, não deixei. — Não enrola, quem está nervoso é você! Eu quero saber. Eu nem tenho aquela foto. Quando foi tirada? Você que tirou? — negou e cada vez eu entendia menos, então mesmo irritada, parei. Abaixei a cabeça, tentei ouvir, mas ele ergueu meu queixo, chegou bem perto. — Olha, eu vou explicar... depois que aconteceu tudo aquilo no rest
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