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CAPÍTULO 111

Maria Eduarda Duarte

Não é de hoje que me incomoda olhar para aquela porta dentro do nosso quarto, sem saber o que tem lá dentro.

Agora o Maicon foi liberado pelo Don para o trabalho, a nossa vida vai voltar ao normal, então vamos voltar exatamente onde paramos, ele não pode me negar.

Enquanto não consegui o que queria, não parei. Só que quando ele abriu aquele lugar e fechou a porta, fiquei um tanto perdida.

Ao entrar, notei um ambiente intimidador, com luz suave e indireta, tons pretos e roxos criando um clima misterioso. Havia lâmpadas no chão ou tipo de lanternas baixas com filtros coloridos projetando um brilho de baixo para cima na cor roxa.

As paredes eram acolchoadas ou revestidas em uns materiais estranhos que parecia um veludo... Era bonito, mas dava a impressão que servia como isolamento acústico.

Havia alguns espelhos, estrategicamente posicionados para refletir em cada canto. As cortinas pareciam muito pesadas, bloqueando qualquer luz qu
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