Estava em frente à casa, e meu coração já batia de forma desordenada. Era tão bom ter apenas a preocupação se ele me acharia bonita ou qualquer outra coisa boba, em vez dos meus problemas atuais. Ergui a mão para bater na porta, e, nesse instante, ele abriu. Estava com calça de moletom e seu peitoral à mostra, seu corpo atlético esculpido de academia, embora não fosse o caso. Me joguei nos braços dele, e ele me apertou contra seus músculos. Era um daqueles momentos em que desejava conforto, um colo, ou um lugar que me desse paz. Inspirei fundo, sentindo o cheiro almiscarado que me lembrava da primeira vez que estive em seus braços, o primeiro dia que cheguei em Acácias, quando não imaginava o quão confusa era minha vida. Ele me pegou no colo, me levando para dentro, e sentou-se comigo em seus braços no sofá. Sentia-me protegida, embora a verdade fosse outra; sabia que qualquer gatilho traria Edrick. — Olá. Tudo em ordem? — sussurrou ao pé do meu ouvido, com sua voz grave e forte
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